BLOG DO ADAIL

Conhecer a Deus é fundamento eterno de bem-aventurança - glória eterna. Não o conhecer é eterna perdição. Deste modo, o conhecimento de Deus é tudo: vivifica a alma, purifica o coração, tranquiliza a consciência, eleva as afeições, e santifica o caráter e a conduta. - Irmão Adail

"Ah, se pudéssemos ter mais fé num Salvador amoroso e vivo, e se pudéssemos abrir nossos corações o suficiente para receber mais do seu amor eterno, consumidor, constrangedor, penetrante; ah, se abríssemos nosos ouvidos para ouvir a doce voz do Noivo quando Ele sussura para nossas almas: "Levanta-te, meu amor, minha querida, venha, deixa as ilusões deste dia transitório. Ah, se sua voz arrebatadora pudesse alcançar nossos corações endurecidos para que tivéssemos sede e clamássemos por um relacionamento mais íntimo com o Salvador crucificado". - Pr. John Harper, que afundou com o TITANIC em 15.04.1912.

ATENÇÃO: O assento do escarnecedor pode ser muito elevado socialmente, todavia fica muito perto da porta do inferno, e logo ficará vazio.

"...prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Am 4.12). Como os crentes em Jesus podem viver com as malas prontas e prontos para partir? Não há mistério a este respeito; o bom senso nos deve indicar como fazê-lo. Estejamos inteiramente dedicados ao serviço de Cristo, todos os dias. Não vamos tocar no pecado com vara curta. Acertemos as contas com Deus. Vamos pensar em cada hora como uma dádiva de Deus para nós, para tirar dela o melhor proveito. Planejemos nossa vida, levando em conta setenta anos (Sl 90.10), entendendo que se o nosso tempo for menor do que esse prazo, isso não será uma privação injusta, mas uma promoção mais rápida. Vivamos no tempo presente; gozemos com alegria dos seus prazeres e abramos caminhos através de suas dores, contando com a companhia de Deus, sabendo que tanto os prazeres quanto as dores são passos na viagem para casa. Abramos toda a nossa vida para o Senhor e gastemos tempo conscientemente na companhia dEle, expondo-nos e correspondendo ao seu amor. Digamos a nós mesmos, com frequência, que a cada dia estamos mais perto. Lembremo-nos que o homem é imortal enquanto o seu trabalho não for realizado, e continuemos a realizar aquilo que sabemos ser a tarefa que Deus nos determinou para aqui e agora. Amém? - Irmão Adail

Uma única bomba devasta uma cidade, e o mundo está na era nuclear. Com a cisão de um átomo, temos um poder e uma força nunca vistos. Foguetes roncam no seu local de lançamento, e sua carga é despejada no espaço. Descobertas apenas imaginadas durante séculos são agora concretizadas à medida que começamos a explorar os confins do universo.

Vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Resta-nos procurar abrigo para mais tarde reunir aquilo que sobrou.

Poder, força, energia - observamos com admiração a exibição da natureza ou a obra do homem. Mas essas forças não se aproximam do poder de Deus onipotente. Criador de galáxias, átomos e leis naturais, o soberano Senhor reina sobre tudo o que existe e sempre será assim. Que tolice viver sem Ele, que estupidez correr e esconder-se de sua presença, e quão ridículo é desobedecer-lhe. Mas nós o fazemos. Desde o Éden estamos sempre à procura de sermos independentes de seu controle como se fôssemos deuses com o poder de controlar nosso próprio destino. E Ele tem permitido nossa rebelião. Mas, muito em breve, chegará o
DIA DO SENHOR.


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Proteja Seu Casamento

Muitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa.


Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido.

Não seja ingênuo, pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1Coríntios 10.12.

Por isso, proteja seu casamento... Eis algumas dicas.

TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês, e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto, é uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposa a e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim.

As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso.

Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

EVITE MOMENTOS A SÓS

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

VIGIE SEUS PENSAMENTOS

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo.

Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3.2.

EVITE COMPARAÇÕES

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar.

Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele que com o esposo.

Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

EVITE A SÍNDROME DO RETORNO

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa “renasceu”.

Conhecemos inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge.

Se sua vida conjugal se “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa.

Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

INVISTA EM SEU CÔNJUGE

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31.23). A idéia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele.

Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18.22). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo.

Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1.5.

Busque orientação de pessoas mais experientes. Evite que o problema se avolume

Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12.6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira.

E evite também a raiz de amargura (Hb 12.15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

CONCLUSÃO

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus.

Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. “Vender a alma” para o cônjuge.

Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Protelar Por Quê ?



Nós seres humanos temos uma tendência estranha para procrastinar as coisas mais urgentes e essenciais de nossas vidas. Noutras palavras - gostamos sempre de deixar para amanhã o que podemos fazer agora mesmo.


Brasileiro, então, que o diga - esse já tem a fama que transpõe fronteiras - sempre deixa para a última hora suas obrigações mais lógicas.

Todavia não queremos falar aqui de Imposto de Renda, mas de uma das decisões mais importantes na vida do ser humano, que jamais deveria ser adiada para amanhã - a salvação. Esta, sim, é uma decisão séria e inadiável, e que não deve ser prorrogada.

Lamentavelmente, as ocupações mundanas do dia-a-dia e ânsia de ganhar mais dinheiro nos fazem ficar "sem tempo" para este assunto de vital importância, e nos enchem de preocupações desnecessárias.

Sempre que ouvimos alguém falar que é necessário o arrependimento e receber Jesus como Senhor e Salvador, vem uma coceira nos ouvidos, e os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra ouvida, e sempre vem uma desculpa qualquer. Também as preocupações familiares, os afazeres, os parentes (o que vão pensar?), as dificuldades, sempre são "boas" desculpas que se arranja para não se pensar de imediato em seguir seriamente os ensinamentos de Jesus, e assim permanece o vazio da alma.

"Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa" (Lucas 9.61). "Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai" (Mateus 8.21). Todas são desculpas esfarrapadas. Como se pequenas coisas fossem mais importantes do que uma eternidade ao lado de Jesus.

O deboche juntamente com a incredulidade levam à ruína final. Ouve-se a palavra de Deus, fica-se sabendo que somente Jesus salva e leva para o céu, mas vem um sorriso amarelo e fala-se que isto é loucura de crente, pura fantasia, fanatismo, e então vem a desculpa: "A respeito disso te ouviremos noutra ocasião" (Atos 17.32).

Há também a "boa" desculpa de conveniência pessoal. "A Bíblia é um livro cheio de mistérios, de histórias fictícias, uma invenção de homens". Esse negócio de salvador é uma história mal contada. Se Deus é amor, ele vai salvar todo mundo". "Sou muito novo ainda, depois vou pensar nesse assunto". "Há muitos hipócritas dentro da igreja". "Não podemos deixar nossos vícios e nossos velhos amigos". "O que vão falar de mim?"

Enfim, são estas e algumas outras "boas" desculpas, e as mais absurdas alegações para não se tomar a decisão de seguir Jesus logo hoje.

Ora, amigo, "não presumas do dia de amanhã, pois não sabes o que irá acontecer" (Prov. 27.1). Quem é que sabe se amanhã vai estar vivo? "Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação" (2Cor. 6.2). O tempo de buscar Deus é HOJE. "Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaías 55.6). Qualquer um pode "papocar" de uma hora para outra. "Louco! esta noite te pedirão a tua alma. Então, o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12.20). Quem lê a Bíblia sabe que quando Jesus voltar não haverá mais salvação para ninguém, por isto "...estai vós também apercebidos, porque o Filho do Homem (Jesus) virá à hora em que não penseis" (Mateus 24.44).

