BLOG DO ADAIL

Conhecer a Deus é fundamento eterno de bem-aventurança - glória eterna. Não o conhecer é eterna perdição. Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica o caráter e a conduta. - Irmão Adail

"Ah, se pudéssemos ter mais fé num Salvador amoroso e vivo, e se pudéssemos abrir nossos corações o suficiente para receber mais do seu amor eterno, consumidor, constrangedor, penetrante; ah, se abríssemos nosos ouvidos para ouvir a doce voz do Noivo quando Ele sussura para nossas almas: "Levanta-te, meu amor, minha querida, venha, deixa as ilusões deste dia transitório. Ah, se sua voz arrebatadora pudesse alcançar nossos corações endurecidos para que tivéssemos sede e clamássemos por um relacionamento mais íntimo com o Salvador crucificado". - Pr. John Harper, que afundou com o TITANIC em 15.04.1912.

ATENÇÃO: O assento do escarnecedor pode ser muito elevado socialmente, todavia fica muito perto da porta do inferno, e logo ficará vazio.

"...prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). Como os crentes em Jesus podem viver com as malas prontas e prontos para partir? Não há mistério a este respeito; o bom senso nos deve indicar como fazê-lo. Estejamos inteiramente dedicados ao serviço de Cristo, todos os dias. Não vamos tocar no pecado com vara curta. Acertemos as contas com Deus. Vamos pensar em cada hora como uma dádiva de Deus para nós, para tirar dela o melhor proveito. Planejemos nossa vida, levando em conta setenta anos (Sl 90.10), entendendo que se o nosso tempo for menor do que esse prazo, isso não será uma privação injusta, mas uma promoção mais rápida. Vivamos no tempo presente; gozemos com alegria dos seus prazeres e abramos caminhos através de suas dores, contando com a companhia de Deus, sabendo que tanto os prazeres quanto as dores são passos na viagem para casa. Abramos toda a nossa vida para o Senhor e gastemos tempo conscientemente na companhia dEle, expondo-nos e correspondendo ao seu amor. Digamos a nós mesmos, com frequência, que a cada dia estamos mais perto. Lembremo-nos que o homem é imortal enquanto o seu trabalho não for realizado, e continuemos a realizar aquilo que sabemos ser a tarefa que Deus nos determinou para aqui e agora. Amém? - Irmão Adail

Uma única bomba devasta uma cidade, e o mundo está na era nuclear. Com a cisão de um átomo, temos um poder e uma força nunca vistos. Foguetes roncam no seu local de lançamento, e sua carga é despejada no espaço. Descobertas apenas imaginadas durante séculos são agora concretizadas à medida que começamos a explorar os confins do universo.

Vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Resta-nos procurar abrigo para mais tarde reunir aquilo que sobrou.

Poder, força, energia - observamos com admiração a exibição da natureza ou a obra do homem. Mas essas forças não se aproximam do poder de Deus onipotente. Criador de galáxias, átomos e leis naturais, o soberano Senhor reina sobre tudo o que existe e sempre será assim. Que tolice viver sem Ele, que estupidez correr e esconder-se de sua presença, e quão ridículo é desobedecer-lhe. Mas nós o fazemos. Desde o Éden estamos sempre à procura de sermos independentes de seu controle como se fôssemos deuses com o poder de controlar nosso próprio destino. E Ele tem permitido nossa rebelião. Mas, muito em breve, chegará o
DIA DO SENHOR.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Qumran - O Rolo em Cobre



Em 1952, uma das maiores descobertas de um rolo antigo, gravado em cobre, foi feita em Qumran. Vários anos se passaram, até que o rolo fosse desembrulhado, a fim de que se começasse a ler o texto do mesmo. Como se tratava de um documento muito precioso - com cerca de 2.000 anos de idade - muito se temeu que ele fosse destruído, antes de ser decifrado. A falta de acordo entre os eruditos encarregados do assunto, e a ambição existente sobre uma posse tão valiosa, resultaram em anos de atraso. Existem ainda duas diferenças de opiniões, mas um bom e sólido consenso é que os tesouros descritos nesse rolo existem de fato e são do templo judaico.


O mundo inteiro está observando cada evento que se relaciona com Israel. Numerosas profecias bíblicas referentes a esta nação escolhida estão emergindo, sendo que este rolo diz respeito a uma delas. Os líderes de Gogue e Magogue, conforme nomeados na Bíblia, encontram-se em toda parte, minimizando os planos de Deus. Há trinta anos, a Pérsia (Irã) era um aliado de Israel; contudo, a profecia bíblica mudou o curso desta nação histórica e hoje o Irã é o maior inimigo de Israel.

A fim de que se cumpram as profecias bíblicas [pois o próprio Jesus afirmou em, João 10:35, que “a Escritura não pode ser anulada”], pessoas de muitas nações serão usadas (indivíduos que, sempre, ou na maior parte dos casos, vivem sem a menor compreensão de sua participação nos planos divinos). O Irã foi completamente transformado [estando hoje no afã de fabricar a bomba atômica], a fim de se tornar a nação que vai liderar a guerra que resultará em seu próprio holocausto. É provável que Gogue e Magogue entrem em cena muito em breve.

Nada que se relacione com Israel é mais excitante do que o seu discurso sobre a vinda do Messias. Este discurso não pode ser separado do assunto do seu templo, em Jerusalém. Contudo , o local do templo tem estado ocupado como centro estratégico de uma religião contrária ao judaísmo. Mais de um bilhão de membros desta religião iriam lutar até morte, a fim de evitar a construção do templo judaico. O problema entre a oposição islâmica e a preparação de Israel no sentido de reconstruir o seu templo tornou-se o assunto mais polêmico do mundo. Somente um Deus Soberano poderá resolver este impasse e, certamente, Ele o fará.

Os tesouros mencionados no rolo contêm tanto ouro e riqueza que seriam quase suficientes para a reconstrução do novo templo.

Um padre católico [O Vaticano está sempre de olho nas riquezas descobertas] , Josef Miliki foi encarregado como o pesquisador erudito para escrever sobre os preciosos achados. Miliki disse que o ouro e a prata chegam a 200 toneladas e que todo esse tesouro é estimado em dois a três bilhões de dólares.

Claro que esta estimativa é considerada muito baixa para alguns eruditos no assunto, ou muito alta para outros. Algumas das especulações são que o rolo de cobre vai apontar a localização da Arca da Aliança.

Hershel Shanks, editor da Biblical Archaelogical Review, fala sobre uma reunião de eruditos e peritos, na qual a maioria deles concordou que o tesouro realmente existe e que ele pertence ao Templo de Jerusalém. (“The Copper Scroll”, Hershel Shanks, - p. 51). Acredita-se que, no momento em que os romanos finalmente se apossaram do templo, em 70 d.C., eles esconderam todo o ouro e os tesouros no subsolo. Se a Arca da Aliança faz ou não faz parte dos tesouros do Templo, isto não significa que ela tenha deixado de ser preservada.

Os tesouros do rolo de cobre pertenciam ao segundo templo, enquanto Arca da Aliança pertencia ao primeiro. É bem provável que os sacerdotes fiéis tivessem escondido a Arca, enquanto Nabucodonosor estava acampado fora da cidade, preparando-se para arrasar Jerusalém. Isto aconteceu em 586 a .C. Segundo a pesquisa, fica evidente que Nabucodonosor tentou, diligentemente, salvar o Templo de Salomão, na certa por causa de Daniel e Jeremias. Ele fora instruído a separar Jeremias dos cativos e a protegê-lo. Este recebeu permissão para permanecer em Israel ou ir para a Babilônia, onde seria cuidado pelo seu próprio povo.

A Arca da Aliança não havia sido oficialmente localizada, desde 586 a .C. O rolo de cobre revela o local oculto de 64 grupos de tesouros, afirmando que em um destes grupos, a quantidade de ouro e prata é de 600 talentos ( 45.000 libras ). Quando será descoberta esta enorme abundância de tesouros? De fato, não haverá necessidade de tal descoberta, até que o Monte do Templo seja esvaziado e purificado. Estamos convencidos de que todos esses itens do Templo, junto com a riqueza em ouro e prata devem estar escondidos sob o local do Templo de Salomão. E se a Arca da Aliança estivesse diretamente abaixo do segundo templo, o Santo dos Santos, no tempo de Cristo os sacerdotes poderiam ter oferecido o sacrifício de sangue, por trás do véu, e sobre a Arca. Esta poderia ter sido a razão pela qual o véu do templo se rasgou, quando o Filho de Deus expirou no Calvário.

