BLOG DO ADAIL

Conhecer a Deus é fundamento eterno de bem-aventurança - glória eterna. Não o conhecer é eterna perdição. Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica o caráter e a conduta. - Irmão Adail

"Ah, se pudéssemos ter mais fé num Salvador amoroso e vivo, e se pudéssemos abrir nossos corações o suficiente para receber mais do seu amor eterno, consumidor, constrangedor, penetrante; ah, se abríssemos nosos ouvidos para ouvir a doce voz do Noivo quando Ele sussura para nossas almas: "Levanta-te, meu amor, minha querida, venha, deixa as ilusões deste dia transitório. Ah, se sua voz arrebatadora pudesse alcançar nossos corações endurecidos para que tivéssemos sede e clamássemos por um relacionamento mais íntimo com o Salvador crucificado". - Pr. John Harper, que afundou com o TITANIC em 15.04.1912.

ATENÇÃO: O assento do escarnecedor pode ser muito elevado socialmente, todavia fica muito perto da porta do inferno, e logo ficará vazio.

"...prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). Como os crentes em Jesus podem viver com as malas prontas e prontos para partir? Não há mistério a este respeito; o bom senso nos deve indicar como fazê-lo. Estejamos inteiramente dedicados ao serviço de Cristo, todos os dias. Não vamos tocar no pecado com vara curta. Acertemos as contas com Deus. Vamos pensar em cada hora como uma dádiva de Deus para nós, para tirar dela o melhor proveito. Planejemos nossa vida, levando em conta setenta anos (Sl 90.10), entendendo que se o nosso tempo for menor do que esse prazo, isso não será uma privação injusta, mas uma promoção mais rápida. Vivamos no tempo presente; gozemos com alegria dos seus prazeres e abramos caminhos através de suas dores, contando com a companhia de Deus, sabendo que tanto os prazeres quanto as dores são passos na viagem para casa. Abramos toda a nossa vida para o Senhor e gastemos tempo conscientemente na companhia dEle, expondo-nos e correspondendo ao seu amor. Digamos a nós mesmos, com frequência, que a cada dia estamos mais perto. Lembremo-nos que o homem é imortal enquanto o seu trabalho não for realizado, e continuemos a realizar aquilo que sabemos ser a tarefa que Deus nos determinou para aqui e agora. Amém? - Irmão Adail

Uma única bomba devasta uma cidade, e o mundo está na era nuclear. Com a cisão de um átomo, temos um poder e uma força nunca vistos. Foguetes roncam no seu local de lançamento, e sua carga é despejada no espaço. Descobertas apenas imaginadas durante séculos são agora concretizadas à medida que começamos a explorar os confins do universo.

Vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Resta-nos procurar abrigo para mais tarde reunir aquilo que sobrou.

Poder, força, energia - observamos com admiração a exibição da natureza ou a obra do homem. Mas essas forças não se aproximam do poder de Deus onipotente. Criador de galáxias, átomos e leis naturais, o soberano Senhor reina sobre tudo o que existe e sempre será assim. Que tolice viver sem Ele, que estupidez correr e esconder-se de sua presença, e quão ridículo é desobedecer-lhe. Mas nós o fazemos. Desde o Éden estamos sempre à procura de sermos independentes de seu controle como se fôssemos deuses com o poder de controlar nosso próprio destino. E Ele tem permitido nossa rebelião. Mas, muito em breve, chegará o
DIA DO SENHOR.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Desculpas



