BLOG DO ADAIL

Conhecer a Deus é fundamento eterno de bem-aventurança - glória eterna. Não o conhecer é eterna perdição. Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica o caráter e a conduta. - Irmão Adail

"Ah, se pudéssemos ter mais fé num Salvador amoroso e vivo, e se pudéssemos abrir nossos corações o suficiente para receber mais do seu amor eterno, consumidor, constrangedor, penetrante; ah, se abríssemos nosos ouvidos para ouvir a doce voz do Noivo quando Ele sussura para nossas almas: "Levanta-te, meu amor, minha querida, venha, deixa as ilusões deste dia transitório. Ah, se sua voz arrebatadora pudesse alcançar nossos corações endurecidos para que tivéssemos sede e clamássemos por um relacionamento mais íntimo com o Salvador crucificado". - Pr. John Harper, que afundou com o TITANIC em 15.04.1912.

ATENÇÃO: O assento do escarnecedor pode ser muito elevado socialmente, todavia fica muito perto da porta do inferno, e logo ficará vazio.

"...prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). Como os crentes em Jesus podem viver com as malas prontas e prontos para partir? Não há mistério a este respeito; o bom senso nos deve indicar como fazê-lo. Estejamos inteiramente dedicados ao serviço de Cristo, todos os dias. Não vamos tocar no pecado com vara curta. Acertemos as contas com Deus. Vamos pensar em cada hora como uma dádiva de Deus para nós, para tirar dela o melhor proveito. Planejemos nossa vida, levando em conta setenta anos (Sl 90.10), entendendo que se o nosso tempo for menor do que esse prazo, isso não será uma privação injusta, mas uma promoção mais rápida. Vivamos no tempo presente; gozemos com alegria dos seus prazeres e abramos caminhos através de suas dores, contando com a companhia de Deus, sabendo que tanto os prazeres quanto as dores são passos na viagem para casa. Abramos toda a nossa vida para o Senhor e gastemos tempo conscientemente na companhia dEle, expondo-nos e correspondendo ao seu amor. Digamos a nós mesmos, com frequência, que a cada dia estamos mais perto. Lembremo-nos que o homem é imortal enquanto o seu trabalho não for realizado, e continuemos a realizar aquilo que sabemos ser a tarefa que Deus nos determinou para aqui e agora. Amém? - Irmão Adail

Uma única bomba devasta uma cidade, e o mundo está na era nuclear. Com a cisão de um átomo, temos um poder e uma força nunca vistos. Foguetes roncam no seu local de lançamento, e sua carga é despejada no espaço. Descobertas apenas imaginadas durante séculos são agora concretizadas à medida que começamos a explorar os confins do universo.

Vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Resta-nos procurar abrigo para mais tarde reunir aquilo que sobrou.

Poder, força, energia - observamos com admiração a exibição da natureza ou a obra do homem. Mas essas forças não se aproximam do poder de Deus onipotente. Criador de galáxias, átomos e leis naturais, o soberano Senhor reina sobre tudo o que existe e sempre será assim. Que tolice viver sem Ele, que estupidez correr e esconder-se de sua presença, e quão ridículo é desobedecer-lhe. Mas nós o fazemos. Desde o Éden estamos sempre à procura de sermos independentes de seu controle como se fôssemos deuses com o poder de controlar nosso próprio destino. E Ele tem permitido nossa rebelião. Mas, muito em breve, chegará o
DIA DO SENHOR.


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Erros Humanos


Qual é a sua reação quando alguém insinua que você fez algo errado? Você corrige o erro ou nega que precisa corrigí-lo? Na Bíblia, ou mais precisamente no livro de Gênesis, após Caim ter o seu sacrifício rejeitado, Deus lhe deu a chance de corrigir o seu erro e fazer uma nova tentativa. Deus até mesmo o encorajou a fazer isto. Mas Caim se recusou e o resto de sua vida é um exemplo assustador do que acontece com os que se recusam a admitir os erros. Da próxima vez que alguém insinuar que você está errado, faça uma profunda reflexão e escolha o caminho de Deus, não o de Caim.
A IMPORTÂNCIA DE ADMITIR OS ERROS
É próprio da natureza humana esconder seus pecados e ignorar seus erros. Mas como podemos aprender o certo se não reconhecemos o que fazemos? Para que serve um erro se não para nos ensinar uma lição? Mas para aprender com um erro, você precisa admití-lo, confessá-lo, analisá-lo e fazer mudanças para que não aconteça novamente. Todos cometemos enganos, mas somente os tolos os repetem.
A última vez que seu pai ou um amigo o reprovou, você ficou magoado, irado ou defensivo? Aprenda uma lição com Simão e sua reação ao que Pedro lhe disse. Simão exclamou: "Rogai vós por mim ao Senhor" [Atos 8.24]. Se você for repreendido por um grave erro, saiba que a correção é para o seu bem. Admita seu erro, arrependa-se depressa e peça oração.
COMO EVITAR ERROS TOLOS
É fácil olhar para trás e reconhecer quão ridículos foram nossos erros. Muito mais difícil é reconhecer os tolos planos enquantos os executamos, pois de alguma forma nos parecem apropriados. Para nos livrarmos de idéias tolas antes de tornarem-se atitudes impróprias é necessário eliminar nossos pensamentos e motivações errôneas.
ENCOBRIR OS ERROS AUMENTA OS PROBLEMAS
Quando fazemos declarações ridículas, é difícil admitir que erramos. Sustentar a palavra, só para salvar nossa pele, apenas complica a solução do problema. É preciso coragem para admitir um engano. É melhor do que insistir resolutamente em um erro
Frequentemente custa mais caro encobrir um erro do que admití-lo honestamente. Em vez de pactuar com um erro através de uma atitude defensiva, deve-se buscar o perdão e a reconciliação assim que se perceber o erro. Deste modo, a pessoa que errou poupará a si mesma e a outras de muitas dores e dificuldades.
LEMBRARMO-NOS DE NOSSO PASSADO NOS IMPEDE DE REPETIR ALGUNS ERROS
Devemos nos lembrar de nossa história para evitarmos repetir os nossos erros e servirmos melhor a Deus. Rever o nosso passado nos ajuda a entender como melhorar nosso comportamento. Esta atitude nos revela o padrão a ser seguido para o nosso crescimento espiritual. Aprenda com o seu passado de forma a se tornar o tipo de pessoa que Deus quer que você seja.
UM ERRO COMUM NO MEIO DOS CATÓLICOS
Muitos que têm uma Bíblia, a têm apenas como amuleto ou enfeite em seus lares. Mas Jesus - Aquele que vive - diz que é um grande erro não conhecer a Bíblia nem o poder de Deus [vide Mateus 22.29].
RECUSAR JESUS É O MAIOR ERRO QUE ALGUÉM PODE COMETER
Jesus Cristo é chamado "pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra" [1Pedro 2.8]. Alguns tropeçarão em Cristo porque o rejeitam ou recusam-se a crer que Ele seja quem afirma ser. Mas o Salmo 118.22 diz que "a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina", a parte mais importante da construção de Deus, a Igreja. Da mesma maneira, hoje, as pessoas que se recusam a crer em Jesus, cometem o maior engano de suas vidas. Tropeçaram naquele que poderia salvá-las e dar um significado às suas vidas, e caíram nas mãos de Deus para julgamento.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Desistir? Jamais

Perseverança, persistência, - o prêmio. Nunca foi prometido que a vida cristã seria um modo fácil de viver. Ao contrário, o apóstolo Paulo nos lembra constantemente que devemos ter um propósito e um plano porque os tempos são difíceis, e Satanás atacará. Mas nunca perseveramos sem a promessa de um prêmio - uma promessa que Deus guardará para cada um de nós, seus servos.
NUNCA DESISTA DE JESUS
O livramento de Deus nem sempre acontece no momento que desejamos. Deus havia prometido tirar o seu povo do Egito [Gen 15.16; 46.3-4]. Durante muito tempo, as pessoas esperaram o cumprimento desta promessa, mas Deus as resgatou quando chegou a hora certa. Deus conhece o melhor tempo para agir. Lembre-se disso quando pensar que Deus o esqueceu em suas dificuldades.
Confiar em Jesus nos bons momentos é louvável, mas confiar nEle durante as dificuldades testa os nossos limites, e exercita-nos a fé. Em suas lutas, grandes ou pequenas, confie que Deus está no controle, e que Ele tomará conta de você.
FAZER A VONTADE DE DEUS
Às vezes devemos desistir até de algo bom a fim de fazer a vontade de Deus. O dever especial de cada pessoa determina a disciplina e a abnegação que ela deve aceitar. Sem uma meta, a disciplina não é nada além de uma autopunição. Tendo a meta de agradar a Deus, nossa abnegação parecerá muito pequena quando comparada à recompensa eterna e imperecível que será nossa.
NÃO ABANDONE AS RECOMPENSAS ETERNA POR CAUSA DA DOR ATUAL
É fácil desfalecer e desistir. Todos nós enfrentamos problemas em nossos relacionamentos ou em nosso trabalho que nos levam a pensar em parar. Em vez de desistir ao ser alcançado pela perseguição, o apóstolo Paulo concentrou-se em sua força interior, que vinha do Espírito Santo. Não deixe que a fadiga, a dor ou a crítica lhe forcem a abandonar a obra de Deus. Renove seu compromisso em servir a Cristo. Não abandone sua recompensa eterna por causa da intensidade da dor que você está sentindo hoje. É a sua fraqueza que permite que o poder da ressurreição de Cristo lhe fortaleça a cada momento.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confiança em Deus

