BLOG DO ADAIL

Conhecer a Deus é fundamento eterno de bem-aventurança - glória eterna. Não o conhecer é eterna perdição. Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica o caráter e a conduta. - Irmão Adail

"Ah, se pudéssemos ter mais fé num Salvador amoroso e vivo, e se pudéssemos abrir nossos corações o suficiente para receber mais do seu amor eterno, consumidor, constrangedor, penetrante; ah, se abríssemos nosos ouvidos para ouvir a doce voz do Noivo quando Ele sussura para nossas almas: "Levanta-te, meu amor, minha querida, venha, deixa as ilusões deste dia transitório. Ah, se sua voz arrebatadora pudesse alcançar nossos corações endurecidos para que tivéssemos sede e clamássemos por um relacionamento mais íntimo com o Salvador crucificado". - Pr. John Harper, que afundou com o TITANIC em 15.04.1912.

ATENÇÃO: O assento do escarnecedor pode ser muito elevado socialmente, todavia fica muito perto da porta do inferno, e logo ficará vazio.

"...prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). Como os crentes em Jesus podem viver com as malas prontas e prontos para partir? Não há mistério a este respeito; o bom senso nos deve indicar como fazê-lo. Estejamos inteiramente dedicados ao serviço de Cristo, todos os dias. Não vamos tocar no pecado com vara curta. Acertemos as contas com Deus. Vamos pensar em cada hora como uma dádiva de Deus para nós, para tirar dela o melhor proveito. Planejemos nossa vida, levando em conta setenta anos (Sl 90.10), entendendo que se o nosso tempo for menor do que esse prazo, isso não será uma privação injusta, mas uma promoção mais rápida. Vivamos no tempo presente; gozemos com alegria dos seus prazeres e abramos caminhos através de suas dores, contando com a companhia de Deus, sabendo que tanto os prazeres quanto as dores são passos na viagem para casa. Abramos toda a nossa vida para o Senhor e gastemos tempo conscientemente na companhia dEle, expondo-nos e correspondendo ao seu amor. Digamos a nós mesmos, com frequência, que a cada dia estamos mais perto. Lembremo-nos que o homem é imortal enquanto o seu trabalho não for realizado, e continuemos a realizar aquilo que sabemos ser a tarefa que Deus nos determinou para aqui e agora. Amém? - Irmão Adail

Uma única bomba devasta uma cidade, e o mundo está na era nuclear. Com a cisão de um átomo, temos um poder e uma força nunca vistos. Foguetes roncam no seu local de lançamento, e sua carga é despejada no espaço. Descobertas apenas imaginadas durante séculos são agora concretizadas à medida que começamos a explorar os confins do universo.

Vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Resta-nos procurar abrigo para mais tarde reunir aquilo que sobrou.

Poder, força, energia - observamos com admiração a exibição da natureza ou a obra do homem. Mas essas forças não se aproximam do poder de Deus onipotente. Criador de galáxias, átomos e leis naturais, o soberano Senhor reina sobre tudo o que existe e sempre será assim. Que tolice viver sem Ele, que estupidez correr e esconder-se de sua presença, e quão ridículo é desobedecer-lhe. Mas nós o fazemos. Desde o Éden estamos sempre à procura de sermos independentes de seu controle como se fôssemos deuses com o poder de controlar nosso próprio destino. E Ele tem permitido nossa rebelião. Mas, muito em breve, chegará o
DIA DO SENHOR.


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

As Boas Novas






O que são, afinal, boas novas ? Jesus pregou o evangelho a todos os que quiseram ouvir. As boa novas são de que o Reino dos céus chegou, Deus está conosco e cuida de nós. Ele pode curar-nos não apenas de enfermidades físicas, mas também da espiritual. Não existe pecado e problema grande ou pequeno demais que Ele não possa resolver. As palavras de Jesus são boas novas, porque oferecem liberdade, esperança, paz no coração e vida eterna com Deus.


"O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho" (Marcos 1.15).

Quais são as Boas Novas de Deus? As primeiras palavras ditas por Jesus, registradas nesta passagem em Marcos, permitem que vejamos a essência dos ensinamentos de Jesus. O Messias tão esperado chegou para aniquilar o poder do pecado e fundar o reino de Deus na terra. A maioria das pessoas que ouviram sua mensagem era pobre, estava oprimida e sem esperança. As palavras de Jesus representavam as boas novas porque ofereciam liberdade, justiça e esperança.

"...(Jesus), que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos - Jesus Cristo nosso Senhor, pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome" (Romanos 1.3-5).

Aqui, Paulo apresenta um resumo das Boas Novas sobre Jesus Cristo, que fez-se homem, por meio de sua encarnação, descendia da linhagem real de Davi, morreu e ressuscitou dos mortos, e abriu as portas para que a graça e a bondade de Deus fossem derramadas sobre nós.

A CONDENAÇÃO DAQUELES QUE REJEITAM AS BOAS NOVAS

Será que você é receptivo aos ensinamentos de Deus? Aqueles que ignorarem a oportunidade que lhes é dada pelo Espírito Santo, talvez não tenham outra chance. As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo do céu, por causa da iniquidade nelas praticada. Aqueles que rejeitam as Boas Novas quando as ouvem, ficarão em situação muito pior do que os ímpios dessas cidades, que não receberam qualquer informação sobre a destruição delas.

A URGÊNCIA DE PROPAGAR AS BOAS NOVAS

"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim" (Mateus 24.14).

Jesus disse que, antes de sua volta, as Boas Novas a respeito do Reino seriam pregadas em todo o mundo. Evangelizar era a missão dos discípulos, e continua sendo a nossa. Jesus falou sobre o fim dos tempos e o Juízo final, para mostrar a seus seguidores a urgência de pregar as Boas Novas da salvação a todas as pessoas.

PORQUE AS BOAS NOVAS DEIXAM MUITAS PESSOAS PERPLEXAS

Por que Jesus chamou alguns discípulos de néscios? Embora conhecessem bem as profecias bíblicas, falharam em entender que o sofrimento de Cristo era o caminho para a glória. Não podiam entender porque Deus não interveio para salvar Jesus da cruz. Estavam tão admirados com o mundo, com o poder político e militar, que estavam cegos para os valores do Reino de Deus, como, por exemplo, o de que os últimos serão os primeiros, que a vida surge da morte.

O mundo não mudou seus valores. O Servo Sofredor não é mais popular hoje do que era há mais de dois mil anos. Mas nós não temos apenas o testemunho dos apóstolos no Novo Testamento e a história da igreja cristã, que testemunha a vitória de Jesus Cristo sobre a morte. Confrontaremos os valores da nossa cultura e colocaremos nossa fé em Jesus Cristo ou continuaremos a ignorar tolamente as Boas Novas?


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Ocultismo Não Vem de Deus



Atenção senhores prognosticadores que fazem suas previsões futurísticas, vejam o que Deus em Sua Palavra diz a respeito de vocês, e como Ele vai cobrar um dia todo esse engano de quem se faz passar por profeta dEle.

PORQUE DEUS PROÍBE ESSAS PRÁTICAS

As leis de Deus são veementemente contra o ocultismo. Invocar o poder dos espíritos viola o primeiro mandamento para não adorar outros deuses. Portanto, isso é uma rebelião contra Deus e sua autoridade. Isso, na verdade, significa juntar-se a Satanás e não a Deus.

Manassés foi um péssimo rei de Israel e provocou a ira de Deus com seus pecados. Dentre suas transgressões estão práticas ocultistas - feitiçaria, adivinhação e consulta a médiuns e agoureiros. Estes atos estão estritamente proibidos por Deus porque demonstram falta de fé nEle, envolvem atos pecaminosos e abrem a porta para influências demoníacas. Em nossos dias muitos livros, programas de televisão e jogos enfatizam a adivinhação, sessões espíritas e outras práticas ocultistas. Ninguém deve deixar o desejo de conhecer o futuro ou a crença de que a superstição é inofensiva levá-lo a praticar o ocultismo. Estas são imitações do poder de Deus e têm como origem um sistema de crenças totalmente oposto a Ele.

A antiga cidade de Éfeso era um centro de magia negra e outras práticas ocultas. As pessoas forjavam fórmulas mágicas para alcançar riqueza, felicidade e sucesso no casamento. A superstição e a feitiçaria eram comuns naquela sociedade, mas Deus proíbe claramente tais práticas. Você não pode ser um cristão e fazer uso da magia negra, do ocultismo ou da feitiçaria. Uma vez envolvido nestas práticas, é extremamente fácil tornar-se obcecado por elas, porque Satanás tem muito poder. Mas o poder de Deus é infinitamente maior. Então, se você está envolvido com o ocultismo, livre-se de qualquer coisa que possa mantê-lo preso a tais práticas.

O OCULTISMO PROMOVE A FALSIDADE, NÃO A VERDADE

Qualquer pessoa se interessa pelo futuro e frequentemente confia em outros para obter orientação. Entretanto, Deus alerta contra buscar direção no ocultismo. No antigo Israel os médiuns e videntes foram banidos porque Deus não era a fonte de suas informações. Todos os que praticam o ocultismo são impostores em cujas predições não se deve confiar. Eles mantém contato com demônios e são extremamente perigosos. Nenhum de nós precisa buscar no ocultismo informações sobre o futuro, pois Deus nos concedeu a Bíblia com todas as informações necessárias - e totalmente confiáveis.

Os israelitas eram curiosos sobre as práticas ocultas cananitas. Mas Satanás está por trás do ocultismo, por isso Deus proibiu expressamente que Israel tivesse qualquer contato com tais religiões. Hoje, as pessoas ainda são fascinadas por horóscopos, adivinhações, bruxarias e cultos bizarros. Costumam ser motivadas pelo desejo de conhecer e controlar o futuro. Deus já nos revelou tudo o que está para acontecer. A informação oferecida por Satanás quando não é distorcida, é completamente falsa. Com a direção confiável do Espírito Santo e da Palavra de Deus, não precisamos buscar falsas informações no ocultismo.