Tudo indica que as tempestades de fogo, que vão destruir os exércitos de Gogue e Magogue, apagando a religião islâmica, também varrerão o Monte do Templo, a fim de purificá-lo com o fogo de Deus. A promessa divina em favor da defesa de Israel, certamente inclui Ezequiel 38:18, que diz: “Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel”. Ezequiel também profetizou, no verso 20: “De tal modo que tremerão diante da minha face os peixes do mar, e as aves do céu, e os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a terra, e todos os homens que estão sobre a face da terra; e os montes serão deitados abaixo, e os precipícios se desfarão, e todos os muros desabarão por terra”.

Neste caso, pode ser que todos os tesouros do Templo de Jerusalém venham a ser revelados. E quando a guerra de Gogue e Magogue tiver chegado ao fim, também terá chegado a hora de Israel reconstruir o seu templo.

“The Copper Scroll: Temple -Treasure”´- Paw Creek Ministries

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Até Uma Prostituta Pode Ser Salva

Dizem por aí que religião não se discute.
Verdade ou não, quando se fala em salvação, todo cristão conhecedor da Bíblia sabe que a justificação vem pela fé (Romanos 5.1), porque isto é ensino claro e consistente do Novo Testamento.
Mas o que isto significa quando a frase "salvação pela fé" sai do âmbito do debate teológico e desce ao "arroz com feijão" da vida real?
Isto é realmente possível, ou seja, que alguém seja salvo?
Tem algum fundamento afirmar que a fé - a confiança simples - seja a única condição para a salvação? Será que não existe alguma coisa de clima de "trapezista sem rede de proteção" que nos dá um friozinho na barriga?

É por isso que a história da prostituta Raabe é tão importante.
Alguns comentaristas bíblicos, incomodados com a profissão dela, tentam se referir a Raabe como "estalajadeira". Mas nem todo o malabarismo linguístico do mundo pode mudar o que ela era ou o que fazia para viver.
Outros, que nada compreendem da Palavra de Deus, logo que ficam sabendo que fulano "se converteu" a Jesus, zombam com as seguintes palavras: "É, depois de tudo o que ele fez, agora quer ser santo". Mas o Senhor Jesus diz que "veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19.10).

Raabe foi uma prostituta que viveu em Jericó.
Quando Josué enviou espias a Jericó, por alguma razão desconhecida eles acabaram cruzando com Raabe. Surpreendentemente, esta mulher cananéia primeiramente escondeu os espias judeus do rei de Jericó. Depois, ela mentiu, enviando as tropas do rei para uma caçada inútil rio Jordão abaixo. Então ela revelou o motivo de suas ações, dizendo:
- Ouvimos tudo sobre o seu Deus e quão tremendo ele é. Sabemos exatamente o que está para acontecer com nossa cidade. Sendo bem franca, nós estamos morrendo de medo. Eu não tenho a menor dúvida que o seu Deus é o Deus verdadeiro. Por isso estou pedindo misericórdia. Por favor, poupem a minha vida e a de meus familiares (ver Josué 2.9-13).
Tudo o que ela falou é muito parecido com a "oração do pecador", com a qual todos estamos bem familiarizados. Não existe nenhuma grande confissão de pecados, nenhuma promessa de pôr a vida em ordem - é simplesmente uma declaração de fé e um pedido de socorro vindo de uma mulher imoral e desonesta.
Todavia, parece que isso foi suficiente.
Ela começou sua caminhada de fé com o Deus vivo.

Parece incrível, mas o autor de Hebreus inclui Raabe na grande galeria dos "heróis da fé", juntamente com Abraão, Moisés, Davi, Samuel. Ela é citada também na epístola de Tiago, onde é elogiada por sua extraordinária fé. E o mais incrível ainda é que ela também faz parte da árvore genealógica do Senhor Jesus (Mateus 1.5). Ela foi, portanto, tataravó do rei Davi.
Você pode perguntar: E daí?
Daí que se Raabe, uma prostituta, pôde ser salva, todo mundo pode.
A salvação é oferecida gratuitamente a toda e qualquer pessoa que crer em Deus (Romanos 10.13).

Amigo, a justificação pela fé não significa fé grande em Deus, mas fé no grande Deus, sem tentar consertar a si próprio, mas pedindo a Deus que efetue a redenção.
Esta doutrina simples faz da graça de Deus algo realmente maravilhoso, e do evangelho da salvação, BOAS-NOVAS.
Então, não vamos complicar a coisa.
Simplesmente saiba que o salário do pecado é a morte, e aceite o dom gratuito de Deus, que é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 6.23).
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Raízes Profundas



E agora, assim como vocês confiaram em Cristo como Salvador, confiem nEle também para os problemas de cada dia; vivam em união vital com Ele. Deixem que as raízes de vocês se aprofundem nEle e extraiam dEle a nutrição. Cuidem de continuar a crescer no Senhor, e tornem-se fortes e vigorosos na verdade. Col. 2:6 e 7 (A Bíblia Viva).

Uma árvore absorve água e nutrição através de suas raízes. Por meio de inumeráveis apófises e filamentos, cada ramificação do sistema de raízes aumenta a superfície absorvente. Essas minúsculas raízes são cobertas por uma espécie de "pele" especialmente designada pelo Criador para absorver os elementos vitais dissolvidos na água, assim como um mata-borrão absorve a tinta.

Algumas árvores não apenas tiram do solo a umidade e nutrientes para seu crescimento, mas também os guardam para uso futuro. Uma árvore, na ilha de Madagáscar, desenvolve protuberâncias parecidas com uma salsicha para servirem de reservatórios, retendo água para a árvore durante a estação seca.

Embora não passe de um arbusto, a tamargueira envia sua raiz principal a uma profundidade de 30 metros! Por outro lado, um cacto gigante pode enviar sua raiz principal a apenas um metro, mas suplementa-a com um sistema de raízes que se espalham horizontalmente até uns 27 metros em todas as direções. Ambos os sistemas procuram umidade e nutrientes. Calcula-se que um único tufo da grama de Kentucky lance em sua fase de desenvolvimento mais de 80.000 pequenas raízes, às quais se ligam um milhão de pêlos radiculares.

É só mediante seu sistema radicular que uma planta pode absorver os elementos essenciais necessários para a vida e o crescimento. O mesmo ocorre na vida cristã. Recebemos vida espiritual de Cristo quando nascemos de novo. Isso é justificação. Mas não paramos aí. Crescemos em Cristo. Isso é santificação. Esse processo resulta em uma transformação do caráter que continua enquanto durar a vida.

O crescimento na vida espiritual não é algo que realizemos por nós mesmos. É obtido mediante o viver de Cristo em nós (ver S. João 15:4-7). Cristo efetua em nós o querer e o realizar, segundo Sua boa vontade.

Esperando Orientação do Alto

A Ti, que habitas nos Céus, elevo os meus olhos! Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no Senhor, nosso Deus. Sal. 123:1 e 2.

Muitos anos atrás, no Sul dos Estados Unidos, uma senhora nascida na cidade e sua prima do campo viajavam numa charrete no meio de densa floresta, quando anoiteceu. Não havia luar; só algumas estrelas. Em pouco tempo, ficou impossível enxergar a estrada. A moradora da cidade ficou um pouco assustada pensando que estavam perdidas, mas sua prima do interior não parecia nem um pouco preocupada. Ela parou o cavalo, pisou no chão, caminhou um pouquinho ali por perto e voltou, dizendo que havia encontrado a estrada. De volta à charrete, continuaram a jornada.

Enquanto prosseguiam, a moradora da cidade observou, pela fraca luz das estrelas, que sua companheira, em vez de olhar para o chão, olhava para cima.

- Por que você está olhando para cima, sendo que a estrada está aqui embaixo?

- Porque só assim posso saber para onde vai o caminho - explicou a prima. - As árvores foram cortadas para dar lugar à estrada. Numa noite como esta, é impossível ver o caminho, mas olhando para cima eu posso saber para onde vamos ao enxergar o céu pela clareira das árvores.

Assim acontece também na estrada da vida. Enquanto prosseguimos, há ocasiões em que as provas e perplexidades nos cercam, tornando a escuridão tão densa e impenetrável como a de uma floresta em noite sem luar. É nessas ocasiões que muitos se perdem, mas isso não precisa acontecer!

Quando ao nosso redor tudo é sombrio e ameaçador, não nos esqueçamos de que lá em cima existe luz. Consolemo-nos com o fato de que para Deus "as trevas e a luz são a mesma coisa". Sal. 139:12. Ele vê quando nós não conseguimos enxergar nada. Mesmo quando brilha o sol e tudo parece claro e iluminado, é sempre sensato olhar para o Céu, de onde Deus governa, pois nenhuma estrada é segura se não for Ele o nosso guia.

Você Está Seguro nas Mãos de Deus

Quanto a mim confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. Nas Tuas mãos estão os meus dias. Sal. 31:14 e 15.