Agora, concluindo, exortamos: não faça como o Faraó do Egito, no tempo em que Deus enviou seu servo Moisés para livrar seu povo Israel que lá estava escravizado. Todos sabem das famosas dez pragas enviadas sobre o Egito. Pois bem, na praga das rãs que invadiram todo o Egito inclusive o palacete do Faraó, ele pediu a Moisés para interceder por ele e acabar com aquilo e Moisés lhe perguntou quando, e ele disse: AMANHÃ. Pois bem, ele poderia ter livrado logo se dissesse: AGORA. Mas ainda foi dormir com sua cama cheia de rãs. Pois bem, você pode clamar a Deus AGORA e Ele vai livrar você também de todas as rãs, digo, de todos seus pecados: "Clama a mim e responder-te-ei" (Jer. 33.3).

"E agora, por que te demoras?" (Atos 22.16).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Deus Tem Um Propósito Em Toda Provação



A vida se torna maravilhosa quando entendemos que Deus tem um propósito - um propósito glorioso - em tudo que Ele permite que aconteça em nossa vida. Quando Ele diz "não" às nossas orações, isso também constitui uma resposta vinda de um coração de perfeito amor.


Quando Deus enviou serpentes abrasadoras para picar os israelitas no deserto, isso foi um ato de amor? "...o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel" (Num. 21.6).

Isso certamente era um ato de amor, pois foi o meio que Deus usou para fazer com que aqueles israelitas se arrependessem e voltassem para Ele, a fim de que o Senhor pudesse abençoá-los. Ele não podia fazer isso enquanto eles não se arrependessem.

"Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais" (Jer. 29.11).

Uma razão por que Deus permitiu que este mundo se tornasse um lugar incômodo para se viver - com doenças, enfermidades, cobras venenosas, etc. - é para que as pessoas pudessem se voltar para Ele na angústia, e assim Ele pudesse abençoá-las.

E então nós podemos ver como Deus usa até mesmo o mal (aquele causado por Satanás) para trabalhar em favor de Seus propósitos.

Quando, na eternidade, encontrarmos todos os que foram resgatados do pecado, e ouvirmos suas histórias, descobriremos como Deus usou picadas de cobras, acidentes, dificuldades financeiras, enfermidades, para afastar as pessoas do pecado e atraí-las para Si. Nós também ouviremos como Deus usou o sofrimento para santificar Seus filhos de forma que eles pudessem participar da Sua natureza.

Naquele dia, nós agradeceremos a Deus por muitas coisas que não pudemos entender aqui na terra. Mas o homem de fé não precisa esperar até aquele dia. Ele crê agora mesmo na sabedoria e no amor de Deus - e assim ele dá graças por tudo.

O principal propósito em todos os atos de Deus para conosco é que possamos participar da Sua natureza. Deus faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem (Rom. 8.28,29) – esse “bem” aí é que sejamos conformes à imagem do Seu Filho Jesus.

Por que Deus permite que, às vezes, tenhamos perdas financeiras inesperadas, ou sejamos enganados por pessoas sem escrúpulos? Muitos de nós tivemos a experiência de ser roubados em trens ou ônibus abarrotados. Nessas ocasiões, é mister que se faça oração pelo ladrão ou fraudador, e não que fiquemos jogando pragas.

E, além disso, Deus deseja também nos livrar de um apego excessivo ao dinheiro e a coisas materiais. Ele não quer que fiquemos calculando nossas perdas e nos preocupando com elas, e tampouco quer quer nos alegremos com o que ganhamos. Ele quer que encontremos nossa alegria nEle – uma alegria que não pode ser aumentada por nenhum ganho material nem ofuscado por nenhuma perda material.

Jesus andou sobre a terra assim – e nós somos chamados a andar tal como Ele andou. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fil. 2.5).

Se alguém tivesse dado a Jesus um presente de dez mil denários, por gratidão pelo Seu ministério, isso não teria aumentado Sua alegria nem um pouco. A alegria de Jesus no Pai já era completa e transbordante.

Ao mesmo tempo, a alegria de Jesus não teria diminuído em virtude de nenhuma perda material. Por exemplo, Judas frequentemente roubava do dinheiro que era dado como oferta a Jesus. O Senhor sabia disso, mas nunca deixou essa perda perturbar sua paz nem sua alegria. Jesus deve ter se preocupado muito com Judas, pois o amor ao dinheiro causou a completa ruína dele. Contudo, Jesus nunca permitiu que a perda do próprio dinheiro perturbasse Sua alegria.

Que diferença ocorre hoje com relação a muitos pregadores e homens que têm o dom de curar. A alegria deles oscila de acordo com o valor de cada oferta! Mas deixemos os pregadores e curandeiros de lado. O que diremos a nosso respeito?

As coisas materiais determinam a intensidade de nossa alegria? Se isso acontece, precisamos nos julgar, com temor e tremor. Estamos seguindo uma rota perigosa e temos de remover essa atitude materialista de nossa vida e de nossa salvação.

Se você realmente trata com seriedade o participar da vida de Jesus, Deus permitirá que muitas coisas lhe aconteçam, a fim de que você abandone o amor às coisas materiais, deixe de buscar a honra de homens, e se livre da autopiedade e de muitas outras atitudes não-cristãs.

Deus não lhe obrigará a fazer isso. Se você está contente com uma vida incorreta e de derrotas, que a maioria dos crentes ao seu redor tem, Ele o deixará só. Mas se você está ansioso pelo melhor de Deus, Ele tratará firmemente com você, eliminando os “cânceres” que o estão arruinando, e destruindo os ídolos que o corrompem. Ele pode permitir que você sofra dor, decepções, perdas, humilhação, críticas injustas, e tenha suas esperanças frustradas, para levá-lo àquele lugar de estabilidade – onde você não pode ser mais abalado.

Então, depois disso, não fará nenhuma diferença se você é rico ou pobre, criticado ou elogiado, honrado ou desonrado. Tendo morrido com Cristo para tudo deste mundo, você passará a participar da vida de Jesus. Isso o levará a caminhar como um rei nesta terra..

São poucos os que encontram esse caminho para a vida abundante em Cristo, porque poucos estão dispostos a pagar o preço – de morte total para o ego. Se não morrermos para o ego, não poderemos viver pela fé. Se não nos dispusermos a ser crucificados com Cristo, nosso conhecimento do amor perfeito de Deus permanecerá sempre teórico. Nós não podemos ser discípulos de Jesus se não abandonarmos tudo deste mundo.

“Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Luc. 14.33).

O que faz com que determinado cristão venha a ser um “crente carnal”? O diabo o enganou, levando-o a pensar que será mais feliz se não se render totalmente a Deus. O crente carnal tenta conseguir “o melhor de ambos os mundos”. Mas isso é um engano; ele, na verdade, não consegue o melhor de nenhum dos mundos.

Se créssemos no perfeito amor de Deus, deixaríamos tudo por Ele, alegremente e sem reservas. Ficaríamos então totalmente livres da ansiedade.

Os crentes carnais estão sempre preocupados em saber se o barco deles afundará em meio à tempestade. Jesus podia dormir normalmente em meio à tempestade, porque Ele estava seguro no amor de Seu Pai. Ele sabia que o diabo não poderia submergí-lo tão facilmente. Seu Pai estava velando sobre Ele o tempo todo.

Como a vida se torna maravilhosa quando percebemos que, da mesma maneira que o Pai amou a Jesus e cuidou dEle, Ele nos ama e cuida de nós.

Quando finalmente virmos a Deus, nos surpreenderemos ao descobrir como é grande o Seu amor por nós; muito maior do que poderíamos imaginar. Perceberemos então como fomos tolos ao ficar ansiosos (preocupados).

Mas qual será o benefício de perceber isto então? AGORA é o momento de abrirmos os olhos para o amor de Deus e para o fato de vivermos pela fé.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Punido Por Deus ?

Há uma “nova” teologia ensinada nas igrejas evangélicas nos dias atuais:

- “Pare de sofrer!”

- “Isso é porque você está em pecado!”

Há uma passagem interessante na Bíblia que diz: “Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9:1-2).