É comum ouvirmos frases como estas:
- Eu nunca matei e nunca roubei... - Eu não bebo e nem fumo...
Estamos bastante acostumados a falar assim. Falando a verdade ou mentindo, depende de quem assim se autojustifica. Sempre gostamos de mostrar que somos "bons" para que os outros nos vejam com bons olhos.
- Eu vivo só pra minha família... - Eu vou à igreja aos domingos...
Quer dizer, temos sempre nossa autojustificação na ponta da língua, mas o que pensa JESUS a respeito disso tudo?
"Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16.15).
Isto é uma "lapada" e tanto, hein? É tão fácil nos enganarmos...
A verdade é que quando alguém vem falar da Palavra de Deus para nós, dizemos imediatamente: "Eu já tenho a minha religião". E assim vamos perecendo na nossa ignorância, sempre deixando JESUS de lado, mas também nos autojustificando: "Eu já tenho Jesus".
Amigo, já que "é impossível que Deus minta" (Heb 6.18), vamos ouvir o que Ele diz:
Pensamos que somos justos, mas "não há justo, nem sequer um" (Rom 3.10).
Achamos que somos bons, mas "ninguém é bom senão um só, que é Deus" (Marcos 10.18).
Se dissermos que já somos "justos", Jesus diz: "Não vim chamar justos, e, sim, pecadores" (Mateus 9.13).
Não fazemos nada de errado, mas "não há um só homem sobre a terra, que faça o bem e que não peque" (Ecles 7.20).
Tudo isso, afinal, são apenas desculpas e mais desculpas. É duro e difícil admitirmos isto, pois somos orgulhosos, mas todos somos "como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundícies" (Isaías 64.6). Se não atentarmos para o que Deus pensa a nosso respeito, falhamos miseravelmente, e não pensamos seriamente no destino de nossa alma. É bem verdade que Deus não tem o menor interesse na nossa desgraça, mas é verdade também que todos temos o livre arbítrio para escolher, ou a porta estreita, ou o caminho largo que leva à perdição eterna. Podemos pensar e falar o que quisermos, mas não podemos tapar o sol com uma peneira.
Nem homem algum, nem instituição, nem religião, pode nos mostrar o caminho certo. Deus sim, através de Sua Palavra. Se somos obstinados, o problema é todo nosso. Podemos taxar aqueles que nos falam da Bíblia de fanáticos, doidos, mas a verdade é que um dia se verá "a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve" (Mal. 3.18).
Também é preciso que saibamos que, qualquer um de nós que diga que guarda todos os mandamentos de Deus, mas comete um só pequeno deslize, já se torna culpado de todos. Somente uma pessoa aqui na terra cumpriu todos os mandamentos - JESUS. Mas hoje nós vivemos no período da graça, e temos UM que pode nos justificar perante Deus - JESUS.
Mesmo se disséssemos (mentindo), que nunca transgredimos em nada, ainda assim JESUS no diz que ainda falta uma coisa: "Só uma coisa te falta: ...vem, e segue-me" (Marcos 10.21).
De qualquer maneira precisamos saber que ninguém pode ganhar o favor de Deus pela tentativa de guardar Seus mandamentos, porque Ele mesmo nos diz que o único meio de sermos justificados perante Ele é pela fé no Seu Filho JESUS.
Portanto, nada de desculpas e mais desculpas.
O homem que encontra a vida, a encontra por meio da total confiança em Deus. E esse caminho de fé é diferente do caminho da lei, que diz que um homem é salvo pela obediência a todas as leis de Deus, sem uma só falta.
Graças a Deus, amigo, que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos comprou e nos tirou de debaixo da condenação desse sistema impossível, ao levar sobre Si próprio a maldição por nossas más ações. Agora sim, Deus pode abençoar a todos quantos se arrependem, e entregam suas vidas a JESUS, para se tornarem cristãos de verdade.
Sem desculpas e mais desculpas, "Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, MANDA a todos os homens, em toda a parte, que SE ARREPENDAM" (Atos 17.30).
"Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5.1).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Jesus Cristo Não Era Falho?