No Museu Metropolitano de Arte, na cidade de Nova Iorque, está uma das famosas obras-primas do escultor francês Auguste Rodin. Ao nos aproximarmos dela, parece apenas um grande bloco bruto de mármore branco. Mas ao chegarmos bem perto, parece emergir da pedra uma grande, bela e bem cinzelada mão. Tem-se a impressão de que aquela mão brota de dentro do mármore - uma impressão característica que Rodin gostava de dar a algumas de suas obras.

Se nos aproximarmos ainda mais, veremos que a mão está segurando duas figuras humanas, os corpos ainda em formação de um homem e de uma mulher. Se examinarmos com atenção, veremos na base da obra uma inscrição que diz: "A Mão de Deus." Quando vi essas palavras, elas me fizeram recordar o texto do Antigo Testamento que diz: "Olhai para a rocha de que fostes cortados, e para a caverna do poço de que fostes cavados." Isa. 51:1.

No Salmo 74:11, Asafe dirige-se a Deus com a queixa: "Por que retrais a Tua mão, sim, a Tua destra?" - como se até àquele momento Deus o tivesse protegido, mas agora, por alguma inexplicável razão, tenha "puxado o tapete" sob seus pés. É como se Asafe, quase irreverentemente, estivesse dizendo: "Vamos, Senhor. Não me deixe passar por isso. Faça alguma coisa!"

Todos nós, provavelmente, já nos sentimos assim em alguma ocasião. A urgência do momento parece exigir que Deus faça algo no mesmo instante. Precisamos lembrar-nos de olhar para aquilo que é eterno, além do temporal (ver II Cor. 4:18), sem esquecer que nada nos pode separar do amor de Deus (ver Rom. 8:39).

Todo ser humano deve a sua existência e felicidade a um amorável Criador, um fiel Pai celeste que segura a todos na palma de Sua mão. Quando as provações e dificuldades nos oprimem, temos a tendência de perder de vista esse fato. Assim como no caso da "Mão de Deus" de Rodin, não podemos discernir claramente a Sua presença, a certa distância, apesar de que Ele "não está longe de cada um de nós". Atos 17:27.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rebelião



A Bíblia registra inúmeras rebeliões. Muitas delas foram contra líderes escolhidos por Deus e todas foram condenadas ao fracasso. Outras foram iniciadas por homens perversos contras os desobedientes à vontade de Deus. Embora alguns deles fossem algumas vezes vitoriosos, a vida de um rebelde geralmente termina com um fim trágico. Outras rebeliões foram feitas por pessoas de bem contra atos perversos ou injustos cometidos por alguém. Muitas vezes esse tipo de rebelião é positivo pois serve para libertar o povo da opressão e dar-lhe a liberdade de voltar-se para Deus.


SOMOS REBELDES POR NATUREZA

Nós somos teimosos e rebeldes por natureza. Passamos toda a nossa vida lutando com o pecado. O arrependimento semanal ou mensal não é suficiente. Precisamos apresentar os nossos pecados a Deus e pedir perdão constantemente, permitindo que Ele, por sua misericórdia, salve-nos.

A REBELIÃO LEVA À REJEIÇÃO POR PARTE DE DEUS

Rebelião e teimosia são sérios pecados. Eles envolvem muito mais do que ser independente e firme em seus pensamentos. A Bíblia os compara à bruxaria, pecado digno de morte. A rebelião contra Deus talvez seja o pecado mais sério de todos porque, ao se rebelar, a pessoa fecha a porta para o perdão e a restauração com o Senhor.

SEMPRE PAGAMOS PELA NOSSA REBELIÃO

Sempre pagamos um alto preço por nos rebelarmos contra Deus. Quando o afastamos de nossa vida, perdemos espiritualmente algo muito mais precioso do que as riquezas materiais que poderíamos acumular neste mundo.

PODEMOS INCORRER EM UMA REBELIÃO "SILENCIOSA"

É fácil aderir a uma silenciosa revolta - levar a vida a seu próprio modo. Mas chegará o tempo quando você terá que escolher quem ou o que controlará a sua existência. A escolha é sua. Será Deus sua bússola ou outro substituto qualquer? Após escolher ser controlado pelo Espírito de Deus, reafirme sua decisão diariamente.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rebelião Estratégica



Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, tragicamente errado.

Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.

Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: "Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.

Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!

Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?

O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no Éden; ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.

O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. "O Jardim do Éden? Onde Eva comeu a maçã?" E em seguida um sorriso sarcástico. Quem acredita nisso? Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção na Bíblia, no livro de Gênesis.

Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com um escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.

A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis.

"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?

Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.

Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regra que pudesse ser quebrada, algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada. Seriam robôs!

Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito isso se fosse impossível para ele morrer?

Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto inescusável. Deus deu tantas coisas a eles e lhes pediu tão pouco... E eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais. Eva não poderia acreditar na serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a serpente havia declarado. Adão não foi enganado. Quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer. E às pressas, decidiu comer e morrer com ela.

A Bíblia descreve o que aconteceu.

Gênesis (VT)3:1 a 6: "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor tinha feito. E esta disse à mulher: é assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos; mais do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela."

Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se torna óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica de sua propaganda, tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. E note que Satanás não queria que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce. Ele usou o método da personificação. Será que ele ainda opera desse modo?

"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." II Coríntios (NT) 11:14.

Ele utiliza o disfarce, o médium, a personificação.

Ele usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima. A serpente, no jardim do Éden, era sem dúvida um lindo animal. Mas a serpente não sabia falar, nem se comunicar. Foi isso que atraiu Eva: uma serpente falante.

Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações. é assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros nas bancas de jornais e livrarias. Satanás, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva. Dúvida sobre a credibilidade da palavra de Deus. Observe o modo cínico como ele disse: "Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto? Deus sabe que não, Ele sabe que você não morrerá. Ele sabe que se você comer deste fruto, você será igual a Ele." Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a palavra de Deus. Deus disse: "Se comer do fruto você morrerá." Satanás disse: "Você não vai morrer."

Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou (dirigindo-se aos fariseus):

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." João (NT)8:44.

Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não queria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir. Ele não queria que soubessem o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão. Ele queria evitar esse conhecimento deles e de nós.

Isso é tirania? Ou é amor? o que você acha? As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário. Não foram uma ameaça. Deus não disse: "Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você." As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Gálatas (NT) 6:7. O que o homem semear, isso ele ceifará - essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Romanos (NT) 6:23.

Lúcifer, no início de sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se a voltar. Agora, ele sabe que um dia terá que morrer. Ele decidiu que, se tem que morrer vai levar quantos puder consigo! Como ele se propõe a conseguir isso? Existem dois elementos-chave em sua estratégia, em sua filosofia, em sua propaganda.

O primeiro deles é: "Certamente não morrereis. Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível." Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não morre quando morre, deve ser possível se comunicar com ele. Deve ser possível voltar à vida. Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá. Podemos rir das advertências de Deus.

O segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: "Sereis como Deus." Hoje somos bombardeados com essa filosofia. "Há uma fagulha de divindade dentro de você.",dizem. "Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus." Essa fala tem milhares de variações. O que isso quer dizer? "Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus." Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus. Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da mente dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Você entende agora um pouco melhor a tragédia do Éden?

Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão, que, sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capítulo de Gênesis a promessa de um Salvador:

"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Gênesis 3:15.

Estas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem feriria a sua cabeça? O que Deus iria fazer? Ele iria prover uma saída para o casal? Certamente Deus não iria se importunar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente Ele iria expulsá-los e esquecê-los. Certamente o Filho de Deus não iria descer do Céu para desafiar o seu poder sobre a raça humana.

O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer do que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que numa noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos. (AB)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Recomeçar Tudo de Novo



Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre nós as obras de nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos. Sal. 90:17.



Quando Thomas Carlyle, historiador e ensaísta inglês, concluiu o segundo volume de sua História da Revolução Francesa, entregou o manuscrito a John Stuart Mill, para que este fizesse observações. Mill leu o manuscrito e emprestou-o a um amigo. Esse amigo deixou-o sobre a escrivaninha certa noite, depois de lê-lo. Na manhã seguinte a empregada, procurando alguma coisa com a qual acender o fogo, encontrou a pilha de papéis soltos e, pensando que fossem rascunhos antigos, usou-os para acender o fogo. Aquilo que havia custado anos de trabalho a Carlyle era cinza agora!

Quando Mill, branco como um lençol, relatou a devastadora notícia a Carlyle, este ficou tão atônito com sua perda que não conseguiu fazer nada durante semanas. Então um dia, sentado diante da janela aberta, remoendo sua terrível perda, observou um pedreiro reconstruindo uma parede de tijolos. Pacientemente, o homem colocava tijolo sobre tijolo, enquanto assobiava uma alegre melodia.