É difícil confiar em Deus quando nada parece acontecer, porém mais difícil ainda é conviver com as consequências de atitudes precipitadas. Amigo, resista à tentação de pensar que Deus se esqueceu de você. Tenha paciência e coragem para esperá-lo agir.
Algumas pessoas pensam que a fé em Deus é uma muleta para pessoas fracas que não podem vencer sozinhas. Mas Deus é realmente um escudo que nos protege quando estamos muito fracos para enfrentar certas provações, e Ele não deseja que permaneçamos fracos. O Senhor nos fortalece, protege e guia, a fim de enviar-nos de volta a um mundo perverso, para lutarmos a favor de seu Reino. Deus continua a trabalhar conosco, porque a pessoa mais forte na terra é infinitamente mais fraca que Deus e precisa da ajuda dEle.
CONFIAR EM DEUS COMO UMA SAÍDA PARA OS PROBLEMAS
Não é preciso muito de nós para Deus realizar o seu plano em nossas vidas. Enfocar nossos predicados humanos pode nos paralisar, pois há situações humanamente impossíveis, mas concentrar-se em Deus e seu poder nos faz aptos para encontrar a saída. Agora mesmo você talvez se sinta incapaz de vez através de seus problemas. Ore a Deus e confie que Ele tem a solução. Isto é tudo o que Ele precisa para começar o seu trabalho em você.
CONFIAR EM DEUS QUANDO NOS FALTA RECURSOS
É difícil confiarmos em Deus quando vemos nossos recursos se esgotarem. Ao enfrentar uma situação difícil, não permita que a impaciência o leve a desobedecer a Deus. Ao sabver qual é o desejo do Senhor, siga o seu plano e não se importe com suas consequências. Deus costuma usar a demora para testar a nossa obediência e paciência.
A VERDADEIRA CONFIANÇA TRAZ CONSISTÊNCIA DE CARÁTER
Você conhece pessoas que são influenciadas por qualquer moda ou idéia passageira? Elas são instáveis, por esta razão, não são confiáveis. O segredo da estabilidade é confiar em Deus, porque Ele nunca muda e não pode ser abalado pelas mudanças que ocorrem em nosso mundo. O Senhor é imutável e permanecerá para sempre, mas as modas, as idéias e nosso mundo não.
A PREOCUPAÇÃO AFETA A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS
Dedicar-se para planejar o amanhã é bom, porém preocupar-se excessivamente com o futuro é um desperdício. Às vezes é difícil estabelecer a diferença entre planejar e inquietar-se. O planejamento cuidadoso consiste em pensar sobre metas, métodos e programas, confiando na direção de Deus. Quando bem feito, o planejamento pode ajudar a aliviar a preocupação. Porém aqueles que ficam ansiosos são consumidos pelo temor e consideram difícil confiar em Deus. Deixam que seus planos interfiram em seu relacionamento com Deus. Não permita que as inquietações com o amanhã afetem seu relacionamento com Deus hoje.
COMO CONFIARMOS EM DEUS
Muitas vezes, as pessoas tentam proteger-se de seus temores, colocando sua fé em algo que elas mesmas fazem ou têm: boas obras, habilidades, inteligência, dinheiro ou bens materiais. Mas somente Deus pode salvar-nos de algo que verdadeiramente precisamos temer: a condenação eterna. Devemos crer em Deus, reconhecer a insuficiência de nossos esforços para obter a salvação, e pedir a Ele que faça a sua obra em nós. Quando Jesus falou a respeito dos incrédulos, referiu-se àqueles que o rejeitam ou que o ignoram completamente, não aos que têm dúvidas eventualmente.
O caminho para ser livre do pecado é confiar em Jesus Cristo, que remove todo o pecado. Devemos permanecer firmes na verdade das Boas Novas, colocando nossa confiança somente em Jesus Cristo para perdoar os nossos pecados, tornar-nos justos para com Deus e nos capacitar a viver conforme a sua preciosa vontade. Quando um juiz em um tribunal declara o acusado inocente, a pessoa é absolvida de todas as acusações. Legalmente, é como se nunca tivesse sido acusada. Quando Deus perdoa os nossos pecados, a nossa ficha se torna completamente limpa. Da perspectiva do Senhor, é como se nunca tivéssemos pecado. A solução de Deus está disponível para você. Não importa o que você tenha feito ou como tenha sido a sua vida, o perdão de Deus é para você.
CONFIANÇA DIANTE DA DESTRUIÇÃO TOTAL
O medo de as montanhas ou as cidades serem subitamente lançadas ao mar como resultado de um terremoto ou um tsunami, ou desintegrarem-se devido a uma explosão nuclear assombra muitas pessoas hoje. Mas nós como servos de Deus afirmamos que ainda que o mundo venha a ser abalado, não precisamos temer. Talvez pareça impossível considerar o fim do mundo sem ser consumido pelo medo, mas a Palavra de Deus é clara. Deus é o nosso refúgio e fortaleza mesmo em meio à destruição total. Deus não é somente um abrigo temporário; é o nosso refúgio eterno e pode dar-nos forças sob quaisquer circunstâncias.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Compromisso Com Deus

O simples compromisso do profeta Elias com Deus nos choca e nos desafia. Ele foi enviado para confrontar, não para confortar, e transmitiu a mensagem do Senhor a um rei que frequentemente rejeitava sua mensagem só porque ele a trazia. Elias desempenhou seu ministério somente para Deus e pagou por esta decisão, ao experimentar o isolamento como outros que também eram fiéis ao Senhor.
É interessante pensar nos incríveis milagres que Deus realizou através de Elias, mas faríamos bem em enfocar a comunhão que compartilhavam. Tudo o que aconteceu na vida de Elias começou com o mesmo milagre que está disponível a nós - ele respondeu ao dom de conhecer a Deus. Por exemplo, depois de Deus operar um milagre extraordinário através de Elias, ao derrotar os profetas de Baal, a rainha Jezabel retaliou, ao ameaçar a vida do profeta. E Elias fugiu. Ele se sentiu atemorizado, deprimido e abandonado. Apesar de Deus prover-lhe comida e abrigo no deserto, desejou morrer. Então o Senhor apresentou-lhe uma "exibição audiovisual" e uma mensagem que ele precisava ouvir. Elias testemunhou uma tempestade de vento, um terremoto e fogo. Mas Deus não estava em qualquer uma destas coisas poderosas. Antes, o Senhor mostrou sua presença com uma voz suave.
Elias, como nós, lutou contra seus sentimentos, mesmo depois desta confortante mensagem de Deus. Então o Senhor confrontou as emoções do profeta e ordenou-lhe que agisse. Deus instruiu Elias a respeito do que deveria fazer depois e lhe informou que parte de sua solidão estava baseada na ignorância: outros sete mil em Israel ainda se mantinham fiéis ao Senhor.
Até hoje, Deus frequentemente fala através do suave e do óbvio em vez de fazê-lo através do espetacular e do incomum. O Senhor tem tarefas para fazermos mesmo quando sentimos medo e fracasso. E Deus sempre tem mais recursos e pessoas do que sabemos. Embora possamos desejar realizar milagres incríveis para o Senhor, devemos, em vez disso, enfocar o desenvolvimento de nossa comunhão com Ele. O verdadeiro milagre da vida de Elias foi a sua amizade extremamente pessoal com Deus. E este milagre também está disponível a nós.
NÃO COMPROMETA SEU COMPROMISSO COM DEUS
Os crentes são muitas vezes persuadidos a obedecer às ordens de Deus apenas parcialmente, mas o compromisso e a obediência para com Deus não podem ser negociados. Em se tratando de obediência a Deus, o meio-termo não satisfaz.
DEUS QUER O NOSSO TOTAL COMPROMETIMENTO
Muitas pessoas têm dificuldades de assumir compromissos. São indecisas e receosas de assumir responsabilidades. O rei de Judá, Asa, e seu povo eram diferentes; declararam-se favoráveis a Deus. O juramento de fidelidade que fizeram foi marcado por confissões públicas e toques de trombetas (2Cron 15.14,15). Esse compromisso tão decisivo e sincero agradou a Deus e resultou em paz para a nação. Se você deseja a paz, procure ver se existe alguma área em que faltou estabelecer um compromisso total com Deus. Recebemos a paz como consequência da sincera dedicação de nossa vida a Deus.
A TENTAÇÃO NOS DESVIA DO COMPROMETIMENTO
Nós apreciamos os amigos que permanecem fiéis a seus compromissos, mas ficamos desapontados com quem fracassa, quebrando uma promessa. Deus se agradou quando seu povo obedeceu inicialmente, mas irou-se quando este se recusou a manter seu compromisso. As tentações nos distraem, desvia-nos da presença de Deus. Pense em seu compromisso de obedecer a Deus, e pergunte a si mesmo se tem permanecido verdadeiramente zeloso.
O QUE SIGNIFICA O VERDADEIRO COMPROMISSO COM JESUS
Devemos estar tão comprometidos em viver para Cristo, a ponto de "aborrecermos" a nossa própria vida. Isto não significa que devemos desejar morrer ou ser indiferentes ou destrutivos para com a vida que Deus nos deu, mas que é necessário estarmos prontos para morrer, se for necessário, a fim de glorificarmos a Cristo. Precisamos rejeitar nosso egoísmo, deixando de lado nosso esforço em obter vantagem, segurança e prazer, para servirmos a Deus de forma amorosa e livre. Abramos mão do controle de nossa vida, transferindo-o para Cristo, que traz vida eterna e genuína alegria
NOSSO COMPROMISSO COM JESUS DEVE SER TOTAL
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Jesus sempre se mostrou muito objetivo para com aqueles que queriam segui-lo. Constantemente, certificava-se de que os discípulos estavam cientes do custo desta decisão e de que nada reivindicariam para segui-lo. Como Filho de Deus, Jesus não hesitou em exigir completa lealdade. Nem mesmo o cuidado com a família deveria sobrepor-se à obediência a Deus. O desafio de Cristo obriga cada um a questionar-se sobre suas prioridades. A decisão de seguir a Jesus não deve ser adiada, embora outros interesses que exijam lealdade disputem a nossa atenção. Nada deve ser colocado acima do compromisso de viver completamente para Jesus.
O NOSSO COMPROMISSO DETERMINA NOSSO DESTINO NO REINO
Haverá muitas surpresas no Reino de Deus. Alguns que agora são menosprezados, lá serão muito honrados; algumas pessoas que são influentes neste mundo serão deixadas do lado de fora dos portões celestiais. Muitos dos "grandes" aos olhos de Deus são completamente ignoradas nesta terra, pois o que importa para Deus não é a popularidade, a posição social, a riqueza, a herança ou o poder que uma pessoa desfruta neste mundo, mas seu compromisso com Cristo.
Será que nossos valores estão de acordo com os padrões da Bíblia Sagrada? Coloque Deus em primeiro lugar, e você se unirá a pessoas do mundo inteiro que terão lugar garantido no banquete que acontecerá no Reino dos céus.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Cidade de Jerusalém