Os discípulos tinham sido treinados na Lei Mosaica, que ensinava que Deus “visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até a terceira e quarta geração” (Êxodo 34:7).

Alguns escritos rabínicos especulavam a possibilidade de pecar no útero ou em algum estado de preexistência. A pergunta dos discípulos refletia uma preocupação genuína sobre o relacionamento causa-efeito entre seus pecados e a punição em suas vidas ou de suas famílias.

A observância da Bíblia, entretanto, revela que as consequências do pecado que caem sobre os pecadores e seus descendentes são geralmente consequências naturais ao invés de julgamento divino.

Adão e Eva pecaram, e seus filhos se tornaram cada vez mais violentos. Davi cometeu adultério com Bate-Seba e planejou a morte do marido dela. Somente em alguns raros casos, após a longanimidade e a misericórdia do Senhor terem sido esgotados é que Ele puniu a família de Eli (1Sam 2.12-36) ou enviou Judá para o cativeiro (Jer 25:1-11).

Será que Deus guarda rancor?

A preocupação dos discípulos de Jesus à respeito do cego de nascença parece mais com o medo supersticioso de muitas pessoas de que Deus tem um rancor especial contra eles porque, de algum modo, eles O ofenderam. A culpa resultante de pecados desconhecidos ou inconfessos pode distorcer nossa percepção da atitude de Deus em relação a nós a ponto de esperarmos que Ele traga julgamento às nossas vidas a qualquer momento.

Arrependimento, confissão e aceitação do perdão de Deus são ingredientes importantes para a paz espiritual e boa saúde mental.

Os problemas interiores causados por uma consciência culpada pode causar todos os tipos de medo sobre a punição divina.

Pessoas com personalidade neurótica, pessimista e mórbida são suscetíveis ao medo de que Deus está esperando para pegá-los por cada pequena coisa que fazem. Aqueles que têm personalidade com tendência a depressão podem frequentemente se sentir desta forma. Nestes casos, as emoções são o problema, e não Deus.

Deus nos ama e quer nos abençoar com toda sorte de bênçãos espirituais do Céu. É o próprio Satanás que tenta nos levar a duvidar das intenções de Deus em relação a nós e suspeitar que Ele tem prazer no nosso sofrimento. Se houver uma situação na qual Deus precisa corrigir nossa vida através do sofrimento, Ele nos deixará saber o que está fazendo. Ele nos corrigirá como um pai piedoso corrige um filho, não de forma vingativa, mas de modo gentil.

Assim, amigo, não procure uma divindade cruel e sem coração por trás das dores de sua vida.

Ouça agora a voz de Deus: “Eu é que sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jer 29:11).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Milagres e Incredulidade



Quando um médico faz uma cirurgia para remover um tumor apontado numa série de exames e não encontra este tumor, trata-se de um milagre em que um problema físico foi resolvido ou um acaso da natureza?


A objeção mais comum aos milagres é que eles são logicamente impossíveis.

Mesmo que haja um Deus, os críticos dirão: Ele colocou o mundo para funcionar de uma certa forma.

Quando Deus interrompe a ordem de sua criação, Ele viola o que fez e chamou de bom (Gen. 1:31).

Esta visão supõe que sempre que um suposto milagre é rigorosamente examinado, o examinador sempre achará que não há evidências suficientes ou há explicações alternativas possíveis.

Os críticos acusam os crentes de raciocínio circular de milagres: quero testemunhar um milagre, então insisto que este evento incomum é um ato de Deus. Este tipo de abordagem em se negar os milagres é circular também.

Os naturalistas acabam dizendo: “Os milagres não podem ocorrer em nosso universo natural fechado; assim, todos os eventos incomuns possuem uma explicação natural, mesmo que eu não consiga descobrir uma”.

A abordagem bíblica para os milagres é mais cuidadosa do que muitos críticos naturalistas imaginam. A maioria dos milagres na Bíblia gira em torno de três eras: a época de Moisés, a época de Elias e Eliseu, e a época de Jesus e os apóstolos. Em Mateus 4:5-7, Jesus se recusa a deixar que o diabo o convença de fazer um milagre como publicidade.

Mas se Deus existe, e se o universo é mais do que um sistema fechado de leis físicas e está sujeito ao poder sábio do seu Criador, então crer em milagres de tempo, matéria e espaço parece algo realmente razoável.

Ao contrário da opinião de alguns, a Bíblia não foi escrita tendo em mente leitores crédulos. No prólogo de seu Evangelho, Lucas descreve o método que usou para compilar e organizar o material sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus.

Ele fala de seu conhecimento do assunto, das testemunhas que foram sua principal fonte, do conhecimento que tinha de documentos semelhantes, de seu compromisso organizacional e de seu objetivo de confirmar a confiança de seus leitores na exatidão do que ele sabia sobre Jesus.

Se um cético lesse o prólogo de Lucas, suas suspeitas sobre a liberdade do autor com os fatos e sobre a presença de elementos fabulosos na narrativa seriam infundadas. Lucas queria a história exata contada pelas pessoas que viram e ouviram Jesus. Ele queria os fatos verdadeiros da história colocados em ordem correta. Ele queria que tudo o que fosse abordado sobre Jesus em seu Evangelho fosse baseado em conhecimento sólido.

Se um crédulo lesse o prólogo de Lucas, ele ficaria desapontado. Ele perceberia que Lucas é o mais longo dos Evangelhos e esperaria encontrar alguns segredos espirituais realmente espetaculares. Lucas relata os milagres de Jesus no modo casual que a Bíblia regularmente conta o sobrenatural. O que faz com que Lucas seja tão longo são as impressões que os entrevistados compartilham.

O crédulo gostaria de algo mais parecido com o estilo dos tablóides sensacionalistas.

A pessoa com uma fé razoável é encorajada pelo prólogo de Lucas.

Há um relato cuidadoso escrito por uma autoridade que confirmou cuidadosamente suas fontes e fatos.

Ele não temia registrar exatamente o que as testemunhas falaram sobre os milagres diários de Jesus e sobre o milagre dos milagres, que foi Sua ressurreição dos mortos.

Não temos que provar nada para ninguém que nos desafia.

Quem opera os milagres é Jesus, não somos nós crentes comuns.

Quem se autodenomina “pastor” e não crê em milagres também não crê na Palavra de Deus e precisa, portanto, se converter (nascer de novo).

No meio da Igreja sempre houve lobos vestidos de cordeiros.

Quem vai dar um jeito nisso?

JESUS !!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Qual o Seu Jesus ?



Quem foi mesmo Jesus Cristo?


Nossa pergunta se baseia no fato de haver muitos "jesus" por aí.

Há o Jesus dos cristãos nominais; há o Jesus dos incrédulos; há o Jesus dos indiferentes; há o Jesus dos intelectuais; há o Jesus dos idólatras; e há, é claro, o JESUS das Escrituras.

Muitos são os cristãos apenas de boca, estes têm um Jesus inerte e sem poder, pois, para se lembrarem dele, confiam apenas no que vêem e no que podem tocar. Confiam cegamente e principalmente nas tradições humanas antibíblicas...

A Palavra de Deus (a Bíblia), para esses, não tem valor algum. O Jesus deles é aquele que ainda está pregado e morto numa cruz e jamais ressuscitou. Aliás, às vezes esse jesus se encontra também dentro de uma lápide, atrás do altar, para ser carregado em procissão de ano em ano, e retornar novamente para seu túmulo. Esse jesus nada pode fazer mesmo por ninguém... E quantos ainda choram por esse jesus!

E quantos ainda culpam os judeus por tamanha "maldade", por isso todos os anos "matam" e dilaceram o "judas" traidor, o qual penduram num alto mastro, no tradicional "sábado de aleluia". Isso acontece em quase todas as cidades interioranas deste país, quando, os que fazem isso, aproveitam para entrar na farra, tomar suas cachacinhas até à embriaguês, e tudo isso com as bênção dos "padres".