"Pobre tonto", pensou Carlyle, "como pode estar tão alegre quando a vida é tão fútil?" Depois, repentinamente, teve outro pensamento. "Pobre tonto", disse ele de si mesmo, "você está aqui sentado junto à janela, queixando-se e lamentando, enquanto aquele homem reconstrói uma casa que durou gerações."

Levantando-se da cadeira, Carlyle começou a trabalhar no segundo rascunho da História da Revolução Francesa. Conforme seu próprio relato, e o daqueles que tiveram a oportunidade de ler ambas as versões da obra, a última foi bem melhor! A destruição de nossos queridos sonhos não precisa ser o fim do mundo. Pode ser o início de algo melhor!

Carlyle tem sido uma inspiração para muitos, no sentido de recomeçar depois de terem visto destruído o trabalho de sua vida. É improvável, entretanto, que o humilde pedreiro que deu a Carlyle a inspiração de começar de novo, tenha ficado sabendo que ele teve participação em recriar uma obra-prima literária.

Nosso inconsciente exemplo cristão pode ser exatamente o incentivo de que alguém precisa para superar um fracasso na vida.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Terceiro Templo

Atualmente, desde que Israel reconquistou a parte oriental de Jerusalém na guerra dos seis dias (1967), o maior sonho do povo judeu é a reconstrução do templo. Há informações de que Israel há muito já dispõe de todo o material necessário, e que a obra será conduzida rapidamente, quando chegar a hora... O templo só não foi ainda reedificado porque na área do antigo templo está edificada a Mesquita do Domo da Rocha, dos mulçumanos! Falar em derrubar esta mesquita hoje em dia, seria o mesmo que declarar guerra aos árabes (mulçumanos)! Contudo, nos anos de 1999 e 2000, estivemos neste local, e ouvimos diretamente dos nossos guias turísticos que, em razão de escavações que estão sendo feitas por baixo da área da esplanada do templo, os judeus já começam a acreditar que a área exata do antigo templo seria um grande pátio situado ao lado da Mesquita! Em se confirmando, o templo seria reerguido ao lado da Mesquita! Interessante é que esta área fica exatamente em frente ao Portão Dourado de Jerusalém, porta pela qual Jesus entrou sendo aclamado como Rei, no Domingo de Ramos. Os judeus lacraram este portão por entenderem que, quando o Messias vier, Ele entrará por esta porta... A reconstrução do templo neste local (ao lado da Mesquita) além de não provocar maiores atritos, se mostraria justificável perante o mundo, pois, se os mulçumanos têm a sua Mesquita, é justo que os judeus também tenham o seu Templo.


É inconcebível, sobretudo para o povo judeu, Jerusalém sem o Templo! Choca muito também ao povo cristão ver um templo pagão (Mesquita) em lugar do Templo do Senhor! Enquanto os mulçumanos têm uma linda e suntuosa Mesquita, os judeus ortodoxos têm apenas o "Muro das Lamentações"! Certamente que isto não durará muito tempo... Sendo Jerusalém a cidade do Grande Rei (Mt 5:35), e estando esta cidade sob o domínio do povo judeu, certamente que eles reedificarão o Templo para adoração a Jeová!

A leitura de Daniel 8:13, 11:31, 12:11 deixa claro tratar-se do templo, fisicamente. Também o texto de II Tess 2:4 quando diz: "...o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." O texto de Mt 24:15 combinado com estes outros textos aqui citados, nos conduz ao entendimento de que o "lugar santo" referido em Mt 24:15 é o altar do templo (o qual terá que ser reedificado!).

Instituto do Templo e outros grupos de judeus ortodoxos já têm todos os 102 artigos do Templo prontos para começar a reconstrução

As profecias bíblicas relacionadas ao final dos tempos falam do Templo de Jerusalém como uma realidade no período da Grande Tribulação e do Milênio (período de mil anos em que Cristo reinará com Sua Igreja sobre a Terra). Mas, o Templo, sabemos, não foi ainda reconstruído. Porém, quase todos os passos que precisavam ser dados para que isso aconteça já são realidade. Se não, vejamos.

Em primeiro lugar, para o Templo ser reconstruído, seria necessário Israel voltar a existir como uma nação, o que ocorreu em 1948. Em segundo lugar, seria necessário a reconquista da cidade de Jerusalém, o que também já aconteceu, em 1967. Em terceiro lugar, seria necessário ainda que todos os utensílios do Templo fossem restaurados. E isso já está acontecendo. Ou melhor, os utensílios já estão praticamente concluídos.

A primeira vez que o assunto reconstrução do Templo chamou a atenção da mídia mundial foi em 1989, quando a revista norte americana Time, em sua edição de 16 de Outubro de 1989, cuja matéria de cara era intitulada "Time for a New Temple? ("Tempo para um Novo Templo?"), apontava o desejo crescente entre os judeus ortodoxos em Israel de ver o Templo de pé mais uma vez. Por essa época, dava seus primeiros passos o chamado Instituto do Templo.

Erguido na Cidade Velha de Jerusalém, o Instituto do Templo tem se dedicado com afinco, durante as últimas duas décadas, aos preparativos para a reconstrução do Templo, chegando hoje praticamente ao final dessa preparação, em mais um sinal evidente da proximidade da Segunda Vinda de Jesus. Em seus pouco mais de 20 anos de existência, o Instituto já recriou o candelabro do Templo (Menorah), a um custo de 3 milhões de dólares, além de harpas, altares, recipientes para incenso e as roupas dos sacerdotes, tudo meticulosamente igual à descrição bíblica desses artigos. Ao todo, são 102 os utensílios necessários para os rituais do Templo; e hoje todos eles - isso mesmo: todos - já estão prontos. O último passo será a busca de restos (cinzas, por exemplo) das novilhas vermelhas, uma espécie de novilha em extinção que, sendo um animal kosher (puro), era usado no ritual de purificação dos sacerdotes antes de adentrarem o Templo de Jerusalém, segundo o capítulo 19 de Números.


O objetivo dos judeus ortodoxos ligados ao Instituto é clonar a novilha vermelha a partir dos restos que eventualmente possam ser encontrados para que, após a reconstrução do Templo, os sacerdotes já estejam ritualmente prontos para servir. Ou seja, até os avanços recentes na área de genética favoreceram os planos e a fé daqueles que têm se dedicado à reconstrução, e que, inclusive, já elaboraram uma lista de judeus que são provavelmente descendentes de Levi, conforme estudo meticuloso da árvore genealógica de milhares de judeus, para exercerem a função de sacerdotes. Muitos deles já estão de sobreaviso e totalmente integrados ao projeto.

O rabino Yisrael Ariel, fundador do Instituto e considerado um dos maiores especialistas no mundo em rituais do Templo de Jerusalém, afirma que a função do Instituto sempre foi e será "dedicar-se à recriação de artefatos usados no Templo não apenas como um exercício histórico, mas como uma maneira de se preparar para sua reconstrução". Algumas das últimas recriações do Instituto são surpreendentes e realçam sua dedicação. Em dezembro de 2007, por exemplo, o Instituto anunciou a conclusão da confecção do candelabro e da coroa de ouro maciço que a Bíblia diz que o sumo sacerdote levava no cumprimento dos seus deveres no Templo. De acordo com a agência de notícias israelenses Israel National News, os artistas que trabalharam na coroa e no candelabro seguiram escrupulosamente, durante mais de um ano, as instruções registradas na Bíblia hebraica e as informações sobre a coroa e o candelabro gravadas em antigas fontes históricas para chegar ao formato final nos dois artigos, que são considerados hoje absolutamene fidedignos aos originais.

Mas, não são apenas os centenas de rabinos do Instituto do Templo que têm se dedicado aos preparativos para a reconstrução. Outros grupos judeus ortodoxos relacionados também manifestam-se nesse sentido. Em 21 de Maio deste ano, por exemplo, um grupo de judeus denominado "Movimento de Fidelidade à Terra de Israel e ao Monte Templo" (Temple Mount and Land of Israel Faithfull Movement) realizou uma passeata em Jerusalém deslocando uma pedra de quase quatro toneladas que é considerada por alguns judeus ortodoxos a pedra angular para a edificação do terceiro Templo de Jerusalém.

O dia 21 de Maio foi escolhido para a realização da passeata porque é o "Dia de Jerusalém" em Israel, data em que os judeus celebram a vitória na Guerra dos Seis Dias, quando Israel reconquistou Samaria, Judéia, Gaza, os Montes de Golan e Jerusalém. Durante a passeata com a pedra de esquina que provavelmente suportará a edificação do Templo, o grupo do "Movimento de Fidelidade à Terra de Israel e ao Monte do Templo" protestou em frente ao Consulado dos Estados Unidos por causa da política para o Oriente Médio adotada pelo atual presidente norte-americano, Barack Hussein Obama, que quer dividir a cidade de Israel, estabelecendo a capital do Estado árabe dentro de Israel. Em frente ao Consulado, a multidão bradava: "Tirem as mãos da Terra de Deus e do povo de Israel e de Jerusalém!". Ao chegar no portão de Jaffa, na cidade velha de Jerusalém, o grupo de fiéis dançou e tocou trombetas de prata declarando seu amor a Jerusalém.