Na época de Jesus, Jerusalém era a capital religiosa e política da Palestina; o lugar onde se esperava que o Messias chegasse. O Templo ficava nessa cidade, e muitas famílias judaicas de todo o mundo viajavam para ali por ocasião de importantes festividades. O Templo estava localizado em uma área imponente, um mirante da cidade. Salomão tinha construído o primeiro Templo neste mesmo lugar aproximadamente mil anos antes desta data [em 959 a.C.], mas foi destruído pelos babilônios [2Reis cap. 25]. Um segundo Templo foi reconstruído em 515 a.C. e, mais tarde, Herodes, o Grande, o apliou e remodelou.

HISTÓRIA DA CIDADE DE JERUSALÉM

A primeira referência à cidade de Jerusalém é sem dúvida Gen. 14.18, onde Melquisedeque é citado como rei de Salém. Na época dos israelitas cruzarem o Jordão para entrarem na terra prometida, a cidade chamava-se "da banda dos jebuseus" [Jos 15.8 ou "Jebus" Jos. 11.4]. Deixou de ser capturada durante a conquista de Canaã por Josué e permaneceu em mãos dos cananeus até o tempo em que Davi chegou ao reino. O exército de Davi tomou Jebus de assalto, e Davi fez dela a sua capital [2Sam 5.5-7]. Jerusalém serviu de capital política de Israel durante o reino unido e, posteriormente, do reino do sul, Judá. Salomão, sucessor de Davi, edificou o templo do Senhor em Jerusalém [1Reis caps. 5 a 8], de modo que a cidade também tornou-se o centro religioso de adoração ao Deus do concerto.
Por causa dos pecados de Israel, Nabucodonosor de Babilônia sitiou a cidade em 586 a.C., e finalmente a destruiu juntamente com o templo [2Reis 25.1-11]. Jerusalém permaneceu um montão de ruínas até o retorno dos judeus da Pérsia em 536 a.C. para redificar tanto o templo quanto a cidade [Esd 3.8-13; 5.1 - 6.15]. Já nos tempos do Novo Testamento, Jerusalém voltara a ser o centro da vida política e religiosa dos judeus. Em 70 d.C., porém, a cidade e o templo voltaram a ser destruídos.
Quando Davi fez de Jerusalém a sua capital, esta começou a receber vários outros nomes em consonância com a sua índole; nomes como "Sião" [2Sam 5.7]; "a Cidade de Davi [1Reis 2.10]; "santa cidade" [Neemias 11.1]; "a cidade de Deus" [Salmo 46.4]; "a cidade do grande Rei" [Salmo 48.2]; "cidade de justiça, cidade fiel" [Isaías 1.26]; "a cidade do SENHOR" [Isaías 60.14]; "O SENHOR Está Ali" [Ezeq 48.35] e "a cidade de verdade" [Zac 8.3]. Alguns desses nomes são proféticos para a futura cidade de Jerusalém.

O QUE SIGNIFICA JERUSALÉM PARA OS JUDEUS

A cidade de Jerusalém tinha um significado especial para o povo de Deus do Antigo Testamento.
- Quando Deus relembrou sua lei diante dos israelitas na fronteira de Canaã, profetizou através de Moisés que, a determinada altura no futuro, Ele escolheria um lugar "para ali por o seu nome" [Deut 12.5, 11, 21]. Esse lugar seria a cidade de Jerusalém [1Reis 11.13] onde o templo do Deus vivo foi erigido; por isso recebeu o nome de "santa cidade", "a cidade de Deus", e "a cidade do SENHOR". Três vezes por ano, todo homem em Israel devia ir a Jerusalém, para aparecer
"perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos" [Deut 16.16].
- Jerusalém era a cidade onde Deus revelava a sua Palavra ao seu povo [Isaías 2.3]; era, portanto, "do vale da Visão" [Isaías 22.1]. Era, também, o lugar onde Deus reinava sobre seu povo Israel [Salmo 99.1,2]. Logo, quando os israelitas oravam, eram ordenados a orar "para a banda desta cidade" [1Reis 8.44]. As montanhas que cercavam Jerusalém simbolizavam o Senhor rodeando o seu povo com eterna proteção [Salmo 125.1,2]. Em essência, portanto, Jerusalém era um símbolo de tudo quanto Deus queria para o seu povo. Sempre que o povo de Deus se congregava em Jerusalém, todos deviam lembrar-se do poder soberano de Deus, da sua santidade, da sua fidelidade ao seu povo e do seu compromisso eterno de ser o seu Deus.
- Quando o povo de Deus destruiu seu relacionamento com Ele por causa da sua idolatria e de não querer obedecer aos seus mandamentos, o Senhor permitiu que os babilônicos destruíssem Jerusalém, juntamente com o templo. Quando Deus permitiu a destruição desse antigo símbolo da sua presença constante entre os seus, estava dando a entender que Ele pessoalmente estava se retirando do seu povo. A promessa de Deus de um "concerto eterno" com seu povo sempre dependia da condição prévia da obediência deles à sua vontade revelada. Dessa maneira, Deus estava advertindo o seu povo, daqueles tempos e de agora, que todos devem permanecer fiéis a Ele e obedientes à sua lei, se quiserem continuar a desfrutar de suas bênçãos e promessas.