Jesus de Nazaré era um ser humano. Desde que os seres humanos têm conhecimento limitado, isto não significa que Jesus era também limitado? Não devemos descartar Suas declarações como sendo condicionadas pela sua própria época? Ele disse coisas magníficas; mas, por que deveríamos aceitar sua palavra, vendo que era humano?
Perguntas como essas muitas vezes surgem quando falamos sobre a pessoa de Jesus Cristo. As pessoas apontam para as declarações de Jesus, a fim de mostrar que Ele ignorava certas coisas.
Quando foi perguntado a Jesus sobre a data de sua volta, Ele respondeu: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai (Marcos 13.32).
Certa vez, quando cercado por uma multidão, alguém tocou Jesus. Ele voltou-se para a multidão depois disso e perguntou: "Quem me tocou nas vestes?" (Marcos 5.30), revelando assim uma suposta ignorância. Além disso, Ele fazia perguntas às pessoas "Qual é o teu nome?" (Marcos 5.9). "Quantos pães tendes?" (Marcos 6.38).
Essas passagens revelam que Jesus não sabia certas coisas, dizem os céticos. Por que acreditar, então, em qualquer uma de suas declarações?
Mas à pergunta acima "Jesus Cristo Não Era Falho?", o Novo Testamento responde com um sonoro NÃO!
É preciso lembrar que Jesus possuía duas naturezas, uma humana e outra divina. Como homem, havia coisas que Ele ignorava. Mas, como Deus, possuía todo conhecimento.
Jesus não foi alguém que se esforçou para elevar-se `posição de Deus. Pelo contrário, Ele era Deus condescendendo em rebaixar-se até a humanidade. Filipenses 2.5-11 declara que, como Deus, Jesus decidiu desistir do exercício independente de certos atributos que eram seus por direito. Como homem, confiava totalmente em Deus Pai e viveu uma vida perfeita, irrepreensível.
Embora continuasse sendo Deus aqui na terra, pôs de lado voluntariamente certos direitos que possuía. Não há qualquer indício de que suas declarações - quer teológicas, históricas, ou de outra natureza - fossem, de algum modo, falíveis.
Jesus sempre falou a verdade. Quando disse que não sabia algo, deixou que percebêssemos isso. Desde que Ele nos informou quando não sabia algo, podemos naturalmente supor que declarou isso porque tinha real conhecimento dessa realidade. O fato de Jesus ter admitido que não sabia certas coisas, deixa-nos ainda mais seguros em relação às declarações que fez sem qualificá-las.
Devemos nos lembrar também de que algumas das perguntas de Jesus como em João 6.5 e Marcos 6.38, não visavam que Ele mesmo obtivesse informação, como se não soubesse a resposta, mas visavam provocar os ouvintes a darem sua própria resposta, desde que esta cooperasse para o bem deles.
Isto se assemelha, em geral, às perguntas de Deus no Antigo Testamento (como em Gênesis capítulo 3): "Onde estás?" etc. Tais perguntas não foram feitas para informação dEle, mas por causa das pessoas envolvidas, que poderiam ser de algum modo ajudadas; ou, eram simplesmente retóricas. Ademais, como ser humano, Jesus possuía conhecimento que superava o normal. Ele viu Natanael debaixo da figueira, embora não estivessa a uma distância visível (João 1.48). Surpreendeu a mulher samaritana, revelando uma informação sobre a vida particular dela (João 4.18-19).
Jesus sabia antecipadamente quem iria traí-lo (João 6.64). Já tinha conhecimento da morte de Lázaro antes que lhe dissessem (João 11.14), e da sua crucificação e ressurreição antes de elas ocorrerem (Marcos 8.31; 9.31). Jesus demonstrou um conhecimento sobrenatural da localização dos peixes no mar (Lucas 5.4).
Não existe indicação nenhuma no registro do evangelho de que a finitude de Jesus prejudicasse seu ministério ou ensino. Quaisque que fossem as limitações de seu conhecimento, este era vastamente superior ao dos homens normais e completamente adequado para a sua missão e ensino doutrinário.
A Bíblia esclarece também que Jesus é a autoridade final em todos os assuntos de que tratou. Os indivíduos serão julgados com base naquilo que fizerem com as palavras desse Jesus.

Ele disse: "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue, a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia" (João 12.48).
A palavra de Jesus é um alicerce firme. Nossas vidas precisam apoiar-se nela. "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mateus 7.24).
Suas palavras são eternas: "Passará o céu e a terra, porém as minha palavras não passarão" (Mateus 24.35).
Mesmo com essas poucas declarações, fica claro que qualquer limitação humana a que Jesus estivesse sujeito não se refletia em suas decarações teológicas e ensinamentos. Não se pode usar isto como uma desculpa viável para rejeitar a finalidade das afirmações de Jesus. Ele demonstrou o fato de possuir autoridade para reivindicar infabilidade ao voltar dentre os mortos no terceiro dia.
Embora Jesus fosse verdadeiramente Deus, Ele também era verdadeiramente homem. Poderíamos ainda dizer que Ele era tão humano como se jamais fosse Deus, e era tão divino como se jamais fosse homem.