O grupo dos Fiéis do Monte do Templo é liderado pelo rabino Gershon Salomon, que já afirmou em entrevista ao arqueólogo norte-americano e cristão Randall Price (autor de Arqueologia Bíblica, CPAD) nos anos 90 o que se segue: "Creio que a reconstrução do Templo é a vontade de Deus. O Domo da Rocha deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio. (...) No dia certo - creio que em breve - essa pedra [de esquina] será colocada no Monte Templo, trabalhada e polida. Será a primeira pedra para o terceiro Templo. A pedra não está longe do Monte Templo, mas bem perto das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem. Dessa pedra se pode ver o Monte Templo. Mas, o dia está próximo em que essa pedra estará no lugar certo. Pode ser hoje ou amanhã, mas estamos bem pertos da hora certa".

Já há alguns anos que Gershon Salomon tem incentivado rabinos a já realizarem sacrifícios próximos ao Monte Moriá, isto é, o Monte do Templo. Na Páscoa de 1998, rabinos judeus realizaram um sacrifício de um animal no Muro Ocidental, que pode ter sido o primeiro sacrifício animal realizado no local do Templo desde 70d.C., quando Jerusalém foi destruída pelos exércitos romanos. Em 4 de Abril de 1999, o próprio Gershon Salomon tentou realizar um sacrifício sobre o Monte do Templo, mas foi frustrado. E em Abril de 2008, rabinos em Israel afirmaram que estão se preparando para realizar alguns sacrifícios de animais, num lugar bem próximo ao Monte do Templo. Mais de um ano depois, ainda não conseguiram, mas eles têm se mostrado insistentes na idéia de fazê-los futuramente, o que para os árabes palestinos serão considerados atos muito provocativos.

Outro grupo é o Ateret Cohanim, que fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do Templo. O objetivo dessa organização judaica liderada por rabinos é pesquisar os regulamentos levíticos e treiná-los para um sacerdócio futuro no terceiro Templo.

Enquanto isso, todos os dias, três vezes ao dia, judeus ortodoxos oram diante do Muro das Lamentações pedindo a Deus para que o Templo seja reconstruído. Dizem as preces, quase em uníssono: "Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias....".

O respeitado rabino Chaim Richman, diretor internacional do Instituto do Templo, é apontado como o mais provável a assumir a função de sumo sacerdote logo após a reconstrução; ele também liderará o Sinédrio, cujo lista de futuros membros, preparada por rabinos, já está pronta.

Oposição Palestina - Adnan Husseini, conselheiro do presidente palestino Mahmoud Abbas em questões relativas a Jerusalém, critica a existência do Instituto do Templo e seu projeto, que denomina "provocação". "Se eles falam de construir o Templo, o que isso significa? Significa destruir mesquitas islâmicas. E se eles o fizerem, ganharão 1,5 milhão de inimigos. É o desejo de Deus que esse seja um local de adoração islâmico e eles devem respeitar isso", afirma Husseini.

Em resposta, os rabinos do Instituto do Templo declaram que não têm projetos nenhum de destruição das mesquitas até porque a maioria dos rabinos ortodoxos crê, à luz das profecias da Bíblia hebraica, que a reconstrução do Templo será um ato do próprio Deus, ato este que só será realizado, afirmam, "quando chegar o tempo em que o Senhor achar os judeus merecedores do Templo mais uma vez". Eles destacam ainda que os preparativos são apenas uma demonstração de fé nas profecias.

Entretanto, apesar de não haver mesmo por parte do Instituto do Templo nenhum planejamento em andamento para a destruição das mesquitas que se encontram hoje no Monte do Templo, o rabino Chaim Richman, diretor internacional do Instituto (e forte candidato a assumir a função de sumo sacerdote do Templo), e que já foi entrevistado do jornal Mensageiro da Paz há alguns anos, declarou em dezembro de 2007 que a tarefa do Instituto nos próximos anos será "completar o projeto arquitetônico para o terceiro Templo, incluindo as projeções dos custos e os esquemas e detalhes das partes elétricas e das canalizações", informação publicada nos jornais israelenses e que deixou os palestinos irados.

Para esquentar mais o clima, em outubro deste ano, o Comitê para a Monitoração Árabe acusou Israel de estar fazendo escavações arqueológicas por baixo do Monte Templo, o que os israelenses negam. "Essas acusações são uma perfeita mentira. Alegar que os judeus andam escavando por baixo do Monte do Templo é como dizer que o dia é noite", afirmou o rabino Shamuel Rabinovitz, responsável por cuidar do Muro das Lamentações. Seja como for, uma pesquisa recente mostrou que 64% dos judeus israelenses desejam, contanto que seja possível, ver o Templo reconstruído.

Seja verdadeira ou não a denúncia das escavações, certo é que a conclusão dos preparativos para a reconstrução demonstram que a restauração dos rituais do Templo no final dos tempos, conforme as profecias bíblicas asseveram, não está longe da sua concretização. Muito ao contrário. É uma questão de tempo. E, ao que tudo indica, muito pouco tempo.

O que tudo isto significa? JESUS ESTÁ VOLTANDO !!!

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reencarnação ou Ressurreição ?

A India, terra na qual há milênios reina a fé na reencarnação, é hoje, infelizmente, um dos países mais pobres do mundo e um dos que mais sofrem.


Quando se viaja pela India, tem-se a impressão de que não há mais esperança para aquela terra. Lá, é costume cobrar-se juros altíssimos, tão altos como em nenhum outro país (mesmo o Brasil).

Na Índia encontram-se nos principais templos hinduístas muitas imagens sexuais explícitas.

Alguém já disse: "Indiano siginifica pecaminosidade desesperadora e profundo domínio da mentira".

A doutrina da reencarnação é hoje um dos maiores obstáculos ao processo de desenvolvimento na India. O que no ocidente aparece como pensamento atraente, tendo até já se tornado moda, significa para muitos indianos um terrível castigo. Eles se apavoram com a perspectiva de terem de retornar a esta terra em alguma forma diferente, como por exemplo aleijado ou animal. Em contrapartida, muita gente hoje no ocidente é vegetariano por motivos religiosos, ou seja, por acreditarem na reencarnação.

A Palavra de Deus, entretanto, não ensina tal coisa. Antes, afirma que "aos homens está determinado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Heb 9.27).

Ficamos admirados que os adeptos da reencarnação, ditos "espíritas", citem às vezes até mesmo partes da Palavra de Deus para defenderem suas teses. Mas, para qualquer leigo estudioso da Bíblia fica bem claro, de Gênesis a Apocalipse, a condenação de Deus para a prática do espiritismo (Dt 18.10-12; 1Cr 10.13; Is 8.19-20 etc).

Portanto, não há a menor lógica no chamado "espiritismo cristão".

Qualquer cristão autêntico sabe do abismo que há entre a reencarnação e a ressurreição. Ressurreição é algo evidente e claro no Velho Testamento ("Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno" - Dn 12.2) e Novo Testamento ("...vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão" - João 5.28). A reencarnação fica somente na imaginação fértil dos que temem prestar contas com um Deus de justiça.

Todo aquele que afirma que "ninguém está perdido", e que "ninguém precisa de salvação", está faltando com a verdade, pois o próprio Jesus Cristo (Aquele que vive) afirma que "veio salvar o que estava perdido" (Mt 18.11; Lc 19.11).

Quanto a questão de que precisamos evoluir "em incontáveis experiências ao longo das reencarnações", é preciso que saibamos que nos últimos tempos, ouve-se mais e mais vozes contrárias à teoria da evolução. Mesmo do ponto de vista não-cristão torna-se cada vez mais evidente que a vida não pode ter surgido por si mesma, sendo iniciada com o "Big Bang". Essa idéia é ridicularizada com a frase: "Creio que de uma galinha pode-se fazer um bom caldo, mas não creio que a explosão de um bom caldo resulte numa galinha".

A Teoria da Evolução surgiu numa época em que as pessoas se declaravam "modernas" e pretendia-se acabar com a idéia de um Deus Vivo. "Deus não pode existir, pois se existe um Deus, teríamos responsabilidade diante dele e seríamos obrigados a prestar-lhe contas". Assim, era preciso encontrar uma saída para explicar como surgiu tudo o que existe. Mas a Palavra de Deus diz de maneira inequívoca: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gen 1.1).

A Teoria da Evolução "é desonesta a respeito dos fatos, sem base científica em seus métodos e daninha em suas tendências", segundo o cientista Louis Agassiz.