Concluímos com o seguinte aviso de Deus aos ocultistas:

"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva". (Isaías 8.19,20).

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Acorda, "Crente" !



A queda do homem criou um crise perpétua. Durará até que o pecado seja eliminado e Jesus Cristo reine sobre um mundo redimido e restaurado..


Enquanto não chegar esse tempo, a Terra continuará sendo uma área em estado de calamidade e os seus habitantes viverão num estado de extraordinária emergência.

Os estadistas e os economistas em geral falam esperançosamente de "um retorno às condições normais", mas a verdade é que as condições nunca foram normais, desde quando a mulher viu "que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu".

Não basta dizer que vivemos num estado de crise moral; é verdade, mas não é tudo. Para ilustrar, podemos dizer que a guerra é uma crise das relações internacionais, um rompimento da paz entre nações, mas isto é deixar muita coisa por dizer. Juntamente com esse rompimento vem a vastíssima destruição, a morte de incontáveis milhares de seres humanos, o desarraigamento de famílias, indescritível sofrimento mental e físico, desenfreada destruição da propriedade, fome, doença e mil e uma formas de misérias que brotam desses outros horrores e se alastram como o fogo por extensas porções da terra, afetando milhões de pessoas.

Assim a queda do homem foi uma crise moral, mas afetou todas as partes da natureza humana - moral, intelectual, psicológica, espiritual e física. Todo o seu ser foi profundamente danificado; do seu coração o pecado transbordou para a sua vida inteira, afetando a sua relação com Deus, com os seus semelhantes, e com tudo e todos que o toquem.

Há também firme razão bíblica para crrer que a natureza mesma, o mundo animal, a terra e até o universo astronômico - tudo sentiu o choque do pecado do homem e foi adversamente afetado por ele.

Quando o Senhor Deus expulsou o homem do jardim situado na região oriental do Éden, e colocou ali querubins e uma espada flamejante para impedir o seu regresso, a catástrofe começou a crescer, e a história da humanidade é pouco mais que um registro do seu desenvolvimento.

Não há muita precisão em dizer que quando os nossos primeiros pais fugiram da face de Deus, tornaram-se fugitivos e errantes na terra; e seguramente não é certo dizer que eles deixaram de ser objeto do amor e do cuidado dAquele que os criara e contra quem tinham se rebelado tão profundamente. Se eles não tivessem pecado, Deus cuidaria deles mediante a Sua presença; agora cuida deles por Sua providência, até que um povo resgatado e regenerado possa olhar outra vez para a Sua face.

Os seres humanos estão perdidos mas não abandonados; é o que as Escrituras Sagradas ensinam e a Igreja foi comissionada para declarar. O viajante perdido em meio a uma tempestade de neve sabe que está perdido; a certeza de que um grupo de resgate está à sua procura é que impede que o seu conhecimento se transforme em desespero. Seus amigos talvez não o alcancem a tempo, mas a esperança de que o farão o capacita a continuar vivo quando a fome, o frio e o abatimento dizem que deve morrer.

É só uma enchente ou um incêndio ferir uma região populosa, e nenhum cidadão fisicamente válido acha que tem direito de descansar enquanto não tiver feito o máximo para salvar quantos puder. Enquanto a morte rondar a casa grande da fazenda e o povoado, ninguém ousará repousar; este é o código aceito pelo qual vivemos. A emergência crítica de alguns torna-se uma emergência de todos, desde o mais alto oficial do governo até à tropa local de escoteiros. Enquanto a enchente mantém a sua fúria ou o fogo ruge, ninguém fala de "tempos normais".

Em tempos de crises extraordinárias as medidas ordinárias não bastam. O mundo vive num tempo de crise assim. Somente os cristãos evangélicos (verdadeiros) estão em condições de resgatar os que perecem. Não nos atrevemos a sossegar e tentar viver como se as coisas fossem "normais". Nada é normal, enquanto o pecado, a concupiscência e a morte devoram o mundo, precipitando-se sobre uns e outros até ser destruída toda a população.

Não dá para entender como é que pessoas que se dizem cristãs insistem em viver na crise como se não existisse crise. Dizem que servem a Jesus, mas dividem os seus dias de molde a deixar também bastante tempo para jogos e lazer, e para desfutar os prazeres carnais do mundo. Estão tranquilos enquanto o mundo arde em chamas; e podem dar muitas razões convincentes de sua conduta, chegando mesmo a citar a Bíblia, se os pressionamos um pouco. É tão fácil enganar e ser enganado. Mas quem pode enganar a Deus?

Acorda, "crente" !

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Vai Acontecer (poesia)

O que vou relatar é decisivo e sério
Só pode acreditar quem crê em mistério
Toda honra e glória a nosso único Deus
Que faz a História e confunde os ateus


Quem não percebe a grande mudança
É como quem bebe sem ter esperança
Só vêem defeitos em seus vizinhos
Morrem desse jeito - doentes, sozinhos


Vou ao que interessa, pois o tempo é ouro
Deus tem muita pressa em levar seu tesouro
Seu tesouro - a Igreja, por sangue comprada
Que Jesus deseja logo arrebatada


Faz parte dela um povo separado
Por quem Deus zela com muito cuidado
Sim, é verdade ­- vai desaparecer
Sem deixar saudade um povo que crê


Um povo de fé nas coisas do Céu
Povo que não quer ver o fogaréu
Que vai suceder o arrebatamento
Tantos vão gemer em grande sofrimento


O crente que ficar vai ser debochado
Vai muito chorar triste e envergonhado
Não quis ouvir a Palavra fiel
Não pôde subir pra morar no Céu


Não quis aceitar a admoestação
Deixou penetrar orgulho no coração
Talvez pensou assim: Cristo vai demorar
Vai dar pra mim um pouco brincar


Mas que vergonha! Ter que ficar...
Que vida medonha vai agora levar
A perseguição vai ser coisa de louco
Com a cara no chão, todos fazendo pouco


Então procurará de todos se esconder
Mas o mundo ficará pior de se viver
Desgraça e desgraça, vai tudo apodrecer
No mundo sem Graça não dá pra viver


Aquele que crê mas não obedece
Jamais pode ver o que Deus oferece
Bem-aventurado o que nunca viu
Por ter acreditado - Eis o Céu se abriu

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Stephen Hawking e Sua Criação Espontânea


Stephen Hawking descarta papel de Deus na criação do Universo



O cientista britânico Stephen Hawking afirma em seu novo livro, ainda inédito, que a física moderna descarta a participação de Deus na origem do Universo e diz que aparentemente o Big Bang foi uma consequência natural das leis da física, informa o site da BBC Brasil.

Em The Great Design (“O Grande Projeto”), em tradução livre), que teve trechos publicados pelo jornal britânico The Times, Hawking afirma que “a criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada”.

O cientista cita a descoberta de um planeta orbitando uma estrela que não o Sol, ocorrida em 1992, como algo que faz as condições planetárias terrestres – como a relação entre a massa solar e a distância para o Sol, por exemplo – parecerem provas “muito menos convincentes de que a Terra foi cuidadosamente projetada somente para agradar a nós, seres humanos”.

“Devido à existência de uma lei como a da gravidade, o Universo pode e vai criar a si mesmo do nada”, afirma o físico no livro.


“A criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, do porquê do universo existir, do porquê de nós existimos”, diz Hawking.

The Great Design foi escrito em parceria com o físico norte-americano Leonard Mlodinow.

Mudança - Os trechos indicam uma aparente mudança de opinião em relação a uma das obras mais conhecidas de Hawking.

Em seu livro Uma Breve História do Tempo, publicado em 1988, o cientista sugeria que a ideia de uma criação divina seria compatível com uma compreensão científica do Universo.

“Se nós descobrirmos uma teoria completa, será o triunfo definitivo da razão humana – pois então nós deveremos conhecer a mente de Deus”, escreveu então o cientista.

Uma Breve História do Tempo teve mais de 9 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

Uma breve refutação - Se você tem uma caixa e ela é totalmente vedada, à prova de ar, à prova de água, etc e não há nada dentro dela (gás nenhum, absolutamente nada), se você deixar a caixa tal como é por trilhões e trilhões de anos, o que terá no final desse período? Uma caixa com nada dentro. Stephen Hawking é um homem muito inteligente, sem dúvida, mas a sua amada física provou que não se pode fazer alguma coisa do nada. Criação espontânea é só “wishful thinking”/ilusão. Não há absolutamente nenhuma evidência para isso. Já o argumento para Deus pode ser resumido assim:

* Algo existe.
* Você não pode obter algo do nada.
* É necessário, então, que exista algo eterno.
* A ciência tem refutado o conceito de um universo eterno.
* Portanto, Deus existe.

Apenas pense sobre isso de forma lógica.

O professor Hawkins e seu secto de ateus falam sobre a Teoria do Big Bang como o início das coisas. Mas como um cientista ele deveria ser o primeiro a saber que há um mundo de diferença entre a teoria e a realidade. Teoria, a menos que apresente provas, é apenas uma opinião superestimada. Assim, enquanto Hawkins tenta descartar a fé por meio de sua teoria, ele está mostrando que é de fato um dos maiores crentes. Ele apenas não acredita em Deus, enquanto alguns de nós acreditamos. Essa é a única diferença. O professor Hawkins deveria ouvir as palavras do físico Hannes Alfven, ganhador do Prêmio Nobel, que uma vez comentou: “Temos que aprender novamente que a ciência sem contato com os experimentos é um empreendimento muito provavelmente fadado a se perder completamente em conjecturas imaginárias”. Como ciência, o Big Bang é uma tal conjectura imaginária.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Refém do Diabo


Em Apocalipse 13:4, lemos o seguinte: “E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?”


Uma ostensiva adoração a Satanás tem-se tornado comum dentro da ICR (Igreja Católica Romana).

A Bíblia diz, no Livro de Salmos, (32:7), que “Um abismo chama outro abismo”. A ICR foi fundada oficialmente em 314, d.C., com o rótulo de cristã, pelo imperador pagão Constantino e o bispo cristão apóstata, Silvestre (que na linha dos “sucessores de Pedro” ocupa a segunda cadeira, de 314 a 335). Essa “igreja” foi constituída numa ecumênica mistura religiosa de cristianismo, judaísmo e paganismo.