Outros ainda afirmam que JESUS foi apenas um homem comum, um pouco diferente dos outros, um pouco melhor, mas que essa estória de milagres está mal contada, e que tudo é apenas imaginação de quem escreveu os evangelhos.

Outros dizem ainda que JESUS foi o maior revolucionário de todos os tempos, que, lamentavelmente, morreu precocemente.

Enfim, há o jesus místico, misterioso, que foi aprender a fazer mágicas com os monges do Tibete, na China; há também o jesus das cavernas que viveu com os essênios entre os 12 - 30 anos de idade; há o jesus que foi casado com Maria Madalena; há o jesus que foi adúltero e que teve diversos descendentes; há o jesus que não ressuscitou, mas que teve seu corpo escondido para depois aparecer como ressuscitado; há o jesus que colocou outro na cruz no seu lugar; há o jesus que fez as pazes com o inimigo e agora é amigo de Satanás (os dois voltarão de mãos dadas para esta terra); também há o jesus que não é e nunca foi Deus, e que jamais voltará aqui para esta terrinha.

Qual desses é o seu jesus?

Mas, glória a Deus! Há o verdadeiro JESUS, Aquele que "é o mesmo ontem, hoje, e eternamente" (Hb 13.8)!

Refutando toda essa parafernália de pensamentos insensatos, o JESUS verdadeiro diz: "...fui morto, mas eis que estou vivo" (Ap 1.18).

Somente os vivos podem falar. Os mortos nada sabem, e nada podem fazer por ninguém.

O sacrifício na cruz do Calvário realizado por JESUS pela humanidade não pode ser mais repetido. Os sacrifícios humanos nada resolvem. Nossa obediência a JESUS, sim.

O verdadeiro JESUS "havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos (nossos) pecados, está (agora) assentado à direita de Deus" (Hb 10.12).

Os judeus não são os únicos culpados pela morte de JESUS, mas toda a humanidade. JESUS deu a Sua vida pelos pecadores, para nos comprar com Seu sangue para Deus, porque Ele mesmo quis assim.

Para os que viveram toda a vida pensando e falando mal do povo judeu (o mundo influenciado pelo diabo - via Igreja Católica - sempre perseguiu os judeus), lembramos que o JESUS verdadeiro aínda é judeu, da tribo de Judá, descendente de Davi, e diz que "a salvação vem dos judeus" (Jo 4.22). Isso é bastante esclarecedor.

Enfim, qual é mesmo o seu jesus?

O verdadeiro JESUS, como já vimos, está bem vivo, e só atende àqueles que nEle crêem, "como diz a Escritura" (Jo 7.38). E os seus verdadeiros seguidores O adoram em espírito e em verdade.

O verdadeiro JESUS continua fazendo os mesmos milagres de antigamente, transformando e libertando vidas de homens e mulheres cansados de tanta religiosidade, mentira e imundície.

Os outros "jesus" não podem afirmar como o verdadeiro JESUS:

"Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente" (Jo 11.25,26).

Agora que você sabe disso, escolha o seu.

Qual o seu Jesus?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Qual é o Seu Grupo ?



Está escrito: "Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1Cor 1:18).



Na Segunda Guerra Mundial, durante uma missão de bombardeio, um piloto e seu co-piloto viram uma nuvem que representava de maneira inconfundível uma cruz na linha interior da visão da janela do avião.

- Veja aquela cruz!, disse um deles.

Mas o outro retrucou: - Não me fale sobre cruz; para mim é um sinal de morte.

- Mas para mim é o sinal da vida, - respondeu seu colega.

Quando, há dois mil anos atrás, JESUS, o Salvador de todos os que nEle creem, foi crucificado, dois criminosos também foram cravados numa cruz, um de cada lado do Redentor. Um deles foi salvo para a eternidade nos últimos momentos de sua vida. O outro adentrou a eternidade com uma expressão de desprezo.

Realmente, aquelas duas cruzes foram de fato sinais: de morte, num caso, e de vida, no outro.

E assim, amigo, as coisas continuam até ao dia de hoje.

As opiniões se dividem quanto à cruz de Cristo.

Alguns dizem: - Que loucura!

Outros olham para a cruz com gratidão, reconhecendo que Aquele que ali sofreu e morreu trouxe-lhe vida do Alto.

Uns amam a cruz de Cristo, outros a deixam.

Quão frequentemente lemos sobre contrastes como estes na Bíblia,a Palavra de Deus.

De um lado um fariseu, do outro um publicano.

Alguns diziam de JESUS:

- Ele é bom.

Outros afirmavam:

- Nós sabemos que esse homem é pecador.

Essas atitudes contrastantes continuarão até o dia do Juízo Final.

Então haverá também dois grupos: um grupo será levado para a glória para estar com o Senhor para sempre. O outro grupo ficará para trás e aprenderá o que significa a ira de Deus.

E você, amigo, em que grupo se incluirá?

Já pensou seriamente neste assunto?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Qual é a Sua Desculpa



Para os ignorantes espirituais: O verdadeiro JESUS quer que creiamos nEle segundo as Escrituras (Jo 7.38) e não segundo o que ouvimos falar dEle; o verdadeiro JESUS é o único Salvador da humanidade (Jo 14.6 e At 12.4); o verdadeiro JESUS está bem vivo e vai voltar (Ap 1.11,18).


O desconhecimento bíblico entre os cristãos nominais é tanto, que afirmam que se JESUS voltar, vai ser crucificado novamente (pelo menos foi o que afirmou um grande "teólogo" romano em um livro de mais de duas mil páginas, depois de vinte anos de pesquisas, muito "badalado" num programa FANTÁSTICO da rede Globo).

Todos os que lêem a Bíblia sabem que JESUS não virá mais para pregar, curar, fazer milagres e muito menos salvar quem quer que seja. Ele virá para JULGAR os que não creram na pregação dos crentes "fanáticos" que pregam fielmente Sua palavra dia e noite nas ruas, nas praças, nas casas, nas igrejas, nos sistemas de comunicações (rádio, TV, INTERNET).

Amigo, podemos decorar toda a Bíblia, mas se não crermos e não nos arrependermos, pereceremos. Importa-nos nascer de novo para podermos ver e entender os mistérios de Deus.

Um rabino judeu, em Israel, disse a um grupo de cristãos:

"Vocês sabem de uma coisa? nossas religiões não são tão diferentes assim. Quando o Messias voltar, eu lhe perguntarei:

- Esta é a sua primeira visita, ou é a segunda?"

Lamentavelmente as pessoas religiosas deste mundo ignoram que JESUS, o Messias, identificou-se vezes sem conta como o Redentor do mundo. Ao longo de vinte séculos, JESUS tem enviado profetas, apóstolos, santos, mártires e crentes comuns, a este mundo, a fim de proclamar Seu nome perante todas as gerações, e Ele exige que O ouçamos e O reconheçamos pela fé, e que O aceitemos como Senhor de nossa vida. Quando O virmos na próxima vez, face a face, será tarde demais para tomar essa decisão.

Se realmente somos cristãos devemos ter em mente estas Suas palavras: "Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! entrará no céu, mas aquele que faz a vontade de Deus" (Mat 7.21).

Está chegando o dia quando "muitos procurarão entrar e não poderão... Quando... fechar a porta, e do lado de fora começardes a bater, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; ele vos responderá: Não sei donde sois..." (Lucas 13.24-28).

Que desalento terrível esta cena produzirá!

Que tragédia para os que se deixaram cegar pelo orgulho pessoal, ou pelo intelecto, ou por idéias de tolerância e intolerância, ou pelas dúvidas que induziram as pessoas a crer que as palavras de JESUS não têm sentido.