A certeza do Juízo Final é o contexto da mensagem da graça salvítica do Novo Testamento. Por toda parte, nas Escrituras, a "indignação" e a "fúria" de Deus são judiciais; essas palavras apontam para o santo Criador como ativo Juiz do pecado. A mensagem de juízo vindouro para toda a humanidade está presente em todo o Novo Testamento. Quando Jesus voltar e a história for completada, todas as pessoas de todos os tempos ressurgirão para o julgamento e tomarão seu lugar diante do trono de Cristo. Esse acontecimento supera a imaginação, mas a imaginação humana não é a medida daquilo que Deus fará. O Juízo Final demonstrará a perfeita justiça de Deus.

Amigo, Deus é verdadeiro e o homem é mentiroso, e Ele anunciou o Dia do Juízo em tempo hábil, ordenando a cada ser humano que se arrependa e ame a vida ao invés da morte.

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sábado, 12 de novembro de 2011

Religião é Um Barco Furado



"Espere aí, que negócio é esse? O que é que esse crente quer dizer com isso?"


A religião, meu amigo, tem levado muitas pessoas não para o céu mas para o inferno. Não importa se você está achando esta palavra muito dura; a realidade é que isto é a pura verdade, senão vejamos os fatos:

Sempre ouvimos de muitas pessoas a afirmação de que "o homem precisa de uma religião" ou "toda religião é boa, desde que se fale em Deus", e coisas desse tipo. A maioria dos homens e mulheres vive, direta ou indiretamente, presa a uma religião e procura sempre acomodar-se na mesma como tábua ou "barca da salvação".

Pelo que vemos, todo mundo tem religião. A verdade é que o homem é religioso por natureza. Mas também devemos acrescentar outra verdade: o diabo também é religioso, e mantém as pessoas escravizadas à religiosidade e ao pecado. Certamente você deve conhecer pessoas que vivem com o "terço" na mão, os lábios balbuciando, constantemente na igreja rezando, e com a língua maior que um trem. Religiosidade sempre leva à hipocrisia.

Mas o que diz a Bíblia sobre religião? Bom, primeiramente, temos que saber que a Bíblia (que é a Palavra de Deus) não tem "plano de religião" para o ser humano. Jesus nos diz que é "o caminho, a verdade, e a vida" (João 14.6). Ele poderia ter dito: "Eu sou a religião", mas não disse isto.

Jesus também nos diz:

"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10.10).

Ele poderia ter dito: "Eu vim para tenham religião", mas também não disse isto.

A palavra "religião" no Novo Testamento, originariamente escrito em grego, é treskeia, conforme citação em Tiago 1.27 e Atos 26.5. E olhe que Tiago estava combatendo o falso aspecto externo de "cultos", em detrimento de uma adoração verdadeira a Deus. E por força da versão da Vulgata, usou-se a palavra religio em latim, e em português, religião.

Quando fazemos uma pesquisa apurada e histórica sobre "Religião", a mesma está associada ao MEDO, à INSEGURANÇA, e às SUPERSTIÇÕES.

Por isso, podemos afirmar que RELIGIÃO não expressa o conteúdo da fé cristã. Por essa e por outras razões, é que demos o título desta mensagem "RELIGIÃO É UM BARCO FURADO". Por isso, não entre nessa furada!

Milhões de pessoas no nosso país "têm religião", mas não têm a experiência pessoal da salvação (elas até nos dizem que nós não podemos afirmar que somos salvos, e usam sempre a conhecida expressão - "se Deus quiser"). A religião tem sido uma embromação ou embrulhação. As pessoas se escondem na "religião" e vão vivendo a "vidinha" de qualquer jeito, sem nenhum compromisso com Deus.

Milhões de pessoas no nosso país "têm religião", mas não têm Jesus Cristo como Salvador pessoal, numa singular experiência de salvação, ou encontro com Deus.

Agora perguntamos a você, amigo: o que fará a sua "religião" na hora de sua morte? Sua religião é daquelas que dizem: "quando eu morrer não sei para onde irei"? Ou sua "religião" é daquelas que dizem: "eu não posso afirmar que estou salvo"?

Se a sua situação é essa, você apenas está confirmando que "religião é um barco furado". Ou seja, você está se afundando cada vez mais e não sabe onde se segurar. Você precisa de alguém para lhe socorrer, para lhe salvar do naufrágio moral e espiritual, e esse alguém é JESUS. Ele ama você e quer lhe fazer salvo, seguro e feliz.

Note bem este detalhe: jamais falamos de religião ou de igreja às pessoas que nos ouvem, mas somente de JESUS (o Jesus da Bíblia). Saiba que quando Ele esteve pessoalmente aqui nesta terra, os que mais combateram e resistiram a Ele foram exatamente os religiosos (fariseus, saduceus, herodianos, essênios, etc.). JESUS não está querendo fazer-nos religiosos, mas OBEDIENTES, CONTENTES, SATISFEITOS, RAÇA ELEITA, SEPARADOS PARA DEUS.

E ainda há vaga para muita gente.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As Religiões Não São Todas Iguais ?

Muitos têm perguntado: Será que Deus é tão mesquinho a ponto de oferecer apenas um caminho para a salvação?


A religião foi frequentemente reduzida ao seu mínimo denominador comum. Desde que todas as religiões se igualavam em sua essência (a paternidade universal de Deus e a fraternidade universal do homem), nenhum delas deveria (assim dizem os "especialistas") então reinvindicar validade exclusiva.

A história da religião é o relato do esforço humano para mover-se da base da montanha para o pico, a fim de gozar da companhia e comunhão com Deus. A montanha tem muitas estradas; algumas delas sobem quase diretamente ao alto; outras rodeiam a mesma em círculos, mas eventualmente alcançam o topo. Assim, conforme os inventores desta analogia, todas as estradas religiosas, embora sigam rotas diferentes, chegam afinal ao mesmo lugar.

Com base nesta convicção de que todos os caminhos levam a Deus surgiram inúmeros movimentos ecumênicos, tentativas pan-religiosas e até mesmo novas religiões como a "BAHAI" que procura uma síntese e fusão total de todas as religiões do mundo em uma única.

Certo sacerdote Bahai afirmou que todas as religiões eram igualmente válidas. Quando confrontado sobre os pontos de conflito que existem entre o islamismo e o budismo, entre o confucionismo e o judaísmo, e entre o cristianismo e o taoismo, ele respondeu que não sabia nada sobre o islamismo, judaísmo, ou o resto, mas tinha certeza de que todas eram iguais. É de se estarrecer como alguém pode afirmar que todas as religiões se equivalem quando não se tem conhecimento do que essas crenças professam ou negam!

Como o BUDISMO pode ser verdadeiro quando nega a existência de um Deus pessoal e, ao mesmo tempo, o CRISTIANISMO ser verdadeiro quando afirma a existência de um Deus pessoal?

Como o JUDAÍSMO ortodoxo pode estar certo quando nega a vida após morte e o CRISTIANISMO igualmente certo ao afirmar a vida após morte?

O ISLAMISMO clássico poderá endossar como ética válida a matança de "infiéis", enquanto ao mesmo tempo a ética cristã de amar aos inimigos é também válida?

A verdade é que há somente duas maneiras possíveis de manter uma validade igual para todas as religiões. Uma delas é ignorar as claras contradições entre elas fugindo para a irracionalidade; a outra é colocar essas contradições num plano de insignificâncias secundárias.

Também é verdade que as diferenças de convicção religiosa levaram repetidamente a conflitos graves entre pessoas, afastamentos familiares, formas violentas de perseguição religiosa e em muitos casos até à guerra.

Se a religião trata de questões de interesse supremo, não é de admirar que os debates religiosos provoquem tamanha paixão. Mas se estivermos interessados na verdade, jamais poderemos descobrí-la, negando as diferenças reais nas reivindicações quanto à mesma.

Uma coisa é buscar uma atmosfera de debate religioso caracterizada pela caridade; outra bem diversa é dizer que os assuntos discutidos não são importantes. Uma coisa é proteger o direito de toda pessoa religiosa de seguir os ditames de sua consciência sem temer perseguição; outra coisa é afirmar que convicções opostas podem ser ambas verdadeiras.

Amigo, se Jesus Cristo foi realmente levantado por Deus dentre os mortos (o cristianismo jamais existiria se isto não fosse uma verdade comprovada), Ele possui portanto as credenciais e o certificado que nenhum outro líder religioso possui. Buda, Moisés, Maomé, Confúcio, Khrisna, Maria, "Padim Ciço", Frei Damião, todos eles estão mortos (e todos vão dobrar o joelho perante o Senhor Jesus - Fil. 2.10). Sim, Cristo vive. Por que afirmamos isto? Porque JESUS É O CRIADOR, e o resto é criatura). Sim, pela ressurreição de Jesus, Sua peculiaridade como objeto de fé religiosa acha-se estabelecida definitivamente.