Jesus foi o Deus-homem.

Agora. fica a cargo de cada indivíduo decidir se vai construir sua casa sobre a rocha ou sobre a areia.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bênçãos Para Quem Abençoa Israel




Embora seja pouco conhecido pela Igreja, existe um princípio divino que se inicia em Gênesis e prossegue por toda a Escritura: Deus abençoa os gentios através do povo judeu. Quem não sabe disso, não conhece direito a Bíblia
.
Deus disse a Abraão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amladiçoarem" (Gênesis 12.1-3).
 
A política de Deus em relação ao anti-semitismo está clara nestes versículos. Ele prometeu derramar suas bênçãos sobre aqueles que abençoarem o povo judeu e Israel; e prometeu amaldiçoar aqueles que são anti-semítas.
O princípio de que Deus abençoa os gentios através do povo judeu é demonstrado na história de Jacó e Labão, nos capítulos 29 - 31 de Gênesis. Jacó concordou em trabalhar sete anos para Labão para conseguir a mão da bela Raquel em casamento. Labão enganou Jacó e deu a ele sua filha Lia em casamento. Jacó foi forçado a trabalhar mais sete anos para poder se casar com Raquel.
Labão também mudou o salário de Jacó dez vezes e começou a olhar de modo desfavorável para Jacó e assim este resolveu partir com Lia, Raquel e todas as suas posses. Ao ouvir isso, Labão correu atrás de Jacó, pedindo-lhe que ficasse. Jacó disse: "Você mudou meu salário dez vezes, sendo cada vez para me ferir mais, além de ter me enganado, dando-me sua outra filha como esposa".

Labão, o empregador gentio, disse: "Ache eu mercê diante de ti; fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti" (Gênesis 30.27). Labão foi um dos primeiros a reconhecer que Deus abençoa os gentios através do povo judeu.
Uma segunda ilustração desse princípio é a de José, um jovem judeu que foi vendido à terra do Egito por seus irmãos ciumentos, mas que se tornou primeiro-ministro daquela nação. Ele anteviu sete anos de fartura e sete anos de fome. Nos sete anos de fartura, construiu grandes armazéns e estocou grãos para os sete anos de fome. Quando os anos de necessidade chegaram, o Egito, sob a liderança de José, tornou-se alvo da inveja do mundo. O mundo gentio foi poupado da fome por causa de um escravo judeu que se tornou primeiro-ministro.

O Senhor Jesus também apoiou o princípio de que Deus abençoa os gentios através do povo judeu ao dizer: "A salvação vem dos judeus" (João 4.22). Foi o povo judeu que transmitiu aos gentios a Palavra de Deus, os patriarcas, os profetas, Jesus e os apóstolos. Remover do cristianismo a contribuição dos judeus é acabar com o cristianismo.

Durante a revolução Americana, George Washington e o exército Continental estavam famintos e com frio na neve do vale Forge. Hyam Solomon, um banqueiro judeu da Filadélfia conseguiu que os judeus dos Estados Unidos e Europa fizessem uma contribuição de milhões de dólares a George Washington. Essa oferta mudou o rumo da guerra, e o general Washington derrotou os britânicos. Washington ficou tão grato pela contribuição dos judeus para o nascimento dos Estados Unidos, que instruiu aqueles que estavam desenhando a nota de um dólar para que gravassem um tributo ao povo judeu sobre a cabeça da águia americana: a estrela de Davi, cercada pelo brilho da glória Shekinah, a glória de Deus.
Lemos no capítulo sete de Lucas que um certo centurião, ouvindo sobre Jesus Cristo, o Rabi que curava, queria que ele fosse a sua casa a fim de orar por um servo doente. . Era proibido aos judeus justos entrar na casa de gentios. O centurião perguntou aos anciãos judeus o que poderia fazer para que Jesus Cristo fosse a sua casa para orar por seu servo.
Que lógica os anciãos aplicaram ao caso? Ele disseram: "Porque (o centurião) é amigo do nosso povo (Israel), e ele mesmo nos edificou a sinagoga". O centurião abençoara a nação de Israel e povo judeu com ações práticas de bondade. Jesus foi com os anciãos e orou pelo servo do centurião que foi curado.