Durante dois mil anos Suas palavras têm sido proclamadas vezes sem conta. Há pregadores Seus em todos os recantos do mundo, programas evangélicos nos meios de comunicações. Ninguém neste mundo civilizado algum dia poderá afirmar que nunca ouviu dizer que JESUS quer ser Senhor de sua vida. Já nos tempos do apóstolo Paulo

ele falava da "palavra da verdade do evangelho, que já chegou a vós, como também está em todo o mundo" (Col 1.5,6).

A Bíblia ainda é o livro mais vendido no mundo. Nos países do leste europeu, na Rússia, na China, na Coréia, não há exemplares em número suficiente para satisfazer a fome espiritual que o povo sente de Deus (e aqui no Brasil, muitos de nós temos Bíblia apenas para servir de enfeite e para mofar nas estantes).

A Sociedade Bíblica Internacional, a Sociedade Bíblica Americana, e outros grupos têm produzido e lançado milhões e milhões de exemplares, mas ainda não arranharam a superfície da procura.

Nenhuma obra de novela, suspense, ficção, espionagem, nova era ou de alguma seita, livro nenhum vende mais que a Bíblia.

Não parece que a VERDADE esteja fora de alcance.

Que outras desculpas podemos encontrar?

Um dos grandes problemas, é claro, é que o diabo também está bem vivo e vai bem no planeta Terra. Ele é mentiroso e enganador, e fica espreitando-nos, zombando da Palavra de Deus.

Você não acredita nele? Pois ele acredita em você...

Ele é conhecido também como O ENGANADOR, aquele que convence muitas pessoas de que a Bíblia é apenas outro livro de auto-retidão.

"Ei, psiu, você vai mesmo acreditar nisso? num livro cheio de lendas, de julgamento, de buracos?" diz o diabo.

Mas você precisa saber também que ele "é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).

Achamos estranho o fato de as mesmas pessoas que nunca questionam as instruções sobre a utilização do forno microondas, das bulas dos medicamentos, instantaneamente ficam eriçadas de perguntas a respeito das instruções de Deus a respeito das questões mais importantes da vida.

Se o manual de instruções de um aparelho japonês adverte-as que o mantenhamos longe da água, obedecem sem questionar; mas se a Bíblia, que tem autoridade suprema e garantia infinita, lhes ordena que fujam da fornicação, encolhem-se horrorizadas!

Qual a sua desculpa para deixar a Bíblia de lado?

Os inteligentes conhecem e seguem JESUS.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Que é a Verdade ?



Fico sempre admirado sobre aquilo em que as pessoas acreditam!!!


Certa vez, em Londres, um enigmático guru declarou numa entrevista ao repórter de um jornal que ele era “o Filho de Deus”. Com um pequeno grupo de seguidores fiéis, ele vive no cume de uma montanha, dentro de uma longínqua floresta situada em um dos países ex-membros da União Soviética. Ele prega que veio ao mundo para livrá-lo do mal. De um fôlego, ele declarou que embora sendo casado, sua esposa (na certa irritada) teve de aceitar a idéia de que agora ele pertence - claro que de modo espiritual - a todas as mulheres do mundo. Esse guru sempre tem dito aos seguidores que ele é a esperança da humanidade... E estes, de boa vontade, têm aceitado suas palavras. Embora se tratando de um pequeno grupo, todos ali desistiram de tudo para fazer parte dessa coisa tão grande!

David Koresh liderou o seu pequeno império de “remanescentes” seguidores, à espera da batalha do Armagedom. Sendo um mestre da retórica religiosa, ele usou o seu maciço conhecimento de textos bíblicos [obviamente sem levar em conta o contexto] incessantemente pervertidos, e pregava incansavelmente para o seu grupo de enganados, levando-os a crer que ele era o Messias. Mesmo depois do incêndio de todo o grupo de Koresh e da morte de aproximadamente cem homens, mulheres e crianças, alguns sobreviventes continuaram a acreditar que Koresh era realmente o salvador que afirmava ser. Eles se recusaram a desistir dele, mesmo sendo um charlatão. Queriam fazer parte de uma coisa tão grande!

Uma das fraquezas da natureza humana decaída é aceitar e seguir de todo o coração o engodo religioso. As pessoas se tornam voluntariamente cegas e totalmente ignorantes a respeito de tudo que possa obstruir os seus mais sagrados e religiosos sentimentos ou os seus credos éticos. A conclusão geral é que as pessoas acreditam simplesmente em tudo que desejam acreditar.

Quase cinco anos após minha saída de um grupo sectário, numa isolada cidadezinha no Alaska, eu ainda me pergunto como posso ter sucumbido às antigas manobras usadas por alguns daqueles mestres manipuladores dos nossos dias. Entregue a um “Cristianismo” deturpado, com fundamentos de elitismo, à sensualidade “religiosa”, à servil profecia pessoal e aos falsos sinais e maravilhas, tudo isso me fazia sentido naquele tempo, apesar das advertências interiores, dizendo que tudo deveria ser minuciosamente examinado pelas Escrituras: “Examinai tudo. Retende o bem!” (1 Tessalonicenses 5:21).

Conquanto envolvido no estudo sobre os grupos sectários durante 12 anos, e testemunhando ativamente aos seus membros sobre o amor de Deus e a objetiva verdade em Jesus Cristo, a cegueira que os impedia de ver a simplicidade do Evangelho era exatamente a mesma que me cegava os olhos. Embora salvo, eu costumava observar e participar de cultos onde o caráter de Deus e nossa relação com Ele eram pervertidos e como o Reino de Deus era transformado em algo que hoje, só de nisso pensar, sinto calafrios, mesmo em dia de calor. Eu acreditava que os meus líderes, - pastores, profetas, apóstolos e operadores de sinais - conheciam mais profundamente as coisas de Deus e a sensação de que havia algo terrivelmente errado em nossa congregação era apenas fruto de minha imaturidade espiritual. Isso era o que os meus líderes diziam; portanto, deveria ser isso mesmo!

Em sua fascinante história do império nazista, William L. Shiver documentou meticulosamente as operações internas de um sistema que pretendia dominar o mundo. ”The Rise and Fall of the Third Reich” é uma excitante narrativa dos efeitos da propaganda que produz a lavagem cerebral. A interminável barragem de desinformação pôde, inacreditavelmente, moldar a mente de um povo que antes havia sido vencido e fragmentado, conforme a iconolatria do elitismo. Isso culminou nos horrendos campos de morte e no assassinato a sangue frio de milhões de desprezados seres humanos. Sendo uma testemunha ocular contrária ao regime nazista, Shirer contou exemplos das conversas do povo alemão, quando ele ousava contestar aquele governo grotesco e as declarações da mídia sobre a sua superioridade étnica, cultural e militar. Recebido com um silêncio chocante ou com um movimento de admirado horror, em tais ocasiões ele observou que questionar a visão da máquina nazista, em qualquer hipótese, seria considerado uma blasfêmia da mais alta ordem. Foi então que ele percebeu que as mentes daquelas pessoas haviam se tornado tão distorcidas que elas já não conseguiam avaliar coisa alguma que não fosse segundo aquele padrão externo. Shirer observou que, com a ascensão do novo império germânico, a verdade era o que Hitler e Goebbels afirmassem. Eles haviam se tornado árbitros das coisas reais, espirituais e de tudo o mais. Filmes sobre as distantes conquistas nazistas ainda inspiram o horror do que foi engendrado no mundo inteligente, há mais de 50 anos: mãos levantadas em saudações, gritos sonoros de “Heil Hitler!”, multidões se acotovelando para chegar mais perto de Hitler ou pelo menos tocá-lo, a fim de receber um rápido olhar do seu “Fuehrer”; mulheres chorando quando o avistavam, cativadas pelo seu carisma; a juventude alemã (Hitler Jung) jurando-lhe fidelidade com as faces radiantes; os militares, em massa, jurando-lhe lealdade. Ali estava o homem que iria conduzi-los ao maravilhoso futuro ariano. Afinal, eles faziam parte de uma COISA GRANDE!