Moisés foi mediador da lei; Maomé pôde brandir uma espada; Buda ofereceu conselhos pessoais; Confúcio pronunciou palavras sábias; mas NENHUM DESSES HOMENS ESTAVA QUALIFICADO PARA OFERECER EXPIAÇÃO PELOS PECADOS DO MUNDO.

Mas não é somente a ressurreição de Jesus que O torna ÚNICO, mas a Sua morte é que O coloca numa categoria especial. Sua morte serviu para pagar os pecados da humanidade. Seu sacrifício foi perfeito.

Portanto, trata-se de um erro, de fato um erro fatal, supor que Deus se agrada de "religião". O chavão - "Não importa o que você creia desde que seja sincero" envolve um engano devastador. Podemos estar SINCERAMENTE errados e perder o caminho da redenção oferecido por Deus. Aquilo em que cremos em QUEM cremos faz uma diferença total em nosso destino. RELIGIÃO pode vir a ser um substituto para a verdade; um sistema humano de deturpar a revelação de Deus.

Somente JESUS CRISTO é digno de devoção e serviço ilimitados. Seu valor total O coloca numa classe separada de todos os pretendentes ao trono. Só JESUS tem condições de salvar. Apenas JESUS é digno de ser adorado.

A exclusividade da afirmação cristã no sentido de estar de posse da verdade deve sempre repousar sobre a singularidade de CRISTO. Os cristãos não estão imunes à arrogância e fanatismo, mas estas coisas não encontram apoio em Cristo. A crítica de Jesus a estas práticas malignas é mais severa do que aquela que qualquer opositor do cristianismo possa fazer. Ao mesmo tempo, Jesus, que critica tanto a altivez e o fanatismo, nos chama para uma dedicação completa à verdade. JESUS AFIRMA SER ESSA VERDADE.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Natureza do Homem



De todas as criaturas que Deus fez, o ser humano é incomparavelmente superior e também a mais complexa. Por seu orgulho, no entanto, o ser humano comumente se esquece de que Deus é o seu Criador, que ele é um ser criado, e que depende de Deus. O que diz a Palavra de Deus? [Lembra-te do teu Criador] "antes que se quebre a cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se despedace a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu" [Eclesiastes 12.6-7].

A NATUREZA HUMANA À IMAGEM DE DEUS

A Bíblia ensina claramente que Deus, mediante decisão especial criou a raça humana, à sua imagem e semelhança [Gen 1.26-27]. Portanto, nem Adão nem Eva são produtos de evolução. Por terem sido criados à semelhança de Deus, Adão e Eva podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e espelhar o seu amor, glória e santidade. Eles tinham semelhança moral com Deus, por serem justos e santos, com um coração capaz de amar e também determinado a fazer o que era bom; tinham semelhança com Deus na inteligência, pois foram criados com espírito, emoções e capacidade de escolha. Deus plasmou no ser humano a imagem que Ele mesmo lhe apareceria visivelmente no Antigo Testamento, e na forma que seu Filho um dia tomaria. Quando Adão e Eva pecaram, essa imagem de Deus neles, foi seriamente danificada, mas não totalmente destruída. Inevitavelmente, a semelhança moral de Deus, no homem, ficou arruinada quando Adão e Eva pecaram; deixaram de ser perfeitos e santos e passaram a ser propensos ao pecado; propensão esta, ou tendência que transmitiram aos filhos. O Novo Testamento confirma o estrago da imagem de Deus no homem, quando declara que o crente redimido deve ser renovado segundo a semelhança moral de Deus [Efes 4.22,24]. Apesar de o ser humano ser pecador como é, ainda retém uma porção elevada da semelhança de Deus, na sua inteligência, e na capacidade de comunhão e comunicação com Ele.

COMPONENTES DA NATUREZA HUMANA

Deus formou Adão do pó da terra [seu corpo] e soprou nas suas narinas o fôlego da vida [seu espírito], e ele tornou-se um ser vivente [sua alma]. A intenção de Deus era que o ser humano, pelo comer da árvore da vida e pela obediência à sua proibição de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, nunca morresse, mas vivesse para sempre. Somente depois da morte entrar no mundo, como resultado do pecado humano, é que passou a haver a separação da pessoa, em pó que volta à terra e no espírito que volta a Deus. Noutras palavras, a separação entre o corpo, por um lado, e o espírito e a alma por outro, é resultado do juízo divino sobre a raça humana por causa do pecado, e esse juízo somente será removido mediante a ressurreição do corpo no último dia. A alma, frequentemente traduzida por "vida", pode ser definida, de modo resumido, como os aspectos imateriais da mente, das emoções e da vontade, no ser humano, resultantes da união entre o espírito e o corpo. A alma, juntamente com o espírito humano, continuará a existir após a morte física da pessoa. A alma está tão ligada à natureza imaterial do ser humano, que, às vezes, o termo "alma" é usado como sinônimo de "pessoa". O corpo pode ser definido, em resumo, como o componente do ser humano que volta ao pó quando a pessoa morre [às vezes, é chamado "carne"]. O espírito pode ser definido, em resumo, como o componente imaterial do ser humano, em que reside nossa faculdade espiritual, inclusive a consciência. É principalmente através desse componente que se tem comunhão com o Espírito de Deus.

Desses três componentes, que constituem a completa natureza humana, somente o espírito e a alma são indestrutíveis e sobrevivem à morte, para então seguirem para o céu ou para o inferno. Quanto ao corpo, a Bíblia ensina repetidamente que enquanto o crente em Cristo aqui viver, deve cuidar bem do seu corpo, através da sua conservação, isento de imoralidade e de iniquidade e da sua dedicação ao serviço de Deus. O corpo dos salvos será transformado no dia da essurreição, quando então a sua redenção estará completa; isto para os que estão em Cristo Jesus.

AS RESPONSABILIDADES DO SER HUMANO

Quando Deus criou o ser humano, Ele lhe confiou várias responsabilidades.

- Deus o criou à sua própria imagem a fim de poder manter comunhão com ele, de modo amoroso e pessoal por toda a eternidade, e para que ele o glorificasse como Senhor. Deus desejava de tal maneira que o ser humano o amasse, o glorificasse, e vivesse em santidade e justiça diante dEle, que quando Satanás induziu Adão e Eva à rebelião e desobediência a Deus, o Senhor prometeu que enviaria um Salvador a fim de redimir o mundo.

- Era a vontade de Deus que o ser humano o amasse acima de tudo e amasse o seu próximo como a si mesmo. Esse duplo mandamento do amor, resume a totalidade da lei de Deus.

- Também no jardim do Éden, Deus estabeleceu a instituição do casamento. O propósito de Deus é que o casamento seja monogâmico e vitalício. Dentro dos limites do casamento, Deus ordenou que a raça humana fosse frutífera e se multiplicasse. O homem e a mulher deviam gerar filhos tementes a Deus, no ambiente do lar. Deus vê a família cristã e a criação de filhos, sob a convivência salutar doméstica, como uma alta prioridade no mundo.

- Deus também ordenou que Adão e seus descendentes sujeitassem a terra. Ele disse: "Dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" [Gen 1.28]. Ainda no jardim do Éden, a Adão foi confiada a responsabilidade de cuidar do jardim e de dar nomes aos animais.

- Note-se que quando Adão e Eva pecaram por comerem do fruto proibido, eles perderam parte do seu domínio sobre o mundo, a qual foi entregue a Satanás que, agora como "deus deste século" controla este presente mundo mau. Ainda assim, Deus espera que os crentes em Cristo cumpram o seu divino propósito quanto à terra, a saber, cuidar devidamente dela; dedicar tudo dela a Deus e administrar sua criação de modo a glorificar a Deus.

- Por causa da presença do pecado no mundo, Deus enviou seu Filho Jesus para redimir o mundo. A tarefa transcendente de transmitir a mensagem do amor redentor de Deus foi confiada aos salvos, pois foi a eles que Ele chamou para serem testemunhas de Jesus e da sua salvação, até aos confins da terra e para serem luz do mundo e sal da terra.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Religiões: É Tudo Parecido ?