O QUE SIGNIFICA JERUSALÉM PARA A IGREJA

A cidade de Jerusalém também era importante para a igreja cristã.
- Jerusalém foi o lugar onde nasceu o cristianismo. Ali Jesus foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Foi também em Jerusalém que o Cristo glorificado derramou o Espírito Santo sobre os seus discípulos no Pentecostes [vide Atos cap. 2]. A partir daquela cidade, a mensagem do evangelho de Jesus Cristo espalhou-se "até aos confins da terra" [Atos 1.8]. A igreja de Jerusalém foi a igreja-mãe de todas as igrejas, e a igreja a qual pertenciam os apóstolos [e não Roma como querem nos fazer crer]. Ao surgir uma controvérsia se os gentios crentes em Jesus tinham de ser circuncidados, foi a Jerusalém a cidade onde reuniu-se o primeiro concílio eclesiástico de importância para resolver o assunto. E quem foi o "cabeça" desse concílio? Pedro? Não. Tiago. [Atos 15.1-31].
- Os livros do Novo Testamento reiteram boa parte do significado da Jerusalém do Antigo Testamento, mas com uma nova aplicação: de uma cidade terrena para uma cidade celestial. Ou seja, Jerusalém, como a cidade santa, já não estava aqui na terra mas no céu, onde Deus habita e Cristo reina à sua destra; de lá, Ele derrama as suas bênçãos; e de lá, Jesus voltará. O apóstolo Paulo fala a respeito de Jerusalém "que é de cima", que é nossa mãe [Gal 4.26]. O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas "ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial" [Heb 12.22]. E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes em Cristo, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá "do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido" [Apoc 21.2]. Naquele grande dia as promessas do concerto serão plenamente cumpridas:
- Será que a cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías 65.17 fala de "novos céus e nova terra", e em seguida apresenta um "mas" enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena no versículo 18. O restante do capítulo 65 do profeta trata das condições mileniais.
O fato é que muitos crêem que quando Jesus voltar para estabelecer seu reino milenial [Apoc. 20.1-6], Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém.
Depois do julgamento do grande trono branco [Apoc. 20.11-15], a Jerusalém celestial descerá à nova terra como a sede do reino eterno de Deus.
"Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" [Apoc 21.3]. Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Por que Temer a Deus

"Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar... para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados" [Deut 6.1-2].
Um mandamento frequente ao povo de Deus do Antigo Testamento é "temer a Deus" ou temer ao SENHOR". É importante que saibamos o que esse mandamento significa para nós como crentes em Cristo. Somente à medida que verdadeiramente temermos ao Senhor é que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores anormais e satânicas.
O QUE SIGNIFICA TEMER A DEUS
O mandamento geral de "temer ao Senhor" inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o crente em Cristo e Deus. É fundamental no temor a Deus, reconhecer a sua santidade, justiça e retidão como complemento do seu amor e misericórdia, ou seja, conhecê-lo e compreender plenamente quem Ele é. Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado. Temer ao Senhor é considerá-lo com santo temor e reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder. Quando, por exemplo, os israelitas no monte Sinai viram Deus manifestar-se através de
"trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte" o povo inteiro "estremeceu" [Êxodo 19.16] e implorou a Moisés que este falasse, ao invés de Deus. Além disso, o salmista, na sua reflexão a respeito do Criador, declara explicitamente: "Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu" [Salmo 33.8-9]. O verdadeiro temor de Deus nos leva a crer e confiar exclusivamente nEle para a salvação. Depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como em terra seca e viram a extrema destruição do exército egípcio, "temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR" [Êxodo 14.31]. Semelhantemente, o salmista conclama a todos os que temem ao Senhor: "confiai no SENHOR; ele é vosso auxílio e vosso escudo" [Salmo 115.11]. Noutras palavras, o temor ao Senhor produz no povo de Deus esperança e confiança nEle. Não é admirar, pois, que tais pessoas se salvem e desfrutem do amor perdoador de Deus, e da sua misericórdia. Oh meu amigo, temer a Deus significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem poder para castigar a quem transgride suas justas leis, tanto no tempo como na eternidade. Quando Adão e Eva pecaram no jardim do Éden, tiveram medo e procuraram esconder-se da presença de Deus. Moisés experimentou esse aspecto do temor de Deus quando passou quarenta dias e quarenta noites em oração, intercedendo pelos israelitas transgressores: "temi por causa da ira e do furor com que o SENHOR tanto estava irado contra vós, para vos destruir" [Deut 9.19].
MOTIVOS PARA TEMER A DEUS
As razões para temer o Senhor vêm do significado do temor do Senhor. Devemos temê-lo por causa do seu grande poder como o Criador de todas as coisas e de todas as pessoas. Além disso, o poder inspirador de santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e sobre nós é motivo de temê-lo. Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso Deus, isto é, sua separação do pecado, e sua aversão constante a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo. Todos quantos contemplarem o esplendor da glória de Deus não podem deixar de experimentar reverente temor. As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus, especialmente o perdão dos nossos pecadors, devem nos levar a temê-lo e a amá-lo. É indubitável que o fato de Deus ser um Deus de justiça, que julgará a totalidade da raça humana, gera o temor a Ele. É uma verdade solene e santa que Deus constantemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia do nosso julgamento individual.
CONOTAÇÕES PESSOAIS LIGADAS AO TEMOR DE DEUS
O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de inúmeras maneiras.
- Se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um "não" estridente ao pecado. Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinai foi que aprendessem a desviar-se do pecado e obedecer à sua lei [Êxodo 20.20]. Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o relacionamento entre o temor ao Senhor e o serviço e a obediência a Ele. Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale deleitar-se nos seus mandamentos [Salmo 112.1] e seguir os seus preceitos [Salmo 119.63]. Salomão ensinou que
"pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal" [Prov 16.6]. Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves imperativos: "Teme a Deus e guarda os seus mandamentos" [Ecles 12.13]. Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque "não há temor de Deus perante os seus olhos" [Salmo 36.1-4].
- Um corolário importante da conotação supra é que o crente em Cristo deve ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a abominar o pecado e guardar os santos mandamentos de Deus. A Bíblia declara frequentemente que "o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria". Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é que vivam segundo os princípios da sabedoria estabelecidos por Deus, ensinar esses filhos temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo.
- O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo de Deus. Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus [João 17.17], assim também há um efeito santificante no temor a Deus. Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal. Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos. Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa firmeza moral. O temor do Senhor é puro e purificador [Salmo 19.9]; é santo e libertador no seu efeito.
- O temor do Senhor motiva o povo de Deus a adorá-lo com todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós o adoramos e o glorificamos como o Senhor de tudo [Salmo 22.23]. Davi equipara a congregação dos que adoram a Deus com "os que o temem" [Salmo 22.25]. Igualmente, no final da história, quando um anjo na esfera celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos na terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente:
"e dai-lhe glória... e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" [Apoc 14.6-7].
- Deus promete que recompensará a todos que o temem.
- Finalmente, o temor ao Senhor confere segurança e consolo espiritual indizíveis para o povo de Deus. O Novo Testamento vincula diretamente o temor de Deus ao conforto do Espírito Santo [Atos 9.31].
Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer consciência da sua presença, graça e proteção; por outro lado, os que temem a Deus e guardam os mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo. Têm certeza absoluta de que Deus vai
"O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra e vida" [Prov 22.4]. Outras recompensas prometidas são a proteção da morte [Prov 14.26-27]. provisões para nossas necessidades diárias [Salmo 34.9], e uma vida longa [Prov 10.27]. Aqueles que temem ao Senhor sabem que "bem sucede aos que temem a Deus", não importando o que aconteça no mundo ao redor [Ecles 8.12-13]."livrar a sua alma da morte" [Salmo 33.18-19].

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mestres de "Araque"



"Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos" [Marcos 13.22].

QUEM SÃO OS TAIS

O crente em Cristo dos dias atuais precisa estar informado de que pode haver, nas denominações cristãs, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus. O Senhor adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

Esses obreiros exteriormente parecem justos aos homens. Eles aparecem vestidos como ovelhas, e podem até ter uma mensagem firmemente baseada na Palavra de Deus e no seu Reino e expor altos padrões de retidão; podem também parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu Reino, demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores.

Entretanto, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos, e aos fariseus do Novo Testamento. Longe das multidões, na sua vida particular, os fariseus entregavam-se à rapina e iniquidade, cheios de ossos de mortos e de toda imundícia, cheios de hipocrisia e de iniquidade [Mateus 23.25,27,28]. Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas.

De duas maneiras, esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja:

- Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Jesus. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de Deus e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça.

- Outros falsos mestre e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades. Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégio do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.

COMO POR À PROVA TAIS MESTRES

Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores. Noutros lugares, o crente em Cristo é exortado a por à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja. Vamos resumir aqui alguns passos para testar tais mestres de araque:

- Discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus? Manifesta o fruto do Espírito, ama os pecadores, detesta o mal e ama a justiça e fala contra o pecado?

- Discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará honrar a Cristo, conduzir a igreja à santificação, salvar os perdidos, e proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos.

- Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus.

- Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do Antigo Testamento e do Novo Testamento são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus.

- Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do Novo Testamento para obreiros cristãos?

Apesar de tudo que o crente em Cristo fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Acerte, Acerte, Soares

Quero lhes contar a história de um famoso telepregador, conhecido como missionário, o qual tinha muitos admiradores em todo o mundo. Apesar do sucesso que fazia, ele não pregava na TV mensagens evangelísticas, mas promovia shows para evangélicos — é claro que qualquer semelhança com algum telemissionário da vida real é apenas uma mera coincidência.

Mais conhecido pelo sobrenome — em razão de não gostar de seu nome —, ele tinha um grande carisma e facilidade para transmitir mensagens sobre a fé, seu tema predileto. Além disso, aparentava ser um homem piedoso.

Alguns amigos dele, de outros segmentos evangélicos, comentavam que ele cometia alguns erros gritantes, porém não tinham coragem de dirigir-lhe uma crítica diretamente. Já os seus desafetos faziam isso de maneira grosseira e ofensiva, não atingindo o objetivo de ajudá-lo. Havia, ainda, alguns que o criticavam de modo zombeteiro, como que incentivando-o a continuar a pregar certas heresias:

— ERRE, ERRE, SOARES! — zombavam.