No capítulo 10 de Atos dos Apóstolos lemos também o caso de outro centurião (Cornélio), que era um "homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica". Um centurião romano - portanto, um gentio - que abençoou o povo judeu. Deus abriu as janelas do céu e derramou sobre ele e sua casa bênçãos tais que não podiam ser contada.

"Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam. Reine paz dentro de teus muros e prosperidade nos teus palácios" (Salmo 122.6-7).

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Mais Valioso "Único Filho"



Disse Jesus aos fariseus de sua época: "Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se" (João 8.56).
 
Certo desenho, muito carregado, oculta uma imagem em segundo plano e confunde até o mais cuidadoso observador. Mas quem quer que olhe intensamente para esse desenho, sem se concentrar apenas nas coisas superficiais, pode ver surgir diante dos olhos uma imagem ou cena em 3D. A imagem oculta está lá, sempre, logo sob a superfície, mas permanece perdida em meio à confusão de imagens em primeiro plano, a menos que alguém decida buscá-la pacientemente.
Os eruditos e comentaristas bíblicos há muito notaram que a história de Abraão e Isaque ilustra a salvação que Deus um dia proveria ao mundo através de Jesus Cristo.
A imagem de Abraão subindo ao monte Moriá para sacrificar o seu amado filho Isaque é bastante similar à idéia desenvolvida acima. A história é direta: muito tempo antes desse episódio, Deus havia prometido ao velho Abraão um filho e, através desse filho, uma grande nação. Depois de uma longa e agonizante espera, Sara (a esposa de Abraão) finalmente dera à luz o filho da promessa.
Então, Deus coloca a fé e a devoção de Abraão em derradeira prova. Ordenou a Abraão que levasse seu filho ao topo de uma montanha próxima e o sacrificasse ali. Foi um pedido estarrecedor, um tipo de instrução que põe alguém de joelhos, tamanha a surpresa. Contudo, de alguma maneira, Abraão conseguiu reunir coragem e força para obedecer, confiando, no poder de Deus para ressuscitar seu filho:
"Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou" (Hebreus 11.17-19).
 
Mas a história tem um final feliz. Quando Abraão levanta o cutelo, o Anjo do Senhor o chama e diz:

"Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças, pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negastes o filho, o teu único filho" (Gênesis 22.12).
 
Esta é a história óbvia, na superfície. Qual é, então, a imagem escondida? As semelhanças são óbvias. Isaque era o único filho legítimo de Abraão; Jesus Cristo é o único Filho de Deus. Abraão amava tanto a Deus que não se negou a sacrificar o seu filho; Deus amou o mundo com tal intensidade, que entregou seu Filho em sacrifício. Isaque não se opôs à vontade de seu pai; Jesus Cristo não resistiu à vontade, seu pai. Isaque carregou a lenha para o sacrifício no monte Moriá; enquanto teve forças, Jesus Cristo carregou sua cruz até o Gólgota. Até mesmo o lugar aonde Abraão levou Isaque para ser sacrificado fica próximo ao lugar onde Jesus Cristo foi crucificado. O autor de Crônicas identifica o monte Moriá como o monte onde o templo de Jerusalém foi construído (2Crônicas 3.1).
Há, porém, um paralelo ainda mais surpreendente, relacionado à forma utilizada por Deus para providenciar um substituto para o sacrifício. Próximo ao local do sacrifício, entre os arbustos, estava um carneiro.

"Tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho" (Gênesis 22.13).

Deus fez o mesmo por nós!
Providenciou não um carneiro, mas o Cordeiro (de Deus que tira o pecado do mundo).
Através de sua morte na cruz, Jesus Cristo tornou-se nosso substituto.
Morreu para que pudéssemos viver.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Glória a Deus !!!