Mesmo quando os brados [do Fuehrer] contra os adversários chegaram ao extremo, com a face grotescamente contorcida e a boca grunhindo indignidades, as multidões reagiam com aprovação, entregando alegremente suas vidas àquele déspota, acreditando que sua confiança nele jamais poderia ser desperdiçada. Quando os judeus eram amontoados em caminhões de carga animal, o público adorador zombava deles. Quando os judeus desapareceram aos milhões, nos campos de concentração, os alemães meneavam insensivelmente as cabeças. Mesmo com a armadilha de Auschwitz, com tantos cadáveres apodrecidos e comidos de vermes e com esqueletos vivos caídos por terra, o povo fazia de conta que nada via. Afinal esse povo estava fazendo parte de uma COISA GRANDE!

“Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum” (João 18:37-38).

Pilatos perguntou a Jesus: “Que é a verdade?” - A pergunta teria sido feita em Latim: Quid est veritas? Se tomarmos as letras desta pergunta e as colocarmos numa determinada ordem, teremos a resposta. Pergunta: Quid est veritas? (Que é a verdade?” Resposta: “Est vir que adest” (É aquele que está na tua frente!].

Boa pergunta! Rodeado pelos ícones da era, revestido com o poder do maior império do mundo - o Império Romano - e comissionado pelo imperador que era saudado com um “Ave César!” pelas multidões romanas, esse homem considerado perfeito, encarou diretamente a face da VERDADE, porém não a reconheceu! Ele jamais teria feito essa pergunta ao imperador. Para ele a verdade era o que Tibério César falasse que era, com a sua conclusiva aquiescência. Afinal, Pilatos fazia parte de uma COISA GRANDE!

Sou abençoado quando alguns membros de seitas ocasionalmente chegam à minha casa, pois eles sempre trazem uma Bíblia e querem discutir as Escrituras. Que alegria ter um campo missionário vindo para mim. Geralmente vem um par de missionários, visto como existe um posto missionário da SUD (Igreja Mórmon) aqui em nossa pequena comunidade e eu sempre os deixo prosseguir com o seu discurso decorado. Eles o apresentam de maneira clara e simples, com perguntas fáceis destinadas a receber do ouvinte as respotas esperadas, às quais os missionários mórmons dão respostas fraudulentas. Tudo isso se destina a levar o ouvinte a um certo sistema de crenças. Mas, do que eu mais gosto é da parte em que eles finalmente dizem: “Você tem alguma pergunta?”

Ora, eu sempre tenho. Eu lhes pergunto se eles de fato acreditam que Adão é Deus; em seguida, mostro as muitas profecias falsas do seu fundador Joseph Smith e leio em seu próprio Jornal dos Discursos as declarações furiosas do seu profeta Brigham Young, pregando sobre cortar as gargantas dos apóstatas. Indago se essas coisas fazem parte do seu sistema de crenças.

Embora alarmados e totalmente ignorantes dessas evidências contra a validade de sua religião, das abundantes profecias falsas, dos sermões assassinos, das práticas e ensinos abomináveis dos seus fundadores mórmons, parece que isso não lhes causa qualquer duradoura impressão. Só posso orar para que Deus tenha plantado as sementes da verdade em seus corações e que algum dia eles possam colher os frutos. Contudo, esses sinceros seguidores da SUD (Igreja Mórmon) foram instruídos a não questionar revelações perturbadoras e eles seguem essa ordem ao extremo. A apresentação do verdadeiro Evangelho os deixa confusos e então, prometendo voltar para mais um diálogo, eles raramente voltam. Suas mentes foram tão marteladas pela propaganda teológica que o complexo lhes parece razoável e o razoável lhes parece complexo. Meus esforços para ensinar-lhes as mais simples verdades doutrinárias quase lhes causa um incompreensível horror. Estas simplesmente não se adaptam aos moldes em que eles foram encaixados:

“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5:20).

Tragicamente, essa mesma mentalidade que tem caracterizado as seitas, os grupos marginais e os zelotes politicamente motivados, pode ser encontrada em muitos grupos hiper-carismáticos [neopentecostais] da igreja. Muitos nesse campo têm oscilado no pêndulo teológico das mais estranhas experiências jamais antes imaginadas. Visões sem paralelo, sonhos, profecias, manifestações selvagens na nova “carismatice” têm gerado alguns questionamentos muito sérios da parte de um mundo que os observa boquiaberto! Será tudo isso que o Cristianismo realmente representa? Será esse o Jesus da Bíblia?

Lembro-me perfeitamente do meu primeiro reavivamento do riso, na primeira sessão “caindo no espírito”. Foi nos meados de 1990, quando Rodney Howard Brown estava no auge da popularidade. Dois homens que o acompanhavam em outra cidade no Alaska vieram à nossa reunião de companheirismo para ministrar o “vinho novo”. Ora, eu caí junto com os outros, fui empurrado para “cair no espírito” (isso é uma piada!), mas por alguma razão minha esposa e eu não conseguimos sentir a alegria do Senhor. Os ministros principais nos observaram sentados nos bancos, sem rir descontroladamente, e vieram até nós e nos impuseram as mãos. Pressionaram fortemente nossas cabeças, encorajando-nos durante alguns minutos, tentando forçar-nos ao riso, a partir do estômago. Finalmente, nós nos obrigamos a rir, a fim de escapar à dor de sua pressão sobre nossas cabeças, a qual nos “estimulou” no sentido de demonstrar “alegria” e risos, para que eles finalmente nos deixassem em paz. Contudo, logo paramos o riso, achando aquilo barato demais. Sabíamos que a nossa reação era falsa, uma vergonha! Infelizmente, eles não pensavam assim.

Em retrospecto, as exibições teatrais em nossa igreja, naquele dia, foram óbvia e embaraçosamente de segunda classe: soprar no microfone, a fim de simular a narrativa de Atos 2, do vento soprando o Espírito Santo; persuadindo, ludibriando e bestificando a congregação, mediante repetidas ordens (fechem os olhos, levantem as mãos e quando fizerem isso, o poder de Deus cairá sobre vocês), com sutis admoestações para que ninguém resistisse diante de qualquer coisa que viesse a seguir. Mesmo quando parecesse selvagem, com gargalhadas brotando incontrolavelmente através do edifício; homens e mulheres tropeçando cegamente, bêbados no Espírito Santo e sem modéstia alguma, mulheres empilhadas no chão do santuário, com as roupas desabotoadas, exibindo sorrisos idiotas em seus rostos, inclinando e levantando as cabeças; um líder da adoração caído ao comprido no chão do santuário, levantando as mãos e colocando-as sob o corpo, com a face avermelhada, respirando ruidosamente... A ordem era clara: “não resistam! Essas coisas são de Deus! São o Espírito em “unção”!

Sim, mas qual “espírito”?

A idéia completa era que precisávamos ser conduzidos. Ainda não havíamos experimentado a totalidade do que Deus desejava para nós e para os nossos líderes - nossa cobertura - aqueles “ungidos”, os quais haviam progredido na escala da iluminação espiritual e iriam nos mostrar o caminho. E os que discordassem, aliás muito poucos, seriam levados a entender que não deveriam interferir. Estavam ali para aprender e não para questionar.