Surgiu então um escritor, Apolo Getúlio, conhecido — devido à sonoridade de seu nome — como Apologeta, o qual, com o objetivo de ajudar o telemissionário, lhe enviou uma carta. A intenção era orientar o famoso telemissionário, contrapondo-se aos pseudo-apologetas, que apenas o criticavam por criticar e escarneciam dele.

Eis a longa carta de Apologeta ao telemissionário Soares:

"Caro missionário Soares,

Que a graça e a paz sejam derramadas sobre a sua vida.

De uns tempos para cá, principalmente graças às suas pregações na TV, uma mania se instalou no meio evangélico. É a chamada “determinação”, não no sentido de resolução, definição ou tomada de posição. Alguns crentes pensam mesmo que podem realizar milagres mediante o pronunciamento de palavras mágicas, como se fossem deuses! O senhor ensina que, ao determinar, o crente dá ordem ao Diabo. Isso não é uma incoerência, caro missionário?

Podemos, se for necessário, dar ordem aos demônios, em nome de Jesus, mas, no caso da oração, devemos nos dirigir ao “Pai nosso”, como Jesus ensinou (Mt 6.9-13). À luz da Bíblia Sagrada, somente Deus pode determinar. Tudo, de fato, acontece, obedecendo à sua ordem (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Afinal, quem é o homem mortal para determinar que alguma coisa aconteça? Jesus nunca ensinou que devemos determinar, mas disse: “Pedi, e dar-se-vos-á...” (Mt 7.7).

O senhor tem se baseado em suas experiências. Mas não está se esquecendo de que é a Palavra de Deus que deve verdadeiramente guiá-lo (Sl 119.105)? Essa postura do senhor tem contribuído para que muitos pregadores considerem as suas experiências ou as de outros “homens de fé” como revelações iguais ou superiores às Escrituras. Isso não é perigoso?

Infelizmente, o senhor e todos os pregadores da “determinação”, no afã de ensinarem essa suposta maneira de se alcançar respostas de Deus, têm empregado textos bíblicos fora de seus contextos. Citam, por exemplo, a parte final de Daniel 11.36: “... aquilo que está determinado será feito”. Ora, essa passagem menciona o que está determinado por Deus, e não pela boca de homens falíveis (cf. At 1.7; 17.26)!

É preciso mesmo usar essa prática de "determinar" para alcançar as bênçãos de Deus? Na Bíblia, aprendemos a orar em humilhação perante o Senhor (Jr 33.3; 2 Cr 7.14,15). Os primeiros crentes oravam com ousadia, e o Senhor lhes respondia (At 4.29-31). Seria, missionário Soares, a “determinação” mais poderosa do que a verdadeira oração, em humilhação perante o Senhor?

Sinceramente, me incomoda esse negócio de falar com o Diabo... Oração não é um diálogo com Deus, em nome de Jesus? Muitos pregadores da atualidade, inclusive o senhor, têm mudado o foco da oração com a maior naturalidade... Jesus nos ensinou como devemos orar. O Mestre, em Mateus 6.5-13, deixou-nos um modelo de oração, da qual destaco algumas características, para que o senhor possa fazer uma reflexão:

1) A oração não é para alguém “aparecer”, como fazem os hipócritas (vv.5,6). Mas os pregadores da “determinação” (tenho notado) fazem questão de fazer orações “poderosas” em que desafiam o Diabo! O senhor acha que isso é correto?

2) As repetições vãs — ensinou Jesus — são desnecessárias (vv.7,8). Mas os pregadores em questão, inclusive o senhor, com todo o respeito, não só repetem frases de efeito, como mandam o povo repeti-las...

3) Jesus disse: “Portanto, orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (v.9). Note que a primeira palavra da oração de Jesus foi “Pai”, e não “Diabo”! Mas percebo que o senhor gosta de dirigir palavras ao Diabo...

4) A oração — ensinou o Mestre — deve começar com adoração a Deus e exaltação do seu nome (v.9). Os pregadores dessa verdadeira “fé na fé”, porém, começam exigindo, determinando e valorizando o “eu”. “Eu declaro; eu exijo...” Eu, eu e mais eu! Isso é certo, caro missionário?

5) O Senhor Jesus ensinou, ainda, que a prioridade, quando oramos, é a vontade de Deus, e não as nossas necessidades: “... seja feita a tua vontade...” (vv.10,11). Porém alguns pregadores parecem ter uma presunção tão grande, a ponto de dizerem que orar assim é uma demonstração de incredulidade.

Eu estou sinceramente preocupado com esse evangelho que o senhor tem pregado, que só enfatiza fé, prosperidade, cura, etc. O senhor, caro missionário, não está se esquecendo de pregar mais sobre a preciosa salvação em Cristo (2 Co 4.7)? Eu quase não ouço o senhor falar de Jesus, do plano salvífico... Ora, a salvação não é muito mais valiosa do que ter dinheiro, saúde e propriedade? A prosperidade material é sim importante, porém não é o principal (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.10).

Muitos pregadores triunfalistas, como o senhor, falam como se nunca fôssemos morrer. Parece até que receberemos todas as bênçãos aqui na Terra... No entanto, a Palavra de Deus é clara: “Se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19). E quanto às provações e tentações? O senhor diz que o crente, depois de assumir uma posição de vitorioso e passar a determinar, viverá acima de tudo isso...

Mas, de acordo com a Palavra de Deus, o senhor está mais do que equivocado, com todo o respeito. Precisamos nos conscientizar de que as tribulações são uma realidade na vida de todos os que obedecem a Deus (1 Pe 5.8-10). A vida cristã genuína é marcada por renúncia, santidade, provação e perseguição — é uma batalha constante. Daí Paulo ter dito ao jovem Timóteo: “Sofre, pois, comigo as aflições, como bom soldado de Cristo” (2 Tm 2.3).

Mas muitos “mestres da fé” têm enganado o povo de Deus, dizendo que o crente vive acima das tribulações. Paulo, que jamais pregaria esse falso evangelho humanista, antropocêntrico, afirmou: “Porque, como as aflições de Cristo abundam em nós, assim também a nossa consolação abunda por meio de Cristo” (2 Co 1.5). Observe: “aflições de Cristo”, isto é, aflições por causa do amor a Cristo. E elas são muitas: “abundam” (cf. 2 Co 2.4).

Por mais que o senhor seja triunfalista e propagador de um deus “Papai Noel”, com todo o respeito, afirmando que o crente precisa aprender a usar o poder da fé, a fim de que viva sem aflições, as Escrituras, que não mentem, dizem: “... a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Co 4.17). Conquanto muitos não aceitem essa verdade, caro missionário, as tribulações são uma realidade na vida do salvo (2 Co 1.6). E elas ocorrem com propósitos definidos, como manifestação da glória de Deus e aperfeiçoamento (1 Pe 2.19-21).

Em 2 Timóteo 3.12, está escrito: “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. O senhor também afirma (e valoriza autores que afirmam) que, se o crente ficar doente, está em pecado, não entendeu o que é viver pela fé, ou está dominado pelo Diabo. O senhor não acha que esse tipo de mensagem visa a agradar o ser humano e atendê-lo em suas necessidades restritas a essa vida, como saúde, prosperidade e bem-estar?

Desculpe-me da franqueza, mas onde ou com quem o senhor aprendeu que todas as doenças provêm do Maligno? A Palavra de Deus afirma que toda carne é como a erva, e a glória do homem como a flor da erva (1 Pe 1.24). O ser humano se desgasta, pois o seu corpo é corruptível (2 Co 4.16). Um dia, os salvos se revestirão de incorruptibilidade (1 Co 15.54); por enquanto, embora Jesus tenha poder para nos curar, segundo a sua vontade (1 Jo 5.14; Mt 6.9,10; 26.42), estamos sujeitos às enfermidades.

O senhor prega a saúde perfeita e sempre a “exige”, afirmando que Senhor cura sempre, pois a saúde é um direito do crente. Por que, então, Eliseu morreu em decorrência de uma enfermidade (2 Rs 13.14)? Por que Timóteo e Trófimo não foram curados (1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20)? Estariam esses homens de Deus endemoninhados? Jó e Lázaro estavam igualmente possessos, quando adoeceram (Jó 1.1; 2.12,13; Jo 11.1-4)? Se a saúde é um direito do crente, por que ele fica doente?

Muitos dos propagadores da saúde perfeita, mesmo enfatizando que a saúde é um direito do crente, usam óculos (às vezes, com lentes do tipo “fundo de garrafa”), contraem doenças, como artrite, deficiências na audição, osteoporose, câncer, etc. Embora não aceitem a evidência de que o ser humano se desgaste ao longo dos anos, ela é uma realidade (Sl 90.10). Soube, inclusive, que o senhor, há pouco tempo submeteu-se a uma cirurgia...

Há alguns anos, um dos principais gurus e propagadores da confissão positiva — por sinal, muito admirado pelo senhor, caro missionário, que inclusive sempre faz referências aos seus livros —, o qual se gabava de ter uma saúde perfeita e de que nem remédio para dores de cabeça tomava, morreu.