Fama, honra, brilho, esplendor, prestígio, santidade.
A palavra GLÓRIA possui uma enorme quantidade de significados.
Quando foi, amigo, a última vez que você desejou ver a glória de Deus? Quando você deu a Deus a glória devida a ele?. Você já pensou sobre a glória de Deus sendo mostrada aos outros através de você?
"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade" (Salmo 115.1).
O salmista nos lembra que devemos dar a Deus o louvor e a glória, porque ele é Deus, e não um ídolo sem vida. Devemos dar-lhe glória por causa das bênçãos que ele nos dá e porque ele criou a Terra para a nossa alegria.
Em alguns momentos, a palavra GLÓRIA se refere à presença do Senhor, como quando Moisés e Arão disseram aos israelitas: "Pela manhã, vereis a glória do Senhor" (Êxodo 16.7). O rei Davi escreveu inspirado pelo Espírito Santo: "Os céus proclamam a glória de Deus" (Salmo 19.1), e ele também ansiava ver a glória do Senhor. Quando Salomão dedicou o Templo, a glória de Deus desceu em forma de uma nuvem que encheu toda a casa (2Crônicas 5.13-14).
Quando o anjo anunciou o nascimento de Jesus aos pastores, a glória de Deus brilhou ao redor deles (Lucas 2.9). A oração de nosso Senhor Jesus Cristo termina com "pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre" (Mateus 6.13).
Desde a descida do Espírito Santo sobre os primeiros cristãos, a glória de Deus tem se manifestado através dos cristãos. O Senhor Jesus disse: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5.16).
Nossa capacidade de refletir a glória de Deus está baseada no grau de nossa submissão ao Espírito Santo e à Palavra de Deus. Devemos servir ao Senhor com alegria e permitir que as pessoas vejam o seu amor e misericórdia através da maneira como vivemos, trabalhamos e cultuamos - não para a nossa glória, mas para a de Deus.
"Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; assim também vos tornareis meus discípulos" (João 15.8).
O apóstolo Pedro fala de cristãos que não tinham visto a Jesus mas que se alegravam "com alegria indizível e cheia de glória" (1Pedro 1.8).
Sabemos que Jesus está assentado à direita de Deus e que voltará em breve "numa nuvem, com poder e grande glória" (Lucas 21.27).
Um dia andaremos na presença do Senhor e veremos nós mesmos a sua glória. "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras" (Mateus 16.27).
Depois de construída a Nova Jerusalém, não haverá necessidade de o sol iluminar os seus habitantes, pois o Filho, em sua grande glória, será a luz. Que glória!
Glória
a Deus !!!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Deus é Tremendo !



Amigo, você já se encontrou com uma celebridade? Já pediu autógrafo a um famoso jogador de futebol? Já foi à sala do presidente da república? Se você é como a maioria das pessoas, encontrar-se com alguém de grande importância o deixa perturbado. Suas mãos tremem, sua boca seca e todas aquelas palavras inteligentes que você gostaria de dizer chegam à sua boca de uma vez só - quando chegam!


Imagine-se sendo convidado por Deus para um jantar. Você ficaria entusiasmado ou começaria a sofrer na véspera? Se você é cristão, então já foi convidado.

"Santo e tremendo é o seu nome" (Salmo 111.9).

Nosso Deus é um Deus tremendo. O temor de Deus, de sua santidade, de seu poder e de sua presença normalmente assumem um segundo plano diante do Salvador amigo e amoroso. Sim, Deus é amigo e amoroso, pois benigno e misericordioso é o Senhor. Porém ele também é santo e tremendo.

Quando sentimos o temor de Deus, o pecado se transforma em algo vergonhoso para nós.

Reconhecemos a desgraça do pecado quando reconhecemos que o nosso Deus é tremendo.

"Falar-se-á do poder dos teu feitos tremendos e contarei a tua grandeza" (Salmo 145.6).


Os crentes em Cristo precisam falar aos outros sobre a natureza tremenda de Deus e sobre o dom da vida eterna. Também precisamos reconhecer o tremendo poder de Deus na Igreja.

"Santo" e "tremendo" são apenas duas das palavras que descrevem o nosso Salvador ressurreto. Jesus Cristo é santo porque foi tentado e testado em todos os pontos, não tendo, porém, pecado. Ele é maravilhoso por causa do Calvário.