Com nossas Bíblias abertas, visualizávamos nossas experiências através de uma moldura, de um padrão pré-fixado, o qual afetava todos os aspectos da fé e da prática. Mesmo afirmando lealdade às Escrituras, compartilhávamos jocosamente daquele comportamento escandaloso e sem tréguas; até mesmo das risadas escandalosas, fechando os olhos a algumas passagens tão claras como por exemplo, o fruto do espírito - domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Será que o mesmo Espírito que deu este mandamento: “O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja” (1 Coríntios 14:4), poderia nos ordenar no mesmo instante a nos livrarmos de todo o recato e nos abandonarmos ao histerismo, não apenas interrompendo os nossos cultos (inclusive a comunhão, a mais sagrada lembrança dos sofrimentos do Senhor), mas fazendo com que os incrédulos pudessem considerar o Cristianismo insano: “ “Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” (1 Coríntios 14:23)? Desse modo, quem iria desejar tomar parte numa religião de loucura? Será que o mesmo Espírito Santo que nos fala na 1 Coríntios 6:18; Gálatas 5:19 e Efésios 5:3 e em tantas outras passagens para rejeitar a imoralidade, ao mesmo tempo nos ordena a cair de bom grado com movimentações de braços e pernas, com homens e mulheres caindo ao chão, uns sobre os outros? Jesus nos ordena em Mateus 5:28 para nem sequer pensarmos em adulterar, pois os pensamentos se constituem no próprio ato. Será possível, quando sob a “unção”, ficar totalmente a salvo de pensamentos libidinosos, quando por exemplo, um homem cai sobre a mulher de outro homem? Isso ainda nos leva a questionar o ministro implicado. Quando um dos implicados segura a queda de uma mulher “no espírito”, como é possível que ele conserve as mãos sem tocá-la apropriadamente? Muitas vezes os homens caem tão rapidamente, como água escorrendo. Eu mesmo vi mulheres com as saias levantadas e as blusas indecentemente arriadas, quando caíam. Isso acontece o tempo inteiro. Eu vi num vídeo-clip de Brownsville – “Honey, Where Are You From?” - uma linda esposa cair nos braços de um ministro que estava próximo, com a blusa arriada acima do busto, com os braços oscilando amplamente. Será que ninguém observou esse disparate?

Será que o mesmo Espírito que nos diz em Efésios 5:18: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda...”, também nos manda embriagar-nos no bar do Joel? Será que Aquele que condena a embriaguez também nos encoraja a ficar tão embriagados a ponto de nossas faculdades mentais se tornarem iguais às dos bêbados da vizinhança? Será que Ele sorri complacentemente, quando transformamos Sua Casa de Adoração em botequim? Será que Ele se agrada com o fato de não mais se cantarem hinos de louvor, mas, em vez disso, canções de bêbados? Será uma honra para Deus que os Seus filhos fiquem alcoolizados, tropeçando sem controle, engatinhando para alcançar os seus lugares, caindo sobre a pessoa que está sentada ao lado? Será que se tal coisa acontecesse no contexto secular, a polícia não seria logo convocada e o ofensor dali retirado para um local onde pudesse dormir? Até mesmo o mundo tem mais senso de decência!

Os judeus pensaram que os apóstolos em Atos 2 estavam embriagados, porém uma leitura de todo o capítulo não confirma essa deplorável exegese. O grave problema é que os crentes não lêem cuidadosamente os textos dentro do contexto, confiando nas mutretagens dos líderes, passando a obedecê-los cegamente.

Será que Aquele que odeia a falsa profecia (Jeremias 20:6; 27:15; 29:9; Ezequiel 13:2; 22:28; Mateus 7:15, 2 Pedro 2:1; 1 João 4:1 e uma porção de outros versos) nos ordena hoje a fechar os olhos a quem declara: “Assim diz o Senhor”, quando o Senhor nada lhe disse? Será que a falsa profecia [tão abundante nas igrejas carismáticas] tem ainda hoje a mesma significação para nós? Será que nos tornamos tão sofisticados que simplesmente damos de ombros diante das palavras falsas, enquanto a honra de Deus é impugnada e o seu Nome usado para beneficiar os outros? Quando Benny Hinn se enfureceu no palco, durante a sua cruzada de 1999 em Denver, grunhindo de olhos arregalados, rorejando ordens para o coro e os ministros que o assistiam no palco, ele ergueu os olhos ao céu, enquanto dizia: “Sim, Senhor, eu farei isso!” Logo em seguida, começou a atirar maldições sobre qualquer pessoa que ousasse falar contra o seu ministério... Quais teriam sido os pensamentos daqueles que o assistiam? Ora, isso é fácil de imaginar, quando a câmera caiu sobre as mulheres de mãos dadas, em louvor a Deus, lágrimas lhes escorriam pelas faces, todas elas em extática compostura, maravilhadas com o poder e as proclamações daquele “homem de Deus”!

Será que ninguém ali se lembrou das palavras do Senhor em Lucas 6:27-28: “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam”? Pelo visto, Benny Hinn tem autoridade - embora nenhum mandato - de Deus para fazer exatamente o contrário. Ele falou e as multidões nele acreditaram.

Muitos na igreja adquiriram a mesma mentalidade dos missionários mórmons que chegam à minha porta. Aos seus profetas também tem sido permitido ir contra a Santa Palavra de Deus, porque eles lhes disseram que agora podem fazer isso. Os membros de seitas são ameaçados se forem de encontro [e não a favor] dos seus líderes. Isso mesmo tem acontecido com os grupos carismáticos dentro da igreja, inclusive no grupo de onde eu saí. Falar contra a liderança significava “tocar nos ungidos do Senhor” e, não importando o que eles fizessem, sua autoridade não poderia ser contestada nem diligentemente examinada. Acreditava-se que Deus ficaria ofendido e o inquisidor poderia ser levado ao julgamento divino. Durante anos permaneci de boca fechada, temendo mortalmente “lutar contra Deus”. Até que alguém me abriu os olhos; apenas um toque, o bastante para que alguma luz viesse do alto.

Quando vemos nos arquivos aquelas longas distâncias das corridas de Hitler, não precisamos nos admirar de como aqueles enganados foram capturados na paixão do momento. Se olharmos cuidadosamente para os rostos das multidões, poderemos captar um relance de alguém que conhecemos, talvez até um vizinho... Ou nós mesmos.

Todos nós gostaríamos de brincar com a imaginação de que a verdade não é tão importante, mas o fato é que ela importa! E tanto importa que Deus enviou o Seu Filho unigênito, Aquele que é a Verdade, manifestado na forma de homem, o qual veio ao mundo para nos dar vida, quando conhecíamos apenas a morte. Sim, a verdadeira doutrina é importante, a ponto do apóstolo João ter-nos alertado: “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho” (2 João 9).

Existe uma definitiva lavagem cerebral e uma manipulação espiritual acontecendo no ramo carismático da igreja. Eu estive ali; ajudei a promovê-las e falei mal dos que contestavam os “últimos movimentos de Deus”. Seguindo cada vento de doutrina, eu bebi sofregamente de cada experiência possível; segui aqueles “profetas” e preguei com a autoridade que me conferia a posição de presbítero. Isso aconteceu até o dia em que descobri que a verdade importa.

Felizmente, existe uma esperança no Senhor. Louvemos o Seu Nome, pois nEle há esperança! Quando a Verdade, que vinha me tocando durante todos aqueles anos, foi finalmente liberada, comecei a pesquisar as Escrituras e a avaliar o custo. Permanecer no erro seria um preço alto demais para ser pago, por isso meditei nas palavras do Senhor dirigidas a Israel: “VINDE, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:1-3).

Artigo: “What is Truth?” - Kevin Reeves

kreeves@aptalaska.net

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Quem Deslocou o Templo ?



Sob esse título provocante, o jornal israelense Jerusalem Post e outras revistas em língua inglesa, especialmente nos EUA, publicaram há algum tempo os anúncios de um livro estranho. O autor pretende apresentar abrangentes provas históricas e arqueológicas de que o templo de Jerusalém não esteve localizado sobre o Monte do Templo. Ele alega que o templo ficava mais ao sul, e que os muros ainda visíveis hoje em dia, dos quais o Muro das Lamentações é uma pequena parte, seriam apenas restos da fortaleza Antonia.


Significativamente, grupos islâmicos afirmam publicamente, com crescente atrevimento, que jamais houve um templo judeu no Monte do Templo, por eles chamado de Harem esh-Sharif (Esplanada das Mesquitas).