Outra coisa muito desagradável que o senhor tem pregado, na TV, é que o Senhor Jesus sofreu em nosso lugar no Inferno. Isso é uma grande heresia, que o senhor certamente aprendeu com os chamados mestres da fé... O Senhor Jesus triunfou na cruz, missionário! O senhor nunca leu Colossenses 2.14 e Hebreus 2.14? Foi na cruz o que Senhor bradou: “Está consumado” (Jo 19.30).

Caro missionário, termino aqui a minha carta, acreditando que o senhor refletirá sobre o que realmente a Palavra de Deus diz. Estou orando pelo senhor...

ACERTE, ACERTE, SOARES!

Com apreço,

Apologeta"

Espero que todos os seguidores do famoso telemissionário, ao concluírem a leitura desta carta, não fiquem bravos com o Apologeta, mas façam uma reflexão à luz da Bíblia, a Palavra de Deus.

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Extermínio dos Cananeus

"E tudo quanto na cidade havia destruíram totalmente a fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, até ao boi e gado miúdo e ao jumento" [Josué 6.21].


Antes de a nação israelita entrar na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali - deviam ser totalmente destruídos. "Porém, das cidades destas nações, que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes, destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos fereseus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor, teu Deus" [Deut 20.16-17].


Deus repetiu essa ordem depois dos israelitas atravessarem o rio Jordão e entrarem em Canaã. Em várias ocasiões, o livro de Josué declara que o extermínio das cidades e dos cananeus pelos israelitas foi ordenada pelo Senhor [Jos 6.2; 8.1-2; 10.8]. Os crentes em Cristo frequentemente argumentam sobre até que ponto essa destruição em massa de seres humanos é corrente com outras partes da Bíblia como revelação divina, que tratam do amor, justiça de Deus e do seu repúdio à iniquidade.

A destruição de Jericó é um relato do justo juízo divino contra um povo iníquo em grau máximo e irremediável, cujo pecado chegara a atingir sua plena medida [Gen 15.16; Deut 9.4-5]. Em outras palavras, Deus aniquilou os moradores daquela cidade e outros habitantes de Canaã porque estes se entregaram totalmente à depravação moral. A arqueologia revela que os cananeus estavam envolvidos em todas as formas de idolatria, prostituição cultual, violência, a queima de crianças em sacrifícios aos seus deuses e espiritismo.

A destruição total dos cananeus era necessária para salvaguardar Israel da destruidora influência da idolatria e pecado dos cananeus. Deus sabia que se aquelas nações ímpias continuassem a existir, ensinariam os israelitas "a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor, vosso Deus" [Deut 20.18]. Este versículo exprime o princípio bíblico permanente, de que o povo de Deus deve manter-se separado da sociedade ímpia ao seu redor.

A destruição das cidades cananéias e seus habitantes, demonstra um princípio básico de julgamento divino: quando o pecado de um povo alcança sua medida máxima, a misericórdia de Deus cede lugar ao juízo. Deus já aplicara esse mesmo princípio, quando do dilúvio [Gen 6.5,11,12] e da destruição das cidades iníquas de Sodoma e Gomorra [Gen 18.20-33].

A história subsequente de Israel confirma a importância desse princípio e da ordem divina de que todas as nações pagãs fossem destruídas. Na realidade, os israelitas desobedeceram ao mandamento do Senhor e não expulsaram completamente todos os habitantes de Canaã. Como resultado, começaram a seguir seus caminhos detestáveis e a servir aos seus deuses-ídolos. O livro de Juízes é a história daquilo que o Senhor fez em resposta a essa apostasia.

Finalmente, a destruição daquela geração de cananeus tipifica e prenuncia o juízo final de Deus sobre os ímpios, no fim dos tempos. O segundo e verdadeiro Josué da parte de Deus, ou seja, Jesus Cristo, voltará em justiça, com os exércitos do céu a fim de julgar todos os ímpios e de batalhar contra eles [Apoc 19.11-21]. Todos aqueles que rejeitarem a sua oferta de graça e de salvação e que continuarem no pecado, perecerão assim como os cananeus. Deus abaterá todas as potências mundiais e estabelecerá na terra o seu reino de justiça.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dia do Juízo Final

Hoje, a grande maioria dos cristãos possui apenas duas motivações. Virtualmente todo crente diz ter a esperança da vida eterna. Muitos com toda a sinceridade dizem, "Sei que amo Jesus de todo meu coração".


No entanto é especificamente a realidade da proximidade do dia do Juízo que produz crentes sérios e piedosos. As pessoas que não pensam nisto são geralmente frias, desinteressadas e indulgentes. Mas permanece o fato de que, em um dia muito próximo, todos aqueles que já viveram serão reunidos no lugar do Juízo - para serem julgados por Jesus Cristo: "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo" (2 Coríntios 5:10). "Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" (Romanos 14:12).

Neste exato momento, legiões de anjos estão a postos sob o comando de Jesus para dos quatro cantos do mundo arrebanhar tanto os bons como os maus: "Mandará o Filho do homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade" (Mateus 13:41).

Todos - os ricos, famosos e poderosos de todas as épocas serão levados a se apresentarem perante Ele: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos.... se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes; e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro: porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" (Apoc 6:15-17).

Uma famosa atriz americana vive falando sempre sobre reencarnação. Diz que já viveu muitas vidas anteriores, e que quando morrer voltará à terra em outro corpo. Que horror espera a ela e a seus seguidores. Um anjo do Senhor será mandado aos seus túmulos, unindo corpo e alma - e subitamente irão descobrir que não há uma outra vida! Ao invés, serão convocados pelo Juiz para se apresentarem ao último tribunal - tribunal sem apelação. E a única vida após a morte será a condenação eterna para todos que O rejeitaram.

Na realidade os anjos arrebanharão juntos todo "o joio" - os pecadores e os ímpios - e o arrastará "em feixes para ser queimado" (Mateus 13:40,30). Estes não virão de boa vontade, mas com choro, gemidos e ranger de dentes.

Deus tem tomado nota de toda paixão e de todo motivo de cada pessoa - todo pensamento, palavra e obra. Os motivos dos cristãos estão anotados num "livro de recordações, um memorial" que é o Livro da Vida. No dia do juízo, Cristo irá se lembrar de todos que estão neste livro:

"Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR ...ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR ... Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupa-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve" (Malaquias 3:16- 17).

Se você ama a Jesus de todo seu coração e está lavado por Seu sangue, então o seu nome está escrito em Seu livro de recordações. Tais pessoas não precisam temer esta mensagem; na realidade deveria trazer grande alegria ao seu coração ver tudo o que Deus tem planejado para aqueles que O amam!

Mas existe o Livro - e existem livros. A Bíblia diz que cada vida tem seu próprio livro, o registro de uma vida inteira na terra:

"Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu... Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros ... E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras" (Apocalipse 20:11-13).

Os maus e os ímpios serão julgados por todas as coisas escritas naqueles livros - um a um, perante o Juiz de todos!

A escritura diz que naquele tempo todas as pessoas terão um corpo de ressurreição. Os pecadores terão corpos "preparados para a perdição" (Romanos 9:22). Mas aos santos será dado um novo corpo, semelhante ao do Senhor! E quando o julgamento tiver terminado, o Cordeiro se levantará do trono e guiará Seu rebanho para o paraíso eterno.

No entanto, antes que o Juiz faça isto, Ele nos chamará para junto de Si enquanto julga os maus: "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono" (Apocalipse 3:21). Jesus irá dizer-nos, "Vem - sente-se à Minha direita enquanto continuam os julgamentos!".

Em agonia Hitler se encolhe quando o Juiz diz a Seus anjos que leiam a lista de nomes de cada judeu que ele assassinou. Seis milhões de nomes - os nomes de todo homem, mulher e criança que ele matou! Todo gemido será novamente ouvido, todo grito vindo dos fornos, reapresentado. Os seus capangas todos partilharão seu terror.

Em seguida vem o exército de médicos e enfermeiras que praticaram abortos - estas pessoas estarão amontoadas juntas perante o Juiz. Ouvem e estremecem enquanto são lidos os nomes de milhões de bebês. Deus tem um nome para cada bebê - porque de acordo com as escrituras receberam nomes desde a eternidade (ver Jeremias 1:5)!

Todo grito vindo do ventre, do útero, será novamente ouvido - e os médicos que fizeram estes atos assassinos terão que agüentar e suportar cada grito. A cada mãe que permitiu que seu bebê fosse assassinado será mostrada a vida que Deus havia planejado para sua criança - e como tal vida foi roubada daquele bebê. O Juiz exporá tudo isso!

Então há aqueles que "negligenciaram sua salvação" (ver Hebreus 2:3). Permanecem em grande choque, não acreditando estarem contados com os transgressores. Ouça seus gritos:

"Íamos à igreja, éramos dizimistas. Nos chamavam pelo Seu nome. Não éramos ímpios!". Mas o Juiz dirá: "Todas as suas justiças, são como trapo da imundícia" (Isaias 64:6). Outros dirão, "Nós expulsamos demônios, curamos enfermos. Em Teu nome realizamos grandes obras!". Mas o Juiz responderá, "Nem vos conheço. Afastem-se de mim, praticantes da iniqüidade" (ver Lucas 13:27).