"Enviou ao seu povo redenção, estabeleceu para sempre a sua aliança" (Salmo 111.9).


O segredo do Calvário é que Deus desceu não para salvar o seu Filho, mas para moê-lo. Jesus não morreu por causa do sofrimento físico, mas por causa da agonia por nossos pecados. A ira de Deus cai ou sobre o Salvador ou sobre o pecador. Se você aceita o Calvário, então o que lhe espera é uma eternidade com Jesus. Se você rejeita o Calvário, a ira de Deus é toda sua.

"Quem é sábio atente para essas coisas e considere as misericórdias do Senhor"             (Salmo 107.43).

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Depressão



A depressão vem muitas vezes após grandes realizações.


Ficamos mais vulneráveis emocionalmente após um grande esforço ou quando enfrentamos enormes dificuldades. Grandes realizações costumam ser seguidas de severas depressões; assim, não se surpreenda ao sentir-se esgotado após uma vitória pessoal. Durantes estes momentos de vulnerabilidade, evite a tentação de pensar que Deus lhe deve alguma coisa pelos seus esforços. Foi o poder de Deus que proporcionou a sua vitória. Concentre-se em manter suas atitudes, ações e palavras voltadas para o Senhor e não em si mesmo.

A depressão vem muitas vezes após uma vitória espiritual.

O profeta Elias experimentou as profundezas da fadiga e do desânimo após suas duas grandes vitórias espirituais: a derrota dos profetas de Baal e a resposta de sua oração que pedia chuvas. O desânimo frequentemente aparece após grandes experiências espirituais, especialmente as que exigem esforço físico ou envolvem grandes emoções. Para tirá-lo da depressão, Deus primeiramente deixou que ele descansasse e se alimentasse. Então confrontou-o com a necessidade de retornar à sua missão - transmitir a mensagem divina ao povo. Suas batalhas não estavam concluídas; ainda havia muito trabalho a fazer. Quando nos sentimos fatigados após uma grande experiência espiritual, lembremo-nos de que o propósito de Deus para a nossa vida ainda não está terminado.

Lembre-se da bondade de Deus quando estiver em depressão.

"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença" (Salmo 42.5).

O escritor deste salmo estava desencorajado, porque havia sido exilado para longe de Jerusalém e não podia adorar no Templo.

A depressão é uma das doenças emocionais mais comuns. Um antídoto para ela é meditar sobre a bondade de Deus para com o seu povo. Tal atitude amenizará a gravidade da situação presente à medida que você focar seus pensamentos na capacidade que Deus tem de ajudá-lo, em vez de focá-los em sua incapacidade. Quando se sentir deprimido, tire o máximo proveito deste Salmo antidepressivo. Leia e medite nos relatos da Bíblia a respeito da bondade de Deus.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

G r a ça s ! ! !



O espírito de gratidão é capaz de fazer com que os cristãos tenham alegria às margens do mar Vermelho, olhem para a fornalha e digam "nosso Deus é capaz" e também enfrentem as dificuldades da vida sabendo que "maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo".

Nossa fé é uma fé de proclamação. Depois de terem marchado por sete vezes ao redor do muro de Jericó, os israelitas gritaram ao Senhor com voz de triunfo, e os muros vieram ao chão. Em nossa vida, existem algumas Jericós, algumas cidades fortificadas que não cairão até que levantemos nossas vozes a Deus num grito de vitória e liberemos o seu poder. Não gritamos por aquilo que Deus já fez, , mas,pela fé, gritamos por aquilo que Deus irá fazer.

Os cristãos deveriam seguir a admoestação do profeta Isaías: "Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande éo Santo de Israel no meio de ti" (Isaías 12.6).

Num jogo de futebol, as pessoas gritam sem se preocupar com nada, mas, dentro das igrejas, os cristãos acham que dignidade combina com quietude. Os que crêem no Salvador ressurreto têm todas as razões do mundo para exultar pela brilhante estrela da manhã e oferecer louvor retumbante àquele que conquistou o Calvário.

Ação de graças é alegria irrestrita. Devemos servir "ao Senhor com alegria". O canto é uma parte muito importante na vida do cristão. O cristianismo teve início com anjos cantando sobre a manjedoura de Belém. De acordo com Apocalipse, a eternidade terá seu início com os santos cantando a Deus o cântico dos remidos.