Como a história se repete, o Ecumenismo trouxe de volta todas as características dos primeiros tempos do cristianismo apóstata, com o Concílio Vaticano II. A partir do mesmo, alguns membros da alta hierarquia católica têm avançado muito além da perversão dos falsos dogmas da ICR, dedicando-se, de corpo e alma, à adoração do “príncipe das trevas”.

Segundo informações de algumas confiáveis testemunhas, Satanás tem penetrado em todos os corredores do Vaticano, até mesmo na Catedral de São Pedro. Muitos padres e bispos têm feito pactos de lealdade ao Diabo, assinando esses pactos com o próprio sangue. E essas acusações não têm partido de escritores ou jornalistas protestantes, desejosos de detonar a ICR, mas de altos prelados do próprio Vaticano. Dizem eles que o satanismo já atingiu um grau tão elevado dentro da ICR, que até mesmo o papado já foi contaminado pelo mesmo e que muitos padres e freiras nos Estados Unidos - e em todo o mundo - têm feito os seus pactos “hemoplásticos”, como no caso das freiras enclausuradas, que assinam pactos de sangue em obediência aos padres e madres superiores. Um dos grandes cardeais dentro do Vaticano (chefe dos exorcistas) deu com a língua nos dentes e propalou que "se o diabo tem uma casa, a sua casa é aqui" (notícia dada pela Rede Globo de Televisão).

Durante a Idade Média, muitas cristãos e judeus inocentes foram queimados na fogueira, sob a acusação de feitiçaria. Um desses casos foi o da francesa Joana d´Arc, acusada de feitiçaria, queimada e mais tarde canonizada pela Igreja “infalível”.

Na década de 1990, o ex-padre jesuíta Malachi Martin, falecido em 27/07/1999 em Nova York, expôs uma arrasadora crítica à ICR, instituição da qual ele se desligou desiludido, após ter ali permanecido por 10 anos. Durante seis anos (1958-1964) Martin esteve pesquisando a escabrosa história da ICR, dentro do Vaticano, e após ter-se desligado da mesma, ele escreveu e publicou alguns livros em Nova York, sendo um dos mais contundentes o “Hostage to the Devil” (Refém do Diabo). Nesse livro Martin faz declarações deste quilate: “Sim, é verdade. Lúcifer foi entronizado dentro da ICR”. Quando entrevistado pela revista “Fatima Crussader”, Martin confirmou essa declaração, expressando tristeza e amargura ao constatar que a ICR, da qual fazia parte há tantos anos, tornou-se moralmente decadente e espiritualmente réproba, a partir dos anos 1960.

Assim como os Beatles ajudaram a liquidar a fé e a moral da Inglaterra, tornando-se os deuses pagãos do mundo ocidental, através da satânica música rock, diz Martin que “qualquer pessoa que esteja a par dos feitos do Vaticano, nos últimos 35 anos, deve saber que o “príncipe das trevas” já fixou residência dentro da corte de São Pedro.”

Em seu bestseller “The Keys of This Blood”, Martin oferece um grande apoio ao papa JP2 no seu intento de governar o mundo. Contudo, logo após ter publicado esse livro, Martin começou a duvidar dos sinceros propósitos da ICR de promover a reconstrução global. Dizia ele que não conseguia entender como o papa JP2 tem permitido que o satanismo se instale, e cada vez mais se desenvolva, dentro da ICR. Uma informação desse tipo partindo de um ex-padre jesuíta, em cuja Ordem o ocultismo era praticado pelo seu próprio fundador – Inácio de Loyola – é simplesmente chocante. Diz Martin que “rituais meticulosamente organizados têm blasfemado e mascarado diabolicamente o santo sacrifico da Missa”. Contudo, o autor cristão, Dr. Ronald Cooke, em seu livro “Antichrist and Optimism” (por mim traduzido), dá aqui a sua opinião a respeito do assunto, criticando uma declaração do pregador Billy Graham, semelhante à de Martin, sobre a chamada missa negra: “A mais infame blasfêmia do ritual satânico é a missa negra. Peterson descreve como os participantes tentam subverter tudo que conhecem sobre o Cristianismo. O crucifixo é pendurado de cabeça para baixo. O altar é coberto de preto, em vez de branco. Os hinos são cantados de trás para a frente. O ritual é executado por um sacerdote despido de vestes sacerdotais... (Billy Graham, “Approaching Hoofbeats”, Avon Books, NY, NY, 1983, p. 85.) A isso responde o Dr. Cooke: “É realmente triste constatar que os reformadores ingleses foram todos martirizados, não por causa da “missa negra”, mas por causa da missa católica romana. Preocupar-se se o crucifixo, que é um ídolo, fica pendurado de cabeça para baixo ou na posição correta, demonstra de fato uma ignorância monumental em relação à Bíblia. Nenhum cristão verdadeiro deveria comparecer diante de um altar, quer esteja ele coberto de branco, vermelho, amarelo ou preto, ora bolas!” (“Antichrist and Optimism”, cap. 16).

Se Malachi Martin fosse a única autoridade dentro da ICR a fazer essas acusações, poderíamos considerá-las fruto de uma frustração religiosa, e até arquivar o assunto. Contudo, nos idos de 1976, o próprio papa Paulo VI afirmou, numa reunião de prelados, que “A fumaça de Satanás penetrou no Santuário da Catedral de São Pedro”, e prosseguiu dizendo que “havia sido informado de que ali eram rezadas missas negras, exatamente no lugar onde o papa celebrava as santas missas.”

Diante de milhares de assistentes ao Congresso Internacional de Fátima, no Ano 2000, o Arcebispo Milingo, exorcista e autor do bestseller “Face to Face With the Devil” (Cara a Cara com o Diabo), disse que a adoração a Satanás dentro da ICR é “a terceira dimensão do mal, sendo ela a mais perigosa de todas, porque é sutil e por demais tenebrosa”. Ele disse que “mal pôde acreditar, quando descobriu a existência dessa ´terceira dimensão´ dentro da ICR, porém não era de estranhar, considerando que Judas Iscariotes fazia parte do grupo dos Doze!”

Em João 6:70, Jesus afirma que Judas “é um diabo”. Em João 13:27, lemos que, após receber o pão das mãos de Jesus, “entrou nele [Judas] Satanás”. Isso mostra como os que parecem estar mais próximos de Jesus podem ser verdadeiros ministros de Satanás.

Milingo lamenta que o Diabo esteja recebendo proteção dentro da ICR, como se fosse um animal de estimação, e que os exorcistas até tenham sido proibidos de exercer suas funções dentro da mesma. E afirma que, certamente, existem padres e bispos transformados em seguidores de Satanás.

Em seu livro “The Spirit of Roman Catholicism”, por mim traduzido, a ex-freira Mary Ann Collins, no extenso capítulo 12, apresenta a inacreditável revelação de que muitos padres e freiras ligados à Ordem Jesuíta estão praticando o mais agressivo ocultismo da Nova Era, com toda a imoralidade daí resultante.

O catolicismo americano se aliou à Franco-Maçonaria nos USA, de tal modo que a esta organização se filiaram centenas de padres e bispos católicos. Em 1980, o poderoso Cardeal Terrance Cooke, de Nova York, discursou para uma assembléia de 3.000 maçons, usando palavras assim: “Conheço a vossa firme crença num Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo, e os grandes escritos sagrados, entregues aos membros da vossa religião. Eu vos saúdo pela lealdade e zelo dedicado a esses valores antigos”. As palavras do Cardeal Cooke foram cuidadosamente calculadas, sabendo ele a real significação das mesmas.

Para quem não sabe, o “Grande Arquiteto do Universo” não é outro senão Lúcifer, o qual se disfarça, na literatura maçônica, sob os nomes de Zoroastro, Shiva, Abadom e outros deuses do paganismo. Quanto aos “escritos sagrados” da Franco-Maçonaria, todos eles provêm da religião da antiga Roma, todos eles copiados da religião egípcia e babilônica.

O satanismo tem se tornado uma prática normal nas falsas igrejas evangélicas, como a dos mórmons, segundo informação do "Bible Baptist Ministries", em 10/06/2000. Há alguns anos, lideres do mormonismo admitiram que rituais satânicos têm sido praticados por alguns “elderes” dessa “igreja”. O mesmo tem acontecido, também, em algumas igrejas metodistas e pentecostais, onde o satanismo já é praticado, principalmente entre os episcopais e luteranos.

Ao contrário da crença protestante, o Diabo não é apenas “católico”. De fato, ele é totalmente ecumênico e se agrega a qualquer falsa religião ou seita, pois é um ser interdenominacional. Para ele qualquer religião ou crença é boa, contanto que não se apóie com exclusividade no Senhor Jesus Cristo e na Bíblia King James, que no Brasil é a “FIEL”, da Trinitariana.

Contudo, essa penetração do satanismo nas igrejas “protestantes” não nos surpreende, desde que essas igrejas deixaram de protestar contra o erro. A profecia bíblica já nos havia alertado contra a chamada “operação do erro” (2 Tessalonicenses 2:11-12), na qual iriam mergulhar muitos dos que não se apegassem à VERDADE – Jesus Cristo (João 14:6) e Sua Santa Palavra (João 17:17) – preferindo se engajar na operação do erro doutrinário. O Anticristo é apresentado, em Daniel e Apocalipse, como um cordeiro que usa chifres e vai dominar sobre todos os incrédulos e apóstatas do planeta. Desse modo, podemos entender por que Satanás já se instalou confortavelmente dentro da ICR. O assento “666” do Parlamento Europeu continua vago, à espera do seu ocupante. O Ecumenismo, que tem promovido a união de todas as religiões, sob as bases de uma falsa fé e de um falso amor, é o movimento preparatório para a chegada do “homem do pecado”, o qual receberá toda a sua energia de Satanás.