Um anjo ficará entre eles, repetindo-lhes as escrituras que ouviram durante suas vidas: "Não vos apegastes com mais firmeza às verdades ouvidas" (ver Hebreus 2:1). "Como escapareis, sendo que negligenciastes tão grande salvação a qual foi tão claramente revelada e confirmada a vocês?" (ver Hebreus 2:3).

Também perante o trono estão muitos outros rostos dos quais me lembro muito bem. Não sei os seus nomes; lembro-me apenas do ódio que vi em seus rostos - e das horríveis blasfêmias que saíam de seus lábios.

Há o rosto de algumas lésbicas me encarando frente a um prédio de escritórios. Aquelas três moças ficaram ali maldizendo e gritando, "Tire o lixo do seu Cristo das ruas. Pegue seu Jesus e volte pra dentro dos buracos!".

Há o rosto do médico de abortos - o homem que fez fortuna matando os não nascidos. Brandia o punho contra os manifestantes, as veias do pescoço salientes, olhos cheios de ódio. Estava gritando, "Eu te pego - vou te processar! Você me paga".

Tem os rostos da luxúria homossexual exibicionista desfilando na parada do "Orgulho Gay" de alguns anos atrás. Vi uns 250.000 homossexuais ativistas desfilando. E a simples visão de alguém carregando uma Bíblia levantou um coro de deboches: "Jesus era gay! Deus é gay! Estamos aqui, somos homo, e estamos atrás de seus filhos!".

Não foram os blasfemos sinais da incrível arrogância que mexeram comigo. Foi o ódio por Cristo - o olhar dizendo que se Jesus estivesse lá naquele dia, prazerosamente eles O teriam pregado na arvore mais próxima!

No entanto todos estão aqui perante o trono do juízo, amontoados num grupo - paralisados em agonia e medo! É o dia da ira e da vingança de Deus. E agora, enquanto cada livro é aberto e toda vil ação é proclamada em alta voz, o que foi feito de suas ameaças vazias? Onde estão agora as audaciosas blasfêmias, a zombaria das coisas sagradas? Onde estão os gritos? Todos estão calados...

As escrituras declaram, "os perversos não prevalecerão no juízo" (Salmo 1:5). Olhe agora para outras pessoas tremendo perante o trono do juízo. São juizes que permitiram que bebês não nascidos fossem assassinados; professores universitários ateus que encheram toda uma geração de apostasia e de ódio por Cristo; políticos mentirosos que tiraram Deus e a oração de nossa sociedade; presidentes sem Deus, ditadores, criminosos. Atores e diretores de cinema que blasfemaram de Jesus. Artistas que retrataram Sua cruz num tonel de urina. Banqueiros, homens de negócio, os ricos, os orgulhosos e poderosos que não tinham tempo para Ele. E agora, o que farão?

Lá estão, ouvindo e esperando sua vez. E do meio deles o anjo do Senhor grita, "sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Números 32:23).

O Juiz, Jesus Cristo, é fiel - e Ele chamará à frente Suas testemunhas. Elas irão testemunhar ou a seu favor ou contra você:

A primeira testemunha é a própria Palavra de Deus: "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia" (João 12:48).

Será preciso prestar contas de todo sermão e hino evangélico que alguma vez tenha sido ouvido, de todo versículo bíblico ou folheto que tenha sido lido. Jesus diz, "Toda palavra que lhes houver falado, naquele dia o julgará. Minha palavra será a testemunha!".

Testemunhas se levantarão tais como os habitantes de Nínive, de Sodoma e a rainha de Sabá.

Jesus diz, "Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis aqui está quem é maior do que Jonas. A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é maior do que Salomão" (Mateus 12:41-42).


Quando você estiver perante o Juiz e seu livro for aberto, a grande multidão dos ninivitas se apresentará. Virão à frente aqueles que morreram no holocausto de Sodoma e Gomorra, bem como aqueles de Tiro e Sidom. Estes ímpios se reunirão à volta, incrédulos enquanto ouvem a lista de todas as oportunidades que você teve de receber a palavra de Deus: Bíblia, rádio, mestres na TV, testemunhas, amigos, família.

Gritarão, "O julgamento deste homem tem que ser pior que o nosso! Como é que ele pôde rejeitar tantas oportunidades e negar uma luz tão poderosa? Não tínhamos Bíblia; ninguém ficava lembrando a gente o tempo todo, não tivemos segunda chance. Mas ele teve tudo isto!".

Jesus diz que Sodoma teria se arrependido se tivesse ouvido o que você ouviu: "Porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje" (Mateus 11:23). Os homens de Sodoma teriam se coberto de panos de saco e cinzas caso tivessem ouvido apenas uma fração da pregação do evangelho que você ouviu!".

Pregadores e pastores serão chamados à frente como testemunhas. "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações" (Mateus 24:14).

Nós pregadores teremos que nos levantar e testemunhar que você freqüentava a casa de Deus. Você ouviu o testemunho do evangelho sendo pregado. E perante o Juiz de todos os povos precisaremos declarar cada verdade que você ouviu - ou a seu favor ou contra você.

Estes eram os servos - querendo dizer que eles se chamavam pelo nome do Senhor.

No entanto aqui está o que o Senhor irá dizer do serviço negligente e sem entusiasmo prestado a Ele:

"Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei...Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu... o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 25:26,27,30).


Como será grande o choro e o lamento quando o livro do servo inútil for aberto! O Juiz mostrará ao mundo quanto tempo e esforço ele gastou em fazer dinheiro, procurando segurança pessoal, acumulando contas bancárias, preocupando-se, ignorando a família, esquecendo-se de Deus e abandonando a assembléia dos crentes.

Naquele dia Deus trará à tona o registro de todas as reuniões de igreja que foram desprezadas, de toda atividade ali feita de maneira preguiçosa e egoísta. Então, bem à frente dos olhos deste servo aparecerá tudo aquilo em que gastou a vida acumulando: casas, carros, mobiliário, barcos, roupas, jóias, ações e títulos.

Subitamente uma faísca salta dos olhos do Juiz - a faísca do Amado que foi desprezado - e a tudo ela incendeia como uma bomba de hidrogênio! De pé perante o Juiz está um anjo, e nas mãos do anjo um monte de pó. O Senhor olhará para o servo inútil e dirá, "É isto que vale toda sua vida de negócios! Eu precisava de você e te chamei, mas você Me abandonou. Deu-Me tão pouco de seu tempo, até que finalmente Me pôs completamente para fora de sua vida. Desperdiçou a vida por um punhado de pó - mas você foi avisado de que tudo seria queimado como a erva no forno!".

Oh que arrependimento haverá naquele dia para o homem que agora não tem tempo para Deus! Com sua mulher e filhos, ele freqüenta o obrigatório culto das manhãs de domingo porque "a rotina é essa". Mas o coração dele não está com Deus! Nunca é visto numa reunião de oração ou desfrutando da verdadeira comunhão dos santos, encorajando e sendo encorajado no Senhor, como manda a palavra.

No entanto no dia do Juízo, o Juiz dirá, "Tome este servo inútil e coloque-o para fora da Minha presença! Seu coração não está comigo; nunca esteve. Ele abandonou seu primeiro amor há muito tempo. Não fez de Mim o Amado de sua alma. Caso contrário a cada hora de seu dia, Eu estaria em sua mente - em seu trabalho, em sua família, em tudo que fizesse. Em tudo, ele teria colocado Meus interesses em primeiro lugar!".

A primeira coisa na programação do Juiz será separar Suas ovelhas dos cabritos. Não permitirá que Seus justos sejam contados com os malfeitores. Antes, ordenará a Seus anjos que reúnam Seu rebanho à Sua destra:

"E todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25:32-34).

É muito claro na Bíblia que aqueles que permaneceram em Cristo e esperaram por Sua manifestação terão ousadia e confiança naquele dia:

"Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda" (I João 2:28). "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo" (I João 4:17).

Como se pode ter tanta ousadia no dia do Juízo - tanta alegria e confiança? Isto só acontece conhecendo-se o Juiz - como seu amigo, irmão, redentor, Senhor, sumo sacerdote, propiciador, advogado, intercessor, como o amor do seu coração - sua própria vida!

Existe um teste que mostrará se você está ou não preparado para ir a julgamento como ovelha - com alegria, confiança e ousadia. A Bíblia diz, "porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados" (I Coríntios 11:31). Você está disposto a fazer o teste - e a julgar a si mesmo?

Se estiver disposto, faça a si mesmo estas perguntas:

- Você anseia e deseja ardentemente a volta do Senhor? "Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). "Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quanto amam a sua vinda" (2 Timóteo 4:8). Este mundo não é o nosso lar. Mas lhe pergunto: você está aprofundando raízes nele? Ou está arrancando-as, orando: "Jesus - mantenha o meu coração desperto!"

"Esperando e apressando a vinda do Dia de Deus... Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis" (2 Pedro 3:12,14).