Muita gente conhece a famosa história de um grupo de cegos que encontrou um elefante. Você já ouviu falar? Resumindo: Um dos cegos tocou a perna do elefante e disse que ele era como uma árvore. Outro achou a tromba e disse que um elefante lembrava uma grande cobra. Um terceiro pegou no rabo e disse que o elefante era como uma corda. Outro passou a mão por toda a lateral do bicho e disse que o elefante era um animal construído como um muro. Quem estava certo?
Todos os cegos estavam corretos, mas de uma forma limitada. O erro foi deduzir individualmente que eles sabiam a história toda de com o que um elefante se parece. Os que enxergam imediatamente percebem a ironia da confiança dos cegos, mas a questão é que os seres humanos são sempre muito convencidos, mesmo quando têm informações incompletas.
Muitas pessoas afirmam que as religiões do mundo são exatamente como os cegos apalpando em busca da verdade sobre um elefante que não podiam ver. Tal ponto de vista expressa que cada religião percebe um aspecto diferente do caráter de Deus e as expectativas das pessoas. Consequentemente, seguindo este pensamento, os adeptos de todas as religiões devem admitir suas limitações e conhecimento de que as outras religiões também são formas de se chegar ao mesmo Deus que é compreendido de formas diferentes.
Muitos poucos adeptos de qualquer religião do mundo concordam com este ponto de vista. Embora os Ramakrishna tenham dito: "Muitas fés são diferentes caminhos levando a uma realidade, Deus", os hindus não criam seus filhos como cristãos ou muçulmanos. Eles ainda consideram o Hinduísmo algo superior.
Vamos raciocinar. Considere isto. Os adeptos do Judaísmo observam a Lei de Moisés e buscam uma vida ética. Os muçulmanos cumprem os deveres dos Cinco Pilares do Islamismo: recitar o credo islâmico, orar cinco vezes diariamente, jejuar, dar esmolas e fazer peregrinações à Meca. Os hindus se submetem ao carma, enquanto aprendem através de uma série de reencarnações para viver eticamente e se submergem no divino. Os budistas buscam a extinção dos desejos e a conquista da inexistência do Nirvana com o fim de inúmeras vidas reencarnadas. As Quatro Verdades Nobres e O Caminho de Oito Desdobramentos mostram o caminho para o Nirvana.
As quatro maiores religiões são parecidas no que concerne aos caminhos espirituais pelos quais os homens e mulheres tentam alcançar a Deus através de sua aceitação. Uma religião mundial - o Cristianismo - é diferente porque ensina que as pessoas não podem alcançar a Deus por seus próprios esforços. Ao contrário, Deus entrou na história humana na pessoa de Jesus Cristo e providenciou um sacrifício que faz com que a salvação seja disponibilizada como um presente sem exigências. A formação do caráter se segue à salvação como resultado, ao invés de preceder a salvação como sua causa. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8-9).
Todas as religiões citadas acima têm seus escritos sagrados. Temos que admitir, sem nenhuma ofensa, que somente a Bíblia é uma autoridade. É uma obra de mais de quarenta autores inspirados que escreveram num período de tempo de mais de mil e quinhentos anos em três línguas (hebraico, aramaico e grego) em três continentes (África, Ásia e Europa), mas só trata de um único tema: como a humanidade pecadora pode ser reconciliada com um Deus Santo.
O Judaísmo usa o Antigo Testamento com as tradições do Talmude. O Antigo Testamento é o ponto de partida para um sistema ético com um forte enfoque para este mundo, com frequentes - se não primárias - referências às tradições do Talmude.
Em contraste com a multiplicidade de autores da Bíblia, o Alcorão do Islamismo é uma obra de um único homem, o profeta Maomé, que disse que Alá ditou para ele toda a obra em árabe. O Alcorão não é traduzido dentro do Islamismo, seus adeptos aprendem árabe para o estudar e memorizá-lo. O Alcorão ensina uma religião triunfalista que floresce na maioria das situações, mas demonstra ansiedade em muito poucas ocasiões.
Obviamente, a Bíblia, meu amigo, é única pela sua autoridade e pela glória de seus objetivos temáticos e salvadores. E não esqueçamos, também, que a Bíblia é única que contém trinta por cento de todos seus escritos proféticos com cem por cento de acerto. Porque ela é a Palavra de Deus.
Examine-a e verá.
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ISRAEL - Relógio Escatológico de Deus

Israel é um dos sinais mais evidentes na atualidade em relação ao retorno de Jesus. Sua restauração nacional profetizada em Ezequiel 37.1-10 teve início em 1948.
A história do plano divino em relação a humanidade tem seu eixo central na existência do povo de Israel. É o relógio pelo qual podemos acompanhar todos os eventos históricos e escatológicos do mundo. O Senhor Jesus mesmo apontou-nos esse sinal de Sua vinda em Lucas 21.27-30: "E, então, verão o Filho do Homem numa núvem com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima... Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão".
Encontramos respaldo para crer na Palavra de Deus através das profecias bíblicas cumpridas e, a se cumprirem, nos fatos da vida de Israel.
Tanto as profecias sobre a dispersão do povo de Israel entre as nações quanto as referentes ao retorno à sua terra, têm tido o fiel cumprimento. Há duas importantes reuniões de Israel na sua terra que mostram a veracidade da profecia bíblica. A primeira diz respeito ao sentimento de volta ao lar que tiveram todos os israelitas dispersos pelas nações. Esse sentimento se tornou forte com o movimento sionista iniciado em 1897 por Teodoro Herzl. Pouco a pouco, sistemática e continuamente, o povo começou a voltar. Não era um simples sentimento de um homem ou de um povo e, sim, um impulso do Espírito de Deus na mente e no coração de cada judeu disperso, em cumprimento à Palavra de Deus (Jeremias 24.6; Ezequiel 36.24,28).
Em 1948, Israel já estava bem instalado na Terra Prometida e a sua proclamação pela ONU como Estado foi o clímax da efetivação da promessa divina quanto ao seu retorno.
A segunda reunião de Israel acontecerá no futuro próximo por ocasião da "angústia de Jacó", conhecida como a Grande Tribulação (Apocalipse 16.12-21). Esse evento escatológico será terrível e indescritível para o povo de Israel, que estará mobilizado para a grande batalha do Armagedom. Os reis da terra, isto é, os governantes do mundo inteiro estarão reunidos com seus exércitos e armas destrutivas para o maior combate já registrado na história mundial. Quem sabe, talvez seja esta a chamada "Terceira Guerra Mundial". Será no clímax desta batalha que Jesus Cristo, o Salvador e Messias, anteriormente rejeitado pelos israelitas, virá e destruirá os inimigos do seu povo, e implantará Seu reino milenial (Apocalipse 19.11-21).
A profecia de Ezequiel 37.1-11 trata da restauração nacional, moral e espiritual de Israel. Alguns aspectos dessa profecia já tiveram o seu cumprimento e outros estão se cumprindo. Porém, o cumprimento cabal só acontecerá no período da Grande Tribulação e com a intervenção de Jesus, o Messias, em Jerusalém. Nesse período, a Igreja não estará na Terra, porque foi antes arrebatada para estar com o Senhor.
Os textos do profeta Ezequiel, capítulos 38 e 39, tratam a respeito da profecia bíblica sobre um bloco de nações ao norte de Israel. Por causa da etnia dos povos que habitam aquela região vários nomes geográficos podem ser identiificados. O profeta fala de Magogue, Meseque e Tubal, regiões ocupadas pelos antigos citas e tártaros, as quais hoje correspondem à Rússia. Nome como o de Meseque converteu-se em Moscou ou Moskva. Tubal é a moderna cidade russa de Tobolsk. No bloco das nações aliadas aparecem os nomes de Gômer, Togarma. Gômer veio a ser a Germânia (atual Alemanha) e, Togarma corresponde à Armênia e Turquia. Destacam-se ainda os persas, os etíopes e Pute. Hoje, os persas são o Irã; os etíopes, a Etiópia; e, Pute, a Líbia.
Devemos entender que a queda da União Soviética não significa que a profecia tenha perdido sua validade. Na verdade, esta potência mundial está se levantando e mostrando sua força, quando se esforça para participar das conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos quais ela sempre apoiou. Ela perdeu o seu poder sobre o aludido bloco de nações, e alguns estudiosos interpretam essa queda como algo para acontecer em plenitude no futuro.
A profecia diz que a confederação do Norte, tendo como líder Gogue, colocará seus exércitos contra a autoridade da Besta (o Anticristo). A profecia indica que Gogue, chefe da terra de Magogue invadirá a terra de Israel nos últimos dias. É possível que essa invasão venha a acontecer no período da Grande Tribulação. Os motivos principais para a invasão do "rei do norte" estão expostos em Ezequiel 38.11-12. A idéia de "tomar o despojo e de arrebatar a presa" não é difícil entender pelo fato de a antiga União Soviética ter perdido seus principais intelectuais e cientistas (na maioria judeus), os quais retornaram para Israel. A Bíblia diz que esse invasor será destruído pela intervenção divina nos montes de Israel. Então, as nações da Terra reconhecerão o Deus de Israel.
O sinal de Israel é revelado à Igreja pelo seu esplêndido florescimento na Terra que Deus lhe prometera - a figueira brotando - , e pela sua influência na marcha dos acontecimentos mundiais.