Temos ouvido rumores de guerras, no mundo inteiro. A decadência moral chegou ao ápice, a corrupção política é generalizada, a violência se instalou nas grandes e pequenas cidades, tudo isso como um sinal evidente da derrocada final da civilização cristã, dando vez ao estabelecimento da religião mundial, com o “Big Brother” de Orwell no comando de tudo e de todos. A Internet, para a qual até já foi nomeado um padroeiro católico (Sto. Isidoro, o qual, indiretamente, foi o pai da inquisição, através dos “Falsos Decretos”), vai conectar o “Big Brother” aos “hereges”, numa fração de minuto.

Da Igreja de Pérgamo, que o Livro de Apocalipse 3:12-17, chama “trono de satanás”, procedem algumas insígnias usadas, ocultamente, pela hierarquia romana/Nova Era. Segundo Hislop, em seu livro “The Two Babylons”, símbolos misteriosos foram trazidos de Pérgamo para Roma, sendo um deles o símbolo do deus “Esculápio” - da Medicina - que é uma serpente (serpente = satanás). Não é de admirar, então, que um cientista italiano venha a se tornar o primeiro criador de um clone humano (os boatos sobre os clones da seita americana ainda não foram confirmados), levantando-se contra tudo que se chama Deus Criador! Por tudo isso, concordamos com os escritores protestantes e católicos que afirmam ser o Vaticano - o Refém do Diabo!


Mary Schultze
(Informações colhidas na Internet por YACOWY@terra.com.br)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Os Intangíveis Bilhões do Papa

Além de sócia dos maiores trustes mundiais, a Igreja Católica, que detém o maior número de lingotes de ouro e depósitos nos maiores bancos do mundo, também dispõe das chamadas riquezas intangíveis, invisíveis e espirituais, à sua disposição.

Ela é a maior proprietária mundial de construções históricas, arquitetônicas e artísticas do mundo, avaliadas em bilhões de dólares, ou mesmo não passíveis de avaliação em moeda corrente, sendo que o número dessas construções se eleva a centenas e até milhares no mundo inteiro. Quem poderia comprar a Catedral de Florência, ou de Pizza, ou a Basílica de São Marcos em Veneza, ou a de S. Paulo Fora dos Muros, a de S. Pedro, a de Sta. Maria Maior e a de S. João Laterano, em Roma? E essa Igreja ainda exige a posse de qualquer ilha ou terra que for descoberta! O Papa, como Governante Supremo, é o dono desses muitos bilhões de dólares!

E as obras de arte? Considerando que uma simples obra de Leonardo da Vinci vale no mínimo 3 milhões de dólares, conforme registro da Imprensa Italiana, e a Igreja Católica tem milhares de obras de todos os maiores artistas do mundo, a quanto montaria o valor total dessas obras de arte? A bilhões de dólares, sem dúvida.

E as esculturas gregas e romanas espalhadas pelas praças, museus e infindáveis galerias do Vaticano, todas antigas e feitas por artistas famosos? E os manuscritos que se elevam a milhares. Em 1972 só um manuscrito de Gutemberg atingiu 3 milhões de dólares... Imaginem a quantos bilhões chegariam os milhares que ela possui?

Todas as construções e obras de arte da Igreja Católica, vão se valorizando a cada ano, por se tornarem mais antigas e, portanto, mais preciosas. E o que dizer das centenas de cálices e ostensórios de ouro, das coroas dos “santos”, de ouro e pedras preciosas, que vão desde as Catedrais famosas da Itália até as pequenas igrejas do interior do Brasil? Elas valem alguns milhões de dólares, talvez até bilhões.

Os santuários onde "apareceram" as Virgens de Lourdes, Fátima, Guadalupe, e outros.

A Basílica da Aparecida e tantas dezenas de outros santuários e catedrais espalhados pelo mundo rendem bilhões anualmente à Igreja Católica. Cada vez que há uma peregrinação em massa a um desses santuários o lucro da igreja se eleva a pelo menos 200 milhões de dólares. A venda de medalhas milagrosas, indulgências, quadros, fotos do Papa, santinhos, etc., são outra fonte milionária de renda para a Igreja Católica. Isso, sem se falar que em todas as milhares de igrejas católicas espalhadas pelo mundo têm, em cada uma delas, muitos locais (cofres nas paredes) para os ofertantes. A título de exemplo, nas épocas de romarias na cidade de Canindé-Ce, segundo ouvimos de quem trabalhou lá, os padres passam vários meses contando o dinheiro arrecadado, e todos eles só tomam bebidas importadas da Escócia.

E os padres ainda têm a coragem de dizer que agora estão pedindo o dízimo, porque as igrejas protestantes o fazem. As doações de fiéis remediados e ricos à Igreja Católica tornou-se tão comum, que na “Monita” dos Jesuítas é um voto obrigatório exigir tal coisa nos confessionários. Quem não atender logo é ameaçado de ir para o inferno pelo padre confessor.

Se os Católicos são obrigados a ir à missa todo domingo, sob pena de pecado mortal, imaginem quanto se arrecada nos cofres da Igreja, em cada missa. Se apenas 500 milhões de Católicos fossem à missa domingueira (e são quase 1 bilhão no mundo inteiro), e desse cada um apenas 20 centavos, o valor total dessas ofertas chegaria a 1 bilhão de dólares anualmente. E quem vai dar só 20 centavos? Mesmo no Brasil, onde o povo é considerado pobre, ninguém dá menos de 1 Real. E nos Estados Unidos dar menos de 1 dólar é impossível!

E a “Medalha de Pedro”, ou “Vintem de Pedro”, que os pobres Católicos nem sabem que existe e, contudo, vivem dando dinheiro para cobrir? Instituída em início do Ano 1.000, quanto já rendeu para o Vaticano? E, contudo, continua ainda hoje em vigor. A receita dessa “Medalha de Pedro” chega a mais de 1 bilhão anualmente, tanto que existe o tal fundo “Cor Unun” para administrá-lo. Quem quiser ir somando de bilhão em bilhão, poderá ver como a “santa madre” vai enchendo o papo... Como já dizia um famoso Papa: "A Igreja já não diz 'não temos ouro nem prata' como falou Pedro no livro de Atos" (Atos 3.6).

E as “Primícias Católicas” em vigor em muitas nações? É verdade que elas ficam nas dioceses, enriquecendo os bispos, mas no final, quando estes morrem, o dinheiro não vai para a “santa madre?" É por isso que os padres não podem casar... Para não constituir herdeiros e o dinheiro que eles arrecadam ficar para o Vaticano. Os padres são os funcionários de alta cultura mais mal pagos do mundo. E nem têm o direito de constituir família, a fim de não passar a sua herança para a “santa madre”. É assim que a “santa madre” faz a sua opção. Não pelos pobres, mas para tornar os países e as pessoas mais pobres. Todos os países explorados por ela são realmente pobres. Quando se tornam protestantes, logo enriquecem. Vamos ver se os brasileiros descobrem a verdade, se entregando a Jesus Cristo, e deixando de alimentar esse POLVO RELIGIOSO, que é a “santa madre”. Quando o Brasil se tornar um país realmente evangélico, vai ser o maior país do mundo! O que falta aos brasileiros é o conhecimento das lorotas dessa Igreja, e o que sobra é a boa fé dessa gente boa e ingênua! Tão ingênua, que ainda fica dando dinheiro para o Papa!

A maior fonte de renda do Vaticano ainda é o Purgatório. Milhares de missas são celebradas diariamente no mundo inteiro para retirar as almas do Purgatório. Quem crê na existência desse lugar mitológico vai enchendo cada vez mais os cofres da “santa madre”, mandando celebrar missas na intenção dos seus entes queridos já falecidos. Gente, o Purgatório não existe (é conversa pra boi dormir). É mais uma lorota!!!

Quando o famoso Cardeal Marty sugeriu que se vendessem alguns móveis do Palácio do Arcebispo de Paris para mitigar a fome dos pobres, o Vaticano ficou furioso. A tal “opção pelo pobres” é a maior lorota de todos os tempos. Os papas sempre ridicularizam qualquer Cardeal que fala no assunto. Mesmo quando o Arcebispo do Recife sugeriu que se vendessem alguns bens da Igreja para dar aos pobres, a fim de que a riqueza imensa da “santa madre” não continuasse tão ostensiva, devendo ser este “um gesto simbólico”, os prelados de Roma deram logo o contra. Quem quiser ver o Papa furioso, pratique o que ele prega na TV.

A população em Roma sempre zomba dos “bons propósitos do Vaticano”. Tanto que quando as limusines milionárias dos Cardeais transitam toda hora entre a cidade de Roma e o Vaticano, com a placa “S.C.V.”, que significa “Stato Citta Vaticano”, o povo vai logo traduzindo para “Se Christo vedesse”, isto é, “se Cristo visse...” Sempre que o Cardeal Spellman dos Estados Unidos ia a Roma, tinha por obrigação levar pelo menos 1 milhão de dólares em doações para o Papa. Agora “Sua Santidade” já vem buscar direto, muitos milhões, aqui no Brasil, hem? Quantas horas de vôo ele já tem em 18 anos? Até os muçulmanos já se convenceram da aparição de Fátima!

É o cúmulo o Governo Brasileiro financiar com milhões de Reais a vinda do Papa ao Brasil. Tanta gente morrendo de fome, principalmente crianças no Nordeste, e o povo sendo espoliado para dar dinheiro ao HOMEM MAIS RICO DO MUNDO! Sim, como Chefe Supremo da Igreja Católica, ele é realmente o cidadão mais rico deste planeta. Nem toda a renda do povo do Primeiro Mundo poderia ser comparada à da “santa madre”. Ela possui a maior riqueza do planeta e o seu chefe, visitando os pobres países do Terceiro Mundo, ainda se acha no direito de espoliar o povo faminto e sofrido para aumentar os seus bilhões, trilhões, quatriliões de dólares... E todos dizendo: “Amém!”

Dados colhidos no livro
“The Vatican Billions”, de Avro Manhattan
Publicado em 24/09/97 no “O Diário”.