Antes de termos alegria real, precisamos reconhecer a autoridade de Deus. Culpar a Deus por aquilo que não temos é duvidar da providência de Deus. Culpar a Deus pela condição de vida que temos é duvidar da liderança de Deus. Culpar a Deus por aquilo de que somos ou pelo que aconteceu a nós é duvidar da soberania de Deus. Fomos criados por ele para o seu prazer. Devemos agradecer a Deus pela vida vivendo de maneira triunfante.

Ações de graças são necessárias para que outras formas de oração sejam eficazes. Sem ações de graças, Deus não ouve nossas orações.

Quando foi a última vez que você celebrou com júbilo ao Senhor por ele ter respondido ao anseio do seu coração? Quando você serviu ao Senhor com alegria pela última vez? Comprometa-se a ter um relacionamento com Jesus cheio do Espírito. E comece por um cântico de agradecimento.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Como Ser Feliz



Vivemos numa constante busca pela felicidade.


Os psicólogos nos dizem para pensar positivamente quando estivermos nessa busca.

Deus, entretanto, nos ensina a enfatizar o poder do pensamento negativo, explicando o que NÃO devemos fazer a fim de sermos felizes.

Feliz o homem que NÃO anda no conselho dos ímpios, NÃO se detém no caminho dos pecadores, NEM se assenta na roda dos escarnecedores (Salmo 1:1).

Para sermos felizes não devemos andar no conselho dos ímpios. Quem são esses ímpios?

Assassinos, ladrões e assemelhados são os primeiros que nos vêm à mente.

Contudo, a Palavra de Deus diz que o ímpio é a pessoa que, mesmo decente, vive sua vida sem Deus. São pessoas até mesmo bem simpáticas e de “boa reputação” na sociedade, mas que vive sem Deus.

Há dois grupos de pessoas no mundo: os piedosos e os ímpios.

Jesus deixou bem claro: “Quem não é por mim é contra mim” (Mateus 12:30).

A pessoa que é “por mim” é aquela que confessa Jesus Cristo como seu Salvador. Ela vai à casa de Deus com regularidade, tem uma vida de oração, estuda a Palavra de Deus, dá de seu tempo e recursos e serve ao Senhor Deus.

Quem não faz essas coisas, então é ímpio.

Para sermos felizes, não devemos nos deter no caminho dos pecadores.

“Deter-se” significa acatar suas posições e, abertamente, aceitar seu estilo pecaminoso de vida.

Vivemos numa sociedade por demais permissiva. Parece que nada mais é errado.

O conselho dos ímpios tem dado novos nomes a velhos pecados com o objetivo de torná-los mais aceitáveis. Adultério virou amor livre. Um mentiroso é uma pessoa extrovertida com uma enorme imaginação. O ladrão é um financista criativo.

Pecado não é aquilo que eu digo que é. Pecado não é aquilo que a mídia diz que é.

Pecado é aquilo que Deus diz que é. O rótulo que Ele coloca nas coisas não muda.

Para sermos felizes, não deveríamos dar ouvidos aos escarnecedores que ridicularizam todo aquele que tem fé em Deus.

Os escarnecedores são os mestres em condenar, proclamando que não precisam de salvação.

Para sermos felizes, precisamos ouvir aqueles que pregam, ensinam e vivem o evangelho do nosso amado Salvador Jesus Cristo.

Precisamos nos alegrar e meditar na lei de Deus dia e noite.

Deus planta toda vida piedosa em solo fértil.

Você, meu amigo, pode optar entre ser como uma árvore plantada perto de uma corrente de águas, com folhas verdes e muitos frutos, ou, então, ser como um punhado de palha inútil levada ao vento.

Qual será sua escolha?

Você anda com os ímpios? Detém-se com pecadores? Assenta-se com os escarnecedores?

Você é feliz?

Um conselho de amigo: não ande pelos padrões da sociedade, mas pelos padrões de Deus.

Opte por dizer não ao pecado e sim para Deus.

Deixe os insensatos e viva uma vida feliz; ande pelo caminho do entendimento.