Jesus disse, "Negociai até que eu volte" (Lucas 19:13). Todos precisamos continuar com nossas vidas, nossos trabalhos. Mas em todas as horas que estamos acordados, nossos corações devem gritar, "Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20).

- Se você vai estar perante o mundo a julgar os inimigos de Deus no dia do Juízo, você tem que, hoje, fazer deles seus inimigos. Davi disse, "Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? E não abomino os que contra ti se levantam? aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de fato" (Salmo 139: 21-22).

Sim, Jesus disse que devemos amar nossos inimigos. Mas e os inimigos dEle - aqueles que O odeiam, recusam Sua graça e misericórdia, que difamam Seu nome e o arrastam na lama? Não devemos odiar os homens - mas devemos odiar o pecado que está em seus corações e os poderes demoníacos que os governam. Devemos odiar o mal que está no mundo.

No entanto você diz em seu coração, "Este mundo sempre foi mau, e só vai piorar. Mas o que isto tem a ver comigo? O que vou fazer é apenas manter minha vestimenta limpa perante Deus". Não - você não pode fazer isso! Estamos todos em guerra, em batalha! Nestes últimos dias os portões do inferno estão investindo como nunca antes o fizeram contra a igreja de Jesus Cristo - e você não pode permanecer neutro!

Deus emitiu um chamado: "Quem se levantará a meu favor, contra os perversos?" (Salmo 94:16). E quando o dia do Juízo chegar, quero dizer como Paulo, "Combati o bom combate!". Quero morrer lutando - de joelhos, cheio de ódio santo contra o pecado em minha vida e no mundo.

O que é o Juízo senão a última reunião de Seu rebanho? Você vai estar lá - fiel, na expectativa, disposto e feliz? O Senhor conhece aqueles que O amam tanto que não suportam o estar longe de Seu corpo. Digo-lhe o seguinte: naquele dia os livros serão abertos - e o Juiz está neste exato momento, fazendo anotações!

Se você sabe em seu coração que não está pronto para estar na presença de Jesus - e este momento vai chegar muito em breve - então terá que responder pelo que escrevi aqui. Esta mensagem por si é suficiente para a sua condenação eterna no inferno se você a rejeitar. Ela servirá como testemunha no dia do Juízo!

Os seus interesses - o seu trabalho, suas posses ou mesmo o seu ministério - se tornaram mais importantes para você do que os interesses do Senhor? Você tem negligenciado sua família? Você está satisfeito porque vai à igreja no domingo e diz, "Fiz minha parte para Deus"? A palavra de Deus para você é clara: isto não é suficiente!

Felizmente nós servos de Deus somos julgados não por aquilo que fazemos ou tenhamos programado e planejado; somos julgados por atitudes involuntárias. Ou seja, sem saber que estamos fazendo. Atente que tanto os bodes como as ovelhas não se davam conta do que estavam fazendo (v. 37 e 44).

Em outras palavras, salvação se não adquire com obras sociais como pensam os espíritas. Nem se adquire com pagamentos de penitências como pensam os católicos. Salvação é um resultado de uma vida santa. “Santificai-vos hoje, pois amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Jos. 3:5).

Nós somos julgados não pelos atos religiosos institucionais, mas sim pelas nossas atitudes que definem nosso estilo de vida.

Deus também não nos julgará por atos excepcionais; Deus nos julga pela maneira como agimos nas coisas simples. Da maneira como me divirto, como faço meus negócios, etc.

Deus não espera que sejamos super-homens. Espera que sejamos discípulos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



Está escrito: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" [Gênesis 1.1].



Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus" [afirmação de Moisés no Salmo 90.2]. Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda a criação, no céu e na terra, está acima e independe dela.

Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva "à sua imagem". Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era "muito bom". Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado. O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente [Satanás].

Deus criou todas as coisas em "os céus e a terra". O verbo "criar" é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram. A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas. Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas, deu forma ao universo e encheu a terra de seres viventes. O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: "E disse Deus..." Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam. Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. O próprio Filho é a Palavra ["Verbo"] poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho de João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus. "Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez". Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo "foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele" [Col 1.16]. Finalmente, o autor do livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio de seu Filho [Heb 1.2]. Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como "pairando" ["se movia"] sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. O Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação [ver Jó 33.4; Salmo 104.30].

Deus tinha razões específicas para criar o mundo. Ele criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" [Salmo 19.1]. Ao olharmos a totalidade do cosmo criado - desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza - ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza [o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves] rendem louvores ao Deus que os criou. Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos. Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno [corpo, alma e espírito], que possui mente, coração e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das consequências do pecado. Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle. A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: "...com eles habitará, e eles serão seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus [Apoc 21.3].

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO

A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para as seguintes observações a respeito da evolução:

- É uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese;

- O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético "grande estrondo" [ou como chamam BIG BANG], ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem "evidência" científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas [Heb 11.3];

- É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apoiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente "conforme a sua espécie";

- Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação.

A Palavra de Deus deixa claro que não há a mínima possibilidade de a humanidade e todas as outras criaturas serem produto da evolução. Muitos cientistas de renome, depois de defenderem durante anos o evolucionismo, mudaram de opinião, passando a crer no criacionismo apresentado nas Escrituras.

Recentemente, o astrofísico inglês Stephen Hawking atribuiu a origem e o controle do Universo a Deus. Em 1929, o gênio do século Albert Einsten confessou a um assistente que, no fundo, o seu interesse era descobrir mais acerca do Maestro do Universo. E, no século XVIII, o filósofo francês Voltaire, após negar por várias vezes a existência de Deus, admitiu que se via forçado a confessar que há um Ser que subsiste por sí mesmo, que é a origem de todas as coisas.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vida em Outros Planetas



Alguns astrônomos (apoiados pela mídia secular) gostam de afirmar que existe vida em outros planetas; mas, até hoje, isto não passa de mera suposição. Deus escolheu um dos menores planetas do sistema solar, a Terra, para criar o homem e, depois da queda, fazer a Sua obra mais bela, a de salvar a humanidade perdida.

Paulo diz:: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” [1.27-29].

É impossível que o nosso glorioso Deus seja menos do que Onipotente, Onisciente e Onipresente, em todo o Seu Ser. Os deuses deste mundo, desde Gaia até Alá, não passam de demônios e espíritos de mentira. O que tem facilitado o homem a adorar os falsos deuses é que estes são ímpios (os deuses gregos, por exemplo, são imorais) e, portanto, não podem exigir santidade dos seus adoradores. Os deuses do Espiritismo são totalmente amorais, exigindo apenas que os seus seguidores pratiquem boas obras.

Qual a outra razão pela qual as pessoas se ocupam na adoração aos falsos deuses engendrados pela imaginação humana? É que a corrompida natureza humana é tremendamente inclinada à superstição, o que agrada sobremodo o “príncipe deste mundo”. Quem não é dirigido interiormente pelo Espírito de Deus sente um tremendo vazio dentro da alma. Vamos ler Gênesis 1:14:

“Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. Imaginem a Trindade Santa, que nós conhecemos pela leitura da Palavra de Deus, ordenando que os imensos corpos celestes se formassem, a partir do nada! Júpiter fica a 5 anos de distância, numa viagem de 100 mil milhas por hora e o nosso Criador colocou este planeta exatamente ali, para a Sua glória e para que ele brilhe sobre nós, mostrando como Deus é grandioso em tudo que faz!

Não sejamos tolos, gloriando-nos na carne, permitindo que o mundo maligno nos leve a acreditar que existe vida em outros planetas. Um dia, todo o sistema criado vai chegar ao fim. Leiamos as passagens de Isaías 34:4 e Hebreus 1:10-12:

“E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira.”.

“E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.”

Nosso Pai Celeste foi tão grande no Seu amor pela humanidade que não hesitou em doar o próprio Filho, o Qual veio ao mundo em carne para ensinar a Verdade, ser crucificado e morto por amor de nós. Quando Ele ressuscitou, todos os exércitos celestes festejaram, cantando glória ao Senhor! Nosso Pai Celeste não é grande apenas no que se refere à Sua criação, mas também no AMOR por tudo que Ele criou e tem preservado até hoje. Devemos amá-Lo, louvando e glorificando o Seu Nome, através do Filho Amado, que está assentado à destra do Pai, intercedendo por todos nós.

Amar Jesus é amar o Pai. Ele veio realizar a obra do Pai, sendo a nossa garantia de salvação eterna, conforme lemos em João 17:3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.

Deus enviou o Seu Filho ao mundo para que sejamos santificados (verso 9); para que todos nós sejamos como o Pai é no Filho e o Filho é no Pai, a fim de que o mundo creia que o Filho foi enviado pelo Pai. (verso 21).

Crer em Jesus Cristo como o nosso único, total e suficiente Salvador, aceitando no coração e na mente tudo que está escrito na Palavra de Deus, é a condição sine-qua-non para irmos morar no Céu, vestidos de corpos gloriosos. Mesmo que o Céu e a Terra passem, nas eternas mansões celestiais estaremos eternamente seguros, em ardente louvor e adoração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Texto inspirado no sermão do Pr. Joseph Chambers, “How God Was God in Creation”.