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quem Tem Ouvidos Ouça


Rabino ortodoxo prediz consequências mortais ao se permitir homossexuais assumidos nas forças armadas

John-Henry Westen

NOVA IORQUE, EUA, 22 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Numa entrevista para LifeSiteNews.com, o famoso rabino ortodoxo Yehuda Levin predisse que as forças armadas dos EUA pagarão com “perda de vidas e integridade física” pela normalização dos atos homossexuais. Nesse fim-de-semana passado, o Senado dos EUA votou para revogar a lei de 1993 que proíbe os homossexuais assumidos de fazerem o serviço militar americano. O presidente Obama sancionou hoje a lei.

O rabino Levin, diretor da organização Jews for Morality (Judeus a favor da Moralidade) e porta-voz de aproximadamente 1.000 rabinos ortodoxos em toda a América do Norte, disse que a atitude de sancionar grave imoralidade remove a proteção de Deus. “Somos estudantes da história bíblica”, disse ele. “Vimos repetidas vezes na história da Bíblia quando os judeus e outros abandonavam o caminho da moralidade que pagamos — a sociedade pagou — um preço amargo em termos de perder a graça e proteção de Deus. Tem havido desastres naturais, tem havido derrotas em guerras”.

O proeminente rabino alertou: “É óbvio para mim que em tal tempo em que estamos envolvidos com várias guerras em várias frentes e há uma situação altamente inflamável na Coreia, no Oriente Médio e em muitas regiões. É dolorosamente óbvio para mim que até certo ponto nós — os Estados Unidos em geral e nossas forças armadas especificamente — estamos no perigo mais elevado de perder a graça e a proteção de Deus”.

Ele expressou sua preocupação com o fato de que “as pessoas religiosas que querem se alistar e servir seu país tenham de sentir que se demonstrarem de algum modo seus sentimentos religiosos elas vão sofrer corte marcial, serem disciplinadas e receberão, à força, aulas para aprenderem a ter tolerância. Tudo isso é imoralidade e maligno, e quando promovemos a imoralidade e a malignidade perdemos a proteção de Deus e pagamos por isso em perda de vidas e perda de integridade física. Esse é nosso medo”.

O rabino Levin, um defensor público da vida e da família, exortou os líderes católicos e evangélicos a se unirem aos judeus ortodoxos em arrependimento e a assumirem com seriedade sua responsabilidade pelas ações dos políticos dentro de suas igrejas.

“Convoco os líderes religiosos da Conferência dos Bispos Católicos e a Convenção Batista do Sul a se unirem aos líderes judeus ortodoxos num chamado ao arrependimento e num chamado para que os deputados eleitos para o Congresso de algum modo revertam isso e nos salvem e salvem as nossas forças armadas”, disse ele.

Ele também convocou os líderes evangélicos e católicos a instruírem seus fiéis a nunca votarem a favor de políticos que apoiam o aborto ou a homossexualidade.

O rabino Levin deu um exemplo ao pedir perdão aos EUA pelas ações do Senador Joseph Lieberman, que afirma ser judeu ortodoxo. Lieberman foi um dos principais defensores da revogação [da lei que proibia o serviço militar de homossexuais assumidos].

“Como judeu ortodoxo, rogo o perdão de nosso país”, disse o rabino Levin.

O rabino Levin comentou que Lieberman foi oficialmente expulso por um grupo de rabinos ortodoxos devido à postura dele contra a vida e a família.

Para piorar as coisas, o voto de Lieberman a favor da revogação da lei DADT* ocorreu no sábado, o Sabá Judaico ou o santo dia da semana. Lieberman havia escolhido caminhar de sua casa até o Senado para dar seu voto, já que andar de carro é proibido.

Num ato que lembra o de Nancy Pelosi justificando seu apoio para medidas anti-vida e anti-família ao invocar o catolicismo que ela professa, Lieberman citou seu judaísmo como motivo para apoiar a revogação da lei DADT. Numa entrevista ao jornal The Daily Beast Lieberman comentou sua inspiração sobre a medida: “Sou um judeu-americano, membro de um grupo minoritário, criado desde a fase inicial da minha vida para ser profundamente grato por todos os direitos e oportunidades e liberdade disponíveis aos americanos”.

O rabino se referiu a Lieberman como “apóstata” e comentou que outros grupos de judeus ortodoxos que honraram Lieberman com condecorações e prestígio são culpados de dar para Lieberman um falso senso do que significa ser um judeu ortodoxo.

* Nota do tradutor: DADT, sigla de “Don’t ask, don’t tell” (Não Pergunte, Não Revele), é o termo comum para designar a política que não permite que os soldados homossexuais não se assumam nas forças armadas dos EUA. Essa política também proíbe as autoridades militares de perguntarem a um soldado homossexual não assumido se ele é homossexual.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Colapso do Movimento Evangélico

Dois pastores paulistas se fantasiam de Fred e Barney. Isso mesmo, fantasiados de Flintstone, entre gracejos ridículos, acreditam que estão sendo "usados por Deus para salvar almas". Na rádio, um apóstolo ordena que tragam todos os defuntos daquele dia, pois ele sente que Deus o "ungiu para ressuscitar mortos".


Os jornais denunciam dois políticos de Minas Gerais, "eleitos por suas denominações para representar os interesses dos crentes", como suspeitos de assassinato. O rosário se alonga: oração para abençoar dinheiro de corrupção; prisão nos Estados Unidos por contrabando de dinheiro, flagrante de missionários por tráfico de armas; conivência de pastores cariocas com chefões da cocaína.

Fica claro para qualquer leigo:  O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.

É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.

Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".

Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus”.

O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.

A teologia da Graça - Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, “o justo viverá da fé”, acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, “garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial”.

Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.

Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).

Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos “como ponto de contato para a fé”; fazerem-se votos financeiros para “abrir as portras do céu”; “pagar o preço” para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.

A compreensão da Fé - “A Piedade Pervertida” (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.

“O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de ‘forçar’ uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um ‘sacrifício’, como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus” (p.28).

Ora, enquanto fé permanecer como uma “alavanca que move os céus”, as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.

Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.

O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.

A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.

O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.

Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A E.T. Adventista


PÉROLA SECTÁRIA - A E.T. ADVENTISTA E SUAS VIAGENS INTERPLANETÁRIAS.


Querido leitor, segure-se na cadeira para não cair, porque mostrar-lhe-ei como uma senhora acometida de neurose, ou possuída pelo demônio (acho que não!), conseguiu influenciar para o inferno as vidas de um movimento inteiro! Aproveite e ponha como fundo musical o tema do filme E.T.. Em lugar nenhum a Bíblia ensina a existência de vida em outros planetas, ou galáxias. Mas a profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ellen G. White, afirmou ter tido a seguinte experiência, e com um diálogo interplanetário:

“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da Terra. A resposta foi:

- Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra.

Vi então duas árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse:

- Ninguém aqui provou da árvore proibida; se, porém, comessem, cairiam.”

Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoque que tinha sido trasladado. Em sua destra havia uma palma resplendente, e em cada folha estava escrito: "Vitória." Pendia-lhe da cabeça uma grinalda branca, deslumbrante, com folhas, e no meio de cada folha estava escrito: "Pureza", e em redor da grinalda havia pedras de várias cores que resplandeciam mais do que as estrelas, e lançavam um reflexo sobre as letras, aumentando-lhes o volume. Na parte posterior da cabeça havia um arco em que rematava a grinalda, e nele estava escrito: "Santidade." Sobre a grinalda havia uma linda coroa que brilhava mais do que o Sol. Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra. Ele disse:

- Não é; minha morada é na cidade, e eu vim visitar este lugar.

Ele percorria o lugar como se realmente estivesse em sua casa. Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse então o anjo:

- Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000, terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” - Vida e Ensinos, páginas 96-98.

Lembrei da música: "Voar, voar, subir, subir, ir por onde for, descer até o sol cair, ou mudar de cor; anjos de gás, ASAS DE ILUSÃO". (Biafra) Você acredita que para uma pessoa ser batizada na IASD ela precisa já ter lido um livro dessa senhora interplanetária?

Agora, quanto à visão: (1) Onde a Bíblia ensina que pessoas fiéis a Deus, trasladadas, como Enoque, Elias, precisaram de asas para receberem essa bênção? (2) Como pode uma senhora ter visto uma coroa que brilhava mais que o sol, ali mesmo para onde ela supostamente voou? (3) E que tolice é essa de achar que Enoque, debaixo do pecado adâmico, teria ido para um planeta de sete luas, onde ali ninguém havia pecado? Era o único em pecado lá, ou antes de Jesus morrer ele fora glorificado? (4) E que heresia é essa de um anjo do Senhor, assistente dela, ter-lhe dito que "se ela fosse fiel" iria, com os 144 mil, visitar outros mundos? Onde a Bíblia ensina isso? (5) E para que asas? Para impulsionar o voozinho no espaço sideral, onde há ausência de ar? Isso é uma piada de mau gosto, mentira ou doidice! Quem estuda a fundo a história dessa visão, confirmada em 1847, sabe muito bem que Ellen. G. White estava se referindo ao planeta Júpiter e suas luas, conforme Joseph Bates, líder do movimento na época, admitiu. (Great Second Advent Movement, página 258) E em outros livros, ela descreveu as pessoas ali como altas, majestosas e formosas. Em Júpiter?

Mas talvez os adventistas militantes me perguntem: Onde Ellen G. White disse que ela foi a Júpiter? No texto acima, realmente ela não disse, mas falou de outros mundos, o que não faz nenhuma diferença. Todavia, o esposo de Ellen G. White, James White, escreveu em seu livro, em 1847, que sua esposa havia sido levada a Júpiter, Saturno e a um outro que ele não menciona. Quer a prove disso? Só ver o PDF do livro, abaixo:

A Word To a Little FLock [Uma Palavra ao Pequeno Rebanho], página 27, JAMES WHITE.