Nem precisamos dizer o quanto essas afirmações são infundadas e insustentáveis. Mas seu alvo é, naturalmente, tirar dos judeus todo e qualquer direito de reivindicar o Monte do Templo. Essa tese é tão absurda que normalmente os especialistas em arqueologia, tanto judeus como não-judeus, nem a levam em consideração. Mas por mais absurda que seja, infelizmente é verdade que uma mentira, quando repetida inúmeras vezes, acaba encontrando pessoas que acreditam nela.

Paulo predisse que nos tempos que antecederiam a volta de Jesus o amor à verdade iria diminuir e que o próprio Deus iria enviar a operação do erro: "É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" (2 Ts 2.11-12).

O que impressiona é ver que até cristãos se prestam a difundir esse tipo de mentira. O Dr. Ernest L. Martin, autor do livro citado nos anúncios, apresenta-se como arqueólogo amador com formação teológica e pedagógica. Ele declara ter visitado Israel muitas vezes e ter participado de escavações no Monte do Templo.

Essa última afirmação nem merece consideração, pois jamais houve escavações no Monte do Templo, uma vez que os muçulmanos não as permitem, mesmo que os judeus desejem imensamente realizar tais projetos. Se eles pudessem ser executados, sem dúvida iriam surgir muitas provas arqueológicas mostrando que realmente existiu um santuário judeu nesse local, justamente o que os muçulmanos tentam impedir a qualquer preço. Nada seria mais fácil do que provar, por meio de evidências arqueológicas, que realmente houve um templo judeu no Monte do Templo. Mas como os muçulmanos sabem disso, eles procuram outros meios para alcançar seus objetivos.

Triste é que muitos "cristãos" se deixam levar por essas campanhas mentirosas. Qual é a sua motivação para isso? Será que eles sentem uma certa necessidade de reconhecimento, ou são bem pagos? Os grandes anúncios do livro, em páginas inteiras e muito bem elaborados, publicados juntamente com a propaganda de outros livros que também prometem "revelações espetaculares e inéditas", provavelmente não se financiam através da venda dos livros. Tudo isso leva a crer que por trás dessas publicações existe mais do que o simples propósito de esclarecer leitores ignorantes. Aparentemente, seu alvo é espalhar entre os cristãos certo tipo de mentiras, camufladas sob o manto da ciência, que procuram negar o direito dos judeus ao Monte do Templo ou a Jerusalém.

Os títulos dos outros livros deixam entrever mais uma motivação, que é solapar a Bíblia, a fé cristã e a fé judaica. O mesmo autor já havia feito a "espantosa descoberta" de que Jesus nasceu 200 ou 300 anos antes da data normalmente aceita. Em outro livro ele "revela" como os livros da Bíblia foram modificados de maneira misteriosa. Noutra obra ele pretende provar que a doutrina da Trindade foi incluída no Novo Testamento no século 3 depois de Cristo, a partir da filosofia grega.

Essas "novas revelações" se encaixam perfeitamente no contexto da propaganda islâmica, que tenta minimizar os erros e enganos do Corão afirmando que o Antigo e o Novo Testamento foram modificados e que somente o Corão contém a verdade pura, apesar da Bíblia ser bem mais antiga que o Corão e a exatidão de seus textos ter sido documentada exaustivamente.

Realmente, hoje acontece exatamente o que Paulo predisse: a verdade da Bíblia é questionada rápida e irresponsavelmente, até nos meios teológicos. Ao invés de se basear na verdade, aceita-se sem críticas essas novas "revelações" pseudo-científicas. Mais impressionante ainda é o fato de revistas cristãs de renome se prestarem a publicar esses anúncios. O que está por trás disso? Provavelmente mais uma vez o amor ao dinheiro, que torna irrelevante a importância da verdade.

Mas somente o amor incondicional à verdade pode nos proteger de enganos sutis que são apresentados como se fossem descobertas "científicas e arqueológicas". (Fredi Winkler)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quem Veio do Macaco ?



Existe uma piada alemã que diz o seguinte.


Um garoto chegou da escola e perguntou:

“Papai, é verdade que eu sou filho de um macaco?” O pai, ocupado em ler o jornal, responde: “você, sim, mas eu, não!”

A Teoria da Evolução é a maior mentira que já se inventou no mundo. Quando eu ainda não conhecia a Bíblia, jurava e proclamava que o homem teria vindo do macaco, mas agora, pesquisando alguns fatos, cheguei à conclusão de que realmente: “No princípio criou Deus os céus e a terra... Formou Deus ao homem do pó da terra... Gênesis 1:1 e 2:7.

Os tais homens conhecidos como “Homem de Heilderberg”, “Homem de Nebrasca”, “Homem de Piltdown”, “Homem de Neanderthal”, etc., até hoje não passaram de mera especulação, sem garantia alguma de que realmente tenham existido. Há poucos tempo, no “O Fantástico” foi dito que cientistas alemães acabam de descobrir que toda criatura humana veio de um só homem - o que prova a Teoria Bíblica da Criação.

Os cientistas apelam para os testes de DNA, do Argônio de Potássio e do Carbono 14 para comprovar que a humanidade tem milhões de anos e não apenas 6.000 anos. Entretanto, o “Jornal de Pesquisa Geográfica” informa, na edição de 15/07/68, que, usando o Argônio de Potássio, certo material vulcânico do Hawai, com menos de 200 anos, foi datado de 160 milhões a 3 bilhões de anos. Que lorota boa, hem?

A revista “Science”, na página 636, do número 141, de agosto de 1963 informa: “Uma concha de molusco vivo foi testada pelo Carbono 14 e o resultado veio que ele estava morto há 3.000 anos”. Outra lorota boa!

Diz o cientista Dr. Melvin Cook que “se o petróleo debaixo da terra fosse tão antigo como os Geólogos afirmam (80 milhões de anos), sua pressão há muito tempo já haveria se dissipado. E que a pressão atual do petróleo é no máximo de 10.000 anos”- “Prehistory and Earth Models”, capítulos 12 e 13, edição de 1966.

Aprendemos na escola que o petróleo precisou de milhões de anos para ser formado. Entretanto, cientistas americanos trabalhando num laboratório produziram um barril de petróleo, a partir de uma tonelada de lixo, em apenas 20 minutos (“Machine Design”, 17/05/70).

Sabemos que os elétrons do átomo giram ao redor do núcleo bilhões de vezes por milionésimo de segundo. E que o núcleo do átomo consiste de partículas chamadas neutrons e prótons. Os neutrons não possuem carga elétrica e, portanto, são neutros. Mas os prótons têm carga positiva. Uma lei da eletricidade afirma que cargas iguais se repelem. Como todos os prótons são carregados positivamente, deveriam se repelir uns aos outros e se espalhar no espaço. O que... ou... Quem os mantém unidos?

A Bíblia dá eloqüentemente a resposta, em Colossenses 1:17 e João 1:3. Ela diz que Jesus Cristo, o Criador do Universo, “é antes de todas as coisas e através dele tudo subsiste” E completa: “Todas as coisas foram feitas por ele e sem ele nada do que foi feito se fez”. E por que? porque ele, Jesus Cristo, “estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”. João 1:10.

Como se pode ver, o homem criado por Deus e a quem ele deu a terra, um dia resolveu matar o próprio Deus que o criou, o Deus que se encarnara para salvá-lo do pecado e da morte eterna. E por que um Deus tão grande deixou o céu e veio habitar entre os homens miseravelmente pecadores e corruptos? Simplesmente “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.

Neste versículo bíblico estão expostos todo o amor e toda a compaixão de Deus por todos nós. Se você ainda não conhece Jesus como seu Senhor e Salvador, procure conhecê-lo, lendo a Bíblia. Ele há de torná-lo uma pessoa feliz e realizada, que não precisa mais acreditar em lorotas, como por exemplo, que veio de um mísero macaco!

Resumo do livro “Big Dad”, de J.T.Chick