Aqui afirma: "Ela foi guiada para planetas como Júpiter, Saturno, e eu acho que a um outro. Após ela voltar da visão, ela pode dar uma clara descrição de suas Luas, etc. É bem sabido que ela nada conhecia de astronomia, e não podia responder uma pergunta em relação aos planetas antes de ela ter tido esta visão".

Assim, mesmo que os adventistas digam que quem escreveu este livro foi o esposo de Ellen G. White, e não ela, por que ela nunca desmentiu isso? Segundo, mesmo que afirmem que, segundo o texto, não se diz que E.G.W. encontrou-se com Enoque em Saturno, mas afirme que ela esteve em outros planetas e numa outra ocasião encontrou-se com Enoque, que diferença isso faz? Terceiro, mesmo que me desafiem a provar que não haja vida em outros mundos, respondo que o ônus da prova cabe a quem acusa, a quem inventa, a quem postula. O fato de os astrônomos encontrarem planetas no Universo que poderiam ser compatíveis com a Terra não serviu jamais de prova que haja pessoas majestosas vivendo por lá. Realmente, a Sra. E.G.W. vivia vendo coisas. Mas e pelas Escrituras, há provas de que não há vida em outros planetas? Não diretamente, nessas palavras, mas: (1) Gênesis 1:1 afirma que Deus criou os céus e a terra, mostrando que apenas um planeta foi criado para ter vida; (2) O Salmo 115:16 afirma que os céus pertencem a YHWH, mas a terra [e não outros planetas] Ele deu aos filhos dos homens; (3) A Bíblia jamais menciona vida em outros mundos, a não ser céu (mundo espiritual) e terra (mundo físico); (4) A Bíblia menciona "novos céus e nova terra" (2 Pedro 3:13), Jesus fala sobre herdar o reino dos céus e a terra (Mateus 5:3, 5), mas nada de vida em outros mundos. E mesmo que Hebreus fale que Deus criou os "mundos" (no grego: aionas), isso não significa que esses mundos sejam habitados. Literalmente, Hebreus 1:2 e 11:3, usam aiônas com o significado de "séculos", "eras", melhor traduzido por "mundos". Por fim, uma visão de uma pseudo-profetisa depender apenas de provas científicas por falta de evidências Bíblicas é uma VERGONHA, um perfeito exemplo de uma charlatã!

Confesso a você que até hoje, em minha história apologética, considerava essa viagem "na maionese" (ou na fábrica da maionese) de E. G. W. como ou neurose ou possessão demoníaca. Neurose, porque a psicanálise explica esse comportamento patológico, que experiencia visões, "revelamentos", e a pessoa passa a crer no que vê, como uma amiga, que via sair fumaça da perna dela, e acreditava naquilo, e ainda queria apagar o fogo. Possessão demoníaca, pela riqueza de detalhes, atrelada a uma visão herética, que nada tem a ver com a Bíblia, como um amigo que afirmava sair do corpo e visitava lares, descrevendo em detalhes a casa dos outros, e acertava tudo! Claro que eram demônios que o usavam, devido suas inclinações espíritas kardecistas. Mas depois de refletir bem, dei o veredicto: Neurose mesmo. Duvido que o capeta iria ensinar uma asneira dessas. Nem o pai da mentira seria capaz de uma estupidez astronômica como essa! Em Júpiter? Ou em outro planeta qualquer? E com asas? Apenas uma informação adicional: No livro Early Writings (Primeiros Escritos), página 32, E. G. W. disse que foi levada a um planeta de sete luas. Que planeta era esse? Bem, depois que descobriram a oitava lua em Júpiter, os editores tiveram a audácia de editar o livro com os dizeres: "Eu vi oito luas".

Além de toda essa "estória" absurda, o pior é que a IASD usa as palavras de E. G. W., de outro livro dela, como alerta para quem desacredita no que ela escreve (plagiando ou não). Observe:

“Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995 – páginas 258, 259).

Com a maior tranquilidade, os cristãos verdadeiros podem mover o bloco, mexer no alfinete, na linha, no tricô inteiro daquilo que essa sonhadora escreveu. Nossa vida eterna depende só da graça de Deus, por meio da fé em Cristo Jesus, e não de se crer naquilo que acabamos de examinar. De forma alguma quero incitar o ódio religioso contra a IASD, mas sim o sentimento de compaixão por milhões de pessoas vítimas de uma E.T. de periferia, que afirmou ter feito viagens interplanetárias, e com ASAS ainda por cima. - Fernando Galli, sem Red Bull.

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domingo, 19 de dezembro de 2010

Ratzinger: O Exterminador do Futuro

Como achei interessante o artigo abaixo, do conhecido e polêmico Leonardo Boff, resolvi postá-lo aqui neste Blog. Isto não significa que eu concorde com tudo o que ele fala aqui.

Ao se concluirem os festejos de dois mil anos de cristianismo o Cardeal J. Ratzinger (o atual papa) nos brinda com um documento doutrinário ao qual devemos agradecer. Nele, sem máscara e subterfúgios, se expõe qual a visão que uma parte da Igreja, a hierarquia vaticana, possui acerca da revelação, do desígnio de Deus em Cristo, da natureza da Igreja, do diálogo ecumênico e inter-religioso. Agora todos, homens e mulheres de boa-vontade, pessoas religiosas e espirituais, Igrejas cristãs e cada fiel sabem o que devem esperar ou não da Igreja hieráquica vaticana com referência ao futuro do diálogo micro e macro ecumênico. Esse futuro é aterrador, mas absolutamente coerente com o sistema que a Igreja hierárquica vaticana elaborou ao longo dos últimos séculos e que agora alcançou sua expressão pétrea. É o sistema romano, férreo, implacável, cruel e sem piedade.

A inaudita agressividade de um Cardeal tímido - Numa única fórmula, picaresca mas verdadeira, eis resumo da ópera: "Cristo é o único caminho de salvação e a Igreja é o pedágio exclusivo. Ninguém percorrerá o caminho sem antes passar pelo pedágio". Formulado de outra forma: "Cristo é o telefone mas só a Igreja é a telefonista. Todas as ligações de curta e de longa distância necessariamente passam por ela". Igreja e Cristo formam "um único Cristo total" (n.16), pois "como existe um só Cristo, também existe um só corpo e uma só sua Esposa, uma só Igreja católica e apostólica"(n.16). Fora da mediação da Igreja, todos, inclusive "os adeptos de outras religiões objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária" (n.22). Com ênfase se diz, citando o Catecismo da Igreja Católica: "Não se deve acreditar em mais ninguém, a não ser em Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo"(n.7).

Por que tal reducionismo? Aqui começa se articular o sistema romano, o romanismo: por causa "do caráter definitivo e completo da revelação de Jesus Cristo"(n.4). Poder-se-ão passar milênios, podem os seres humanos emigrar para outros planetas e galáxias, até o juizo final engessou-se a história, pois, não haverá absolutamente nenhuma novidade em termos de revelação: "não se deve esperar nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo" (n.5). O sistema é completo, fechado e total e tudo e tudo é posse privada da Igreja Católica (hierarquia vaticana) que deve expandi-lo ao mundo inteiro. Que dirá ela aos seres humanos, mesmo depois de milhões de anos de evolução e de encontro espiritual com Deus e aos demais cristãos que não são católico-romanos?

As respostas são claras e sem titubeios, verdadeiras estocadas de punhal no peito dos destinatários: Vocês, pessoas religiosas do mundo, membros de religiões, até mais ancestrais que o nosso cristianismo (como o budismo e o induismo), lhes anuncio essa desoladora verdade: vocês não têm "fé teologal", apenas possuem "crença"; suas doutrinas não são coisa do Espírito mas são coisa "que o homem na sua procura da verdade ideou" (n.7). Se possuirem alguns elementos positivos, "não se lhes pode atribuir origem divina" (n.21) nem são de vocês, são nossos, pois, "recebem do mistério de Cristo os elementos de bondade e de graça neles presentes" (n.8). E vocês, Igrejas ortodoxas que possuem hierarquia e eucaristia: vocês são apenas "igrejas particulares", sem plena comunhão por não aceitarem o primado do Papa (n. 16). E vocês Igrejas evangélicas, saídas da Reforma e outras surgidas depois, escutem bem essa sentença: vocês "não são igrejas em sentido próprio" (n.17); são "comunidades separadas"…" cujo valor deriva da mesma plenitude de graça e verdade que foi confiada à Igreja Católica" (n.17).

E agora escutem todos o que o Concílio Vaticano II sentenciou e nós reafirmamos: "A única verdadeira religião se verifica na Igreja Católica e Apostólica, à qual o Senhor Jesus confiou a missão de a difundir a todos os homens" (n.23). Saibam que unicamente nela está a verdade. Todas as pessoas estão obrigadas a procurar a verdade que outra não é senão Cristo e a Igreja. Uma vez conhecida, vocês são obrigados a aderir a ela, pois fora desta verdade todos vocês se encontram irremediavelmente na errância. No fundo, esse documento, expressão suprema de totalitarismo, dirá a todos, de forma cruel e impiedosa: sem Cristo e a Igreja vocês todos não possuem nada de próprio; se, porventura, tiverem algum elemento positivo, não é de vocês mas de Cristo e da Igreja. A vocês não resta outro caminho senão a conversão. Fora da conversão só há o risco objetivo da perdição.

Depois de tal pronunciamento para nós mortais, propulsores do micro e macro ecumenismo, fica claro: qualquer iniciativa do Vaticano nessa área, esconde uma farsa e prepara um engodo. Os apelos que o documento faz à continuidade do diálogo não é, propriamente, sobre os conteúdos religiosos, mas sobre o respeito às pessoas, iguais em dignidade mas absolutamente desiguais em termos das condições objetivas de salvação.

Com estas teses o tímido papa Cardeal Joseph Ratzinger compareceu como o exterminador do futuro do ecumenismo. Como se chegou a tal sistema totalitário, o romanismo, que tantas vítimas faz e que produz um discurso de exclusão e de desesperança?

O capitalismo hierárquico romano - Esse tipo de discurso não é específico do romanismo mas de todos totalitarismos contemporâneos, do nazi-fascimo, do estalinismo, do sectarismo religioso, dos regimes latino-americanos de segurança nacional, do fundamentalismo do mercado e do pensamento único neo-liberal. O sistema é totalitário e fechado em si mesmo, no caso da Igreja hierárquica vaticana, um "totatus"("totalitarismo") como diziam teólogos católicos, críticos do absolutismo dos papas. A realidade começa e termina lá onde começa e termina a ideologia totalitária. Não existe nada para além do sistema. A ele todos devem se submeter, como diz o documento de Ratzinger em "obediência… submissão plena da inteligência e da vontade, dando volutariamente o assentimento" (n.7). A verdade é só intra-sistêmica. Só os que obedecem ao sistema participam dos benefícios da verdade que é a salvação. Todos os demais estão no erro.

Quem pretende possuir sozinho a verdade absoluta está condenado à intolerância para com todos os demais que não estão nela. A estratégia é sempre a mesma, em qualquer um destes totalitarismos: converter os outros ou submetê-los, ou desmoraliza-los ou destruí-los. Esse método o conhecemos bem na América Latina. Foi minuciosamente aplicado pelos primeiros missionários ibéricos que vieram ao México, ao Caribe e ao Peru com a ideologia absolutista romana. Consideraram as divindades das religiões indígenas falsas e suas doutrinas pura invenção humana. E os destruiram com a cruz associada à espada. Os lamentos dos sábios astecas ecoam até hoje: "Dissestes que não eram verdadeiros nossos deuses. Nova é essa palavra, a que falais. Por causa dela estamos perturbados, por causa dela estamos incomodados… Ouvi, senhores nossos, não façais algo a nosso povo que lhe cause desgraça e que o faça perecer… não podemos estar tranquilos" (Miguel León-Portilla, A conquista da América Latina vista pelos indios, Vozes, Petrópolis l987,21-22). Os maias em soluços choravam: "Ai! Entristeçamo-nos porque chegaram (os espanhóis cristãos)…Vieram fazer as flores murcharem. Para que sua flor vivesse danificaram e engoliram nossa flor… Castrar o sol. Isso vieram eles fazer aqui… Esse Deus "verdadeiro" que vem do céu só de pecado falará, só de pecado será seu ensinamento. Eles nos ensinaram o medo" (León-Portilla, op.cit. 60-62). O Cardeal Ratzinger poderá imaginar o que um piedoso presbiteriano, trabalhando no interior da selva amazônica com os indígenas ou um monge taoista, mergulhado em sua contemplação, sentirão quando, num encontro inter-religioso qualquer, se lhes disser que eles não têm fé ou que não são igreja, que em si nada possuem de divino e de positivo, e se o possuem é só por causa de Cristo e da Igreja? Assim humilhados e ofendidos têm motivos para chorar como os astecas e maias. E seu lamento chegará até o coração de Deus que sempre escuta o grito dos oprimidos, sem a mediação desnecessária da Igreja. Mas como são justos e sábios, seguramente, apenas sorirrão face à tanta arrogância, à tanta falta de respeito e à tanta ausência de espiritualidade para com os percursos de Deus na vida dos povos.

A estratégia do documento vaticano obedece à mesma lógica dos referidos totalitarismos: vai da desmoralização e da diminuição até a completa negação do valor teologal das convicções do outro. Destrói todas as flores do jardim não-católico e religioso para que reste, soberana e solitária, somente a flor da Igreja romano-católica. E tudo sob a invocação de Deus, de Cristo e da revelação divina, pecando cegamente contra o segundo mandamento da Lei de Deus que proibe usar o santo nome de Deus em vão ou para acobertar interesses meramente humanos.

Como se chegou a essa rigidez fundamentalista e sem piedade? Não queremos resumir a investigação histórica, feita pelos melhores historiadores e exegetas católicos que o Cardeal Ratzinger conhece pois os estudou em suas aulas de Freising, Bonn, Tübingen e Regensburg: de uma comunidade fraternal dos inícios do cristianismo por razões históricas compreensíveis mas não justificáveis se chegou a uma sociedade eclesiástica piramidal e desigual.

Nos primeiros séculos até para além do ano mil, o povo cristão participava do poder da Igreja-comunidade-dos-fiéis, nas decisões e na eleição de seus ministros segundo o adágio antigo: "tudo o que interessa a todos deve ser discutido e decidido por todos". Depois, o povo começou apenas a ser consultado, e por fim, totalmente marginalizado e expropriado da capacidade que originalmente possuía. Assim surgiu na Igreja uma inegável divisão e desigualdade: por um lado uma hierarquia que tudo sabe, tudo ensina, tudo discute e tudo decide ao lado e em cima de uma massa de fiéis, depotenciada e destituída, que deve obedecer e aderir totalmente à hierarquia. Essa realidade é em si perversa e contrária ao sentido originário da mensagem de Jesus. Para fazê-la aceitável entram em funcionamento os mecanismos de legitimação. A hierarquia vaticana elabora uma correspondente teologia com o objetivo de justificar, reforçar e socializar seu poder. Para fazer esse poder irreformável, intocável e absoluto atribui-lhe origem divina, quando, na verdade, é produção histórica e fruto de um processo implacável de expropriação. Para conseguir tal faraonismo a hierarquia vaticana lançou mão de manipulação de decretais e da falsificação do famoso Testamento de Constantino até implantar com Gregório VII em 1075 com seu "Dictatus Papae" (a Ditadura do Papa) o poder absoluto do papado em formulações como estas: "O papa é o único homem ao qual todos os príncipes beijam os pés (isso valia até os meados deste século com Pio XII); sua sentença não deve ser reformada por ninguém e apenas ele pode reformar a de todos; ele não deve ser julgado por ninguém". Por fim com o Pio IX, de infeliz beatificação recente, foi proclamado infalível em seu magistério, podendo decidir tudo "por si e sem o consentimento da Igreja". A partir dessa ideologia totalitária se lêem as Escrituras e se pinçam dela o que interessa ao embasamento desta doutrina ideada pela fome de poder, espiritualizando perspecticas contrárias ou simplesmente silenciando sobre elas, mesmo as mais essenciais. O documento do Cardeal Ratzinger prolonga esse método sem qualquer sutileza que se poderia esperar de alguém que foi um dia um teólogo de reconhecida competência.

Cabe recordar que o Jesus histórico foi vítima de sistema absolutista semelhanante, aquele arquitetado pelos escribas e fariseus. Em nome dele rejeitaram Jesus como falso profeta, inimigo da verdade, belzebu, traidor das tradições e sedutor do povo. Jesus lhes retruca e o mesmo diremos ao Cardeal Ratzinger: "na verdade, anulais o mandamento de Deus para estabelecer as vossas tradições… e coisas como estas fazeis muitas"(Marcos 7,13); "por causa das tradições vocês não ensinam o preceito de Deus" (Mateus l5,3). O que o Cardeal Ratzinger deixe de ensinar em nome de tradições espúrias?

Erros teológicos que tornam inaceitável o documento vaticano - O Cardeal Ratzinger não ensina a essência do cristianismo, sem a qual nada se sustenta e vã é toda a argumenação do documento. Entre outras coisas essenciais, duas são as mais graves: não anuncia a centralidade do amor nem prega a importância decisiva dos pobres. Estão em seu documento totalmente ausentes.

Para Jesus e para todo o Novo Testamento o amor é tudo (Mt 22,38-39) porque Deus é amor (l João 4,8.16) e só amor salva (Mt 25,34-37), amor que deve ser incondicional (Mt 5,44). Não se lê nada disso no documento cardinalício. Só fala de verdades reveladas e da fé teologal como adesão plena a elas. E bem sabe o Cardeal que a fé sozinha não salva, pois como dizem todos os Concílios, só salva a fé "informada de amor" (fides caritate informata). É um silêncio clamoroso só compreensível em quem não tem uma experiência espiritual, não se encontra com o Deus-comunhão-de-pessoas-divinas, não ama a Deus e ao próximo, mas só adere preguiçosamente a verdades escritas e abstratas. Pelo fato de o texto não revelar nenhum amor, também mostra que não ama a ninguém a não ser o próprio sistema. Antes, sem compaixão e esforço de compreensão, injuria e desfaz o credo dos outros.

Mais ainda, para piorar sua situação, em nenhum momento se refere aos pobres. Para Jesus e todo o Novo Testamento, o pobre não é um tema entre outros. É o lugar a partir do qual se descobre o evangelho como boa-notícia de libertação ("bem-aventurados vós pobres") e funciona como critério derradeiro de salvação ou de perdição. De nada vale pertencer à Igreja romano-católico, possuir todo o arsenal dos meios de salvação, submeter-se com mente e coração ao sistema hierárquico, acolher todas as verdades reveladas, se não tiver o amor "nada sou" (l Corintios 15,2). Se não tivermos amor ao faminto, ao sedento, ao nu, ao peregrino e ao preso ninguém nem eu nem o Cardeal Ratzinger poderemos ouvir as palavras bem-aventuradas: "Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino preparado para vós desde a criação do mundo" (Mateus 25,34) porque "quando deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes" (Mateus 25,45). A questão do pobre é tão essencial à herança de Jesus que quando Paulo foi acertar as contas de sua doutrina junto aos apóstolos em Jerusalém, estes lhe cobraram o cuidado dos pobres (Gálatas 2,10).

A tradição teológica da Igreja sempre argumentou retamente: onde está Cristo ai está a Igreja; Cristo está nos pobres; logo a Igreja está (deve estar) nos pobres. Não apenas nos pobres laboriosos e bons, mas nos pobres pura e simplesmente pelo simples fato de serem pobres. Sendo pobres, menos vida têm e, por isso, são os destinatários primeiros do evangelho e da intervenção libertadora do Deus da vida.

Nenhuma ressonância desse anúncio de liberdade e de compaixão encontramos no pífio documento vaticano. Sobre a questão dos pobres poder-se-ia inaugurar um ecumenismo aberto e fecundo com todas as igrejas, religiões, tradições espirituais e pessoas de boa-vontade. No amor incondicional e nos pobres se encontra a centralidade da mensagem de Jesus e não no arrazoado ideológico montado pelo documento do Cardeal. Há uma forma de negação do Deus vivo que só os eclesiásticos realizam: falar de Deus, de sua revelação e de sua graça sem mostrar nenhuma compaixão para com os pobres e os ofendidos. Não falam do Deus de Jesus que escuta o grito dos oprimidos e desce para libertá-los (Exodo 3,4) mas, sob medida, de um fetiche eclesiástico que o homem em sua fome de poder "ideou" (n.7). Não sem razão a imagem de Deus que emerge do documento é de um Deus fúnebre que morreu há muito tempo mas que deixou como testamento frases, recolhidas no Novo Testamento, com as quais a hierarquia vaticana constrói um edifício de salvação exclusivo para quem nele entrar.

Mas há outras insuficiências graves de teologia que importa denunciar: O documento ofende o Verbo que "ilumina cada pessoa que vem a este mundo" (João 1,9) e não apenas os batizados e os que são romano-católicos. O documento blasfema o Espírito que "sopra onde quer" (João 3,8) e não apenas sobre aqueles ligados aos esquemas do Cardeal. Jesus enfatiza que "os verdadeiros adoradores que o Pai deseja, hão de adorá-lo em Espírito e Verdade" e não apenas em Roma (Jerusalém) ou Garizim (Cracóvia: João 4, 21-23), vale dizer, por todas pessoas abertas à dimensão espiritual e sagrada do universo, manifestação da presença do Mistério divino, cuja culminação se encontra na encarnação. O documento ludibria os seres humanos negando-lhes o principal da mensagem de Jesus referida acima, o amor incondional e a centralidade dos pobres e oprimidos. No seu lugar lhes oferece um indigesto menu de citações arranjadas para justificar as discriminações e as desigualdades produzidas contra vontade manifesta de Jesus que proibiu alguém se chamar de mestre ou de pai (Papa é a abreviação de pai dos pais=pater-patrum=papa) ou de se considerar o maior ou estar em primeiro lugar "porque vós sois todos irmãos e irmãs"(Mateus 23, 6-12). A hierarquia romana necessita urgentemente de conversão para que possa encontrar o seu lugar dentro da totalidade do povo de Deus e como serviço dentro da comunidade de fé. Ela não é uma facção mas uma função da Igreja-comunidade-de-fiéis-e-de-serviços.

O documento está a quilômetros-luz da atmosfera de jovialidade e benquerença própria dos evangelhos e da gesta de Cristo. É um texto de escribas e fariseus e não de discípulos de Jesus, um texto falto de virtudes humanas e divinas mais destinado a julgar, a condenar e a excluir do que a valorizar, a compreender e a incluir como o faz o símbolo da primeira aliança que Deus estabeleceu com a vida e a humanidade, o arco-iris. Ratizinger não quer a multiplicidade das cores na unidade do mesmo arco-iris mas apenas o predomínio imperativo da cor preta, aquela da triste hierarquia vaticana.

O ecumenismo passa por Genebra e não por Roma - Com esse documento o Cardeal Ratzinger criou a tumba para o ecumenismo na perspectiva da hierarquia vaticana. Possui o mérito de desfazer todas as ilusões. A partir de agora não podemos contar com a hierarquia vaticana para buscar a paz espiritual e religiosa da humanidade. Ao contrário, por seu capitalismo concentrador da verdade divina, pela arrogância com que trata a todos os demais, o cristianismo hierárquico romano se constitui um grande obstáculo. Mas a hierarquia romana não é toda a Igreja nem representa a inteira hierarquia eclesiástica mundial. No seio da hierarquia há cardeais, arcebispos, bispos e presbíteros que seguem o caminho evangélico do mútuo aprendizado, do diálogo aberto e da busca sincera da paz religiosa, assentada na experiência radical do Mistério que se vela e revela ao longo de toda a história do universo e da humanidade e ganha corpo, cada vez singular, nas religiões e no cristianismo. Mas esse não é o caminho estimulado por Roma.

A continuar a atitude excludente do Vaticano, o ecumenismo cristão não passará mais por Roma mas por Genebra, sede do Conselho Mundial de Igrejas. Ai se perpetua a herança de Jesus, aberta às dimensões do Espírito que enche a face da Terra e acalenta os corações dos povos e das pessoas. Como o documento de Ratzinger é fruto de um sistema fechado e férreo, não mostra nenhuma sensibilidade para a realidade que vai além dele. É o sapo que vive no fundo do poço e nada sabe que há universos para além de seus limites. Um documento que visa o diálogo religioso mundial deveria mostrar sentido de pertinência e relevância de tal diálogo para a dramática situação que atravessa a Terra e a humanidade. Nada disso entra na agenda do documento.

O sentido do diálogo ecumênico e inter-religioso não se exaure na gestação da paz religiosa. Ele se ordena à construção da justiça e da paz entre os povos e à salvaguarda de todo o criado. Estamos caminhando rumo a uma única sociedade mundial. Essa geosociedade possui o rosto do Terceiro-Mundo porque quatro bilhões de pessoas sobre seis, consoante os dados do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, vivem abaixo da linha da pobreza. Quem enxugará as lágrimas dessas milhões de vítimas? Quem escuta o grito que vem da Terra ferida e das tribos da Terra, famintas e excluidas?

O documento não possui nenhum ouvido para semelhantes tribulações. Quem é surdo diante do grito dos oprimidos não tem nada a dizer a Deus e nada tem a dizer em nome de Deus. O Cristianismo apresentado pelo Cardeal Ratzinger não é mundializável, é expressão do lado mais sombrio do Ocidente que mais e mais se torna um acidente. Seu documento fecha o segundo milênio de um tipo de cristianismo que não deve ser prolongado por veneração ao Mistério de Deus que se revela na história, por amor a Jesus Cristo cujo significado e mensagem não quer excluir nem diminuir ninguém, por comunhão com as demais igrejas cristãs que levam avante a memória de Jesus e por respeito aos demais caminhos religiosos e espirituais pelos quais Deus sempre visitou em salvação e graça a todos os seres humanos. No novo milênio que se inaugura, far-se-á um novo ecumenismo católico como aquele que está sendo feito em estratos importantes da hierarquia que se converteu ao seu sentido evangélico de serviço e animação da fé, nas bases da Igreja e nas comunidades católicas e cristãs, ecumenismo fundado na espiritualidade e na mística do encontro vivo com o Espírito e o Ressuscitado, a serviço dos homens e das mulheres, começando pelos mais pobres e penalizados, em comunhão e no diálogo com outros portadores de espiritualidade. É missão de todos suscitar e animar a chama sagrada do Divino e do Mistério que arde dentro de cada coração e no inteiro universo.

Sem essa chama sagrada não salvaremos a vida nem garantiremos um futuro de esperança para a família humana e a Casa Comum, a Terra. Para tal propósito todo ecumenismo é desejável, toda sinergia é imprescindível. E Roma haverá, um dia, post Ratzinger locutum, se somar a essa tarefa messiânica.

Leonardo Boff

sábado, 18 de dezembro de 2010

Vestidos Como Ovelhas



O cristão sincero e verdadeiro precisa estar sempre bem informado de que pode haver no meio da Igreja obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias em que o Senhor Jesus esteve aqui. Aliás, Ele mesmo adverte que nem toda pessoa que professa Seu nome é um cristão verdadeiro. O fato é que nos dias atuais nem todo cantor ou escritor evangélico, missionário, pastor, reverendo, apóstolo, bispo, evangelista, presbítero, diácono e outros obreiros, são aquilo que dizem ser.


Esses tais obreiros que "exteriormente parecem justos aos homens" sempre aparecem em nosso meio "vestidos como ovelhas". Eles podem até mesmo ter uma mensagem com base na Bíblia e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente empenhados na obra de Deus e no seu reino, e demonstrar grande interesse pela salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores.

No entanto, esses homens "ungidos" são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos, e aos fariseus no Novo Testamento. Longe das multidões, na sua vida em particular, os fariseus entregavam-se "à rapina e iniquidade" e eram "cheios de ossos mortos e de toda imundície" e de toda hipocrisia. Sua vida na intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e satisfação dos seus desejos egoístas. Será que tem gente assim? Vamos acordar, povo de Deus!

Esses impostores sempre conseguem uma posição de influência na igreja (e no mundo). Alguns falsos mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Jesus. Mais tarde, por causa de seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do reino de Deus e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros de justiça. Outros falsos mestres e pregadores nunca foram cristãos verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o início de suas atividades e gostam de aparecer. Satanás tira partido da sua habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem descobertos e desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao Evangelho advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.


Não estamos aqui querendo assustar ninguém. O problema é que nós crentes somos tidos por "bestas" que confiam em todo mundo e em tudo que nos falam. Precisamos apenas vigiar e conhecer a Bíblia. Bem nos avisou o Senhor que "os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz" (Lucas 16.8). Por isso devemos ser "prudentes como as serpentes e simples como as pombas" (Mateus 10.16).

Como, então, conhecer esses falsos mestres? Discernindo o caráter da pessoa; saber se essa pessoa tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma sincera devoção a Deus, se manifesta o fruto do Espírito, se ama mesmo os pecadores, se detesta o mal e ama a justiça e fala contra o pecado; se honra a Cristo; se conduz a igreja à santificação; se leva os perdidos a Jesus; se proclama e defende o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos.

Enfim, devemos observar os frutos da vida e da mensagem dessa pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Bíblia. Por isso devemos discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Essa pessoa crê e ensina que os escritos originais do Antigo e Novo Testamento são plenamente inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus.

E, finalmente, devemos verificar a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Essa pessoa recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do Novo Testamento para obreiros cristãos? Ou tem muitas mansões, carros importados, aviões e iates, e milhões em ações e contas nos maiores bancos?

O fato é que apesar de tudo o que o cristão fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, até que Jesus volte, não deixará de haver falsos mestres na Igreja, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são.

Deus nos guarde dos tais.