Túmulo de Allan Kardec
Veja bem: estamos falando aqui estas palavras, talvez duras, mas verdadeiras, visando esclarecer particularmente os espíritas sinceros, que, entregues às suas práticas, supõem estar obedecendo a vontade de Deus e observando os ensinamentos de Jesus. Por não terem sidos ainda alcançados pela luz do Evangelho de Jesus Cristo, desconhecem o quanto o espiritismo é contrário às doutrinas bíblicas, e ao que Jesus ensinou.
Enganados estão todos aqueles que supõem ter Allan Kardec respeitado, durante o seu trabalho como codificador do espiritismo, a autoridade da Bíblia. Para Kardec ela está cheia de erros: "A Bíblia, evidentemente, encerra fatos que a razão, desenvolvida pela ciência, não poderia hoje aceitar e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos", diz arrogantemente o maioral dos espíritas na página 87 do livro A GÊNESE.
No livro O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Kardec, depois de declarar que os Dez Mandamentos são de caráter divino por pertencerem a todos os tempos e países, nega a inspiração divina do Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), afirmando:"Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que seria a conter, pelo temor, um povo, em seu natural, turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos adquiridos durante a escravidão no Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve que lhes atribuir origem divina, conforme fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes..." (FEB, 1956, pgs. 56, 57).
Seriam necessárias mais provas sobre a opinião blasfema e irreverente de Allan Kardec sobre a Bíblia?
Vemos que, além de negar a inspiração do Pentateuco, Kardec acusa Moisés de ter fingido proferir palavras ditadas por Deus, e de ter feito uso da autoridade divina (que, segundo ele, Moisés não tinha) para amedrontar um bando de pobres ignorantes, conforme algumas pessoas costumam fazer com as crianças, contando-lhes histórias de "bicho-papão" para amedrontá-las e torná-las obedientes.
Mas o pior de tudo é que Kardec também ataca os cristãos evangélicos, que seguem puramente os ensinamentos bíblicos, afirmando que eles "ter-se-ão possivelmente enganado quanto ao sentido das palavras do Senhor, ou dado interpretação falsa aos seus pensamentos..." (A GÊNESE, pg. 386).
Esse mau exemplo, essas opiniões blasfematórias foram e continuam sendo imitadas por muitos espíritas do Brasil, como por exemplo, Carlos Imbassay: "Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é ramo do cristianismo... não assenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia... a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo" (À MARGEM DO ESPIRITISMO, FEB, 1981, PG 214).
O sucessor de Allan Kardec vai mais além: "A Bíblia não pode ser considerada produto da inspiração divina. Ela é de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece o mais das vezes" (CRISTIANISMO E ESPIRITISMO, FEB, pg. 130 - LEON DENIS). É exatamente assim que o diabo gosta de falar usando os seus.
Eis aí mais um renomado doutrinador espírita mostrando a natureza visceralmente anticristã, antibíblica, irreverente e blasfematória do espiritismo.
Os espíritas devem se conscientizar de que a Bíblia não é um simples livro e sim a Palavra de Deus. Não há EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, não há LIVRO DOS ESPÍRITOS ou outro qualquer livro que a supere. A verdade nela contida permanecerá como o firmamento no Céu (Sl 119.152), desafiando a transitoriedade dos acontecimentos e da vida sobre a face da terra (Is 40.8), desafiando Kardec, o espiritismo e os "espíritos" que atuam no mundo, pois NADA conseguirá suplantá-la, foi o que nos garantiu Jesus: "PASSARÁ O CÉU E A TERRA, MAS AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO" (Mt 24.35).
Ninguém conseguirá contradizer ou suplantar os ensinamentos de Jesus, pois Sua palavra permanece eternamente.
São injustas, enganosas e inspiradas pelo diabo, o pai da mentira, as afirmações que põem em dúvida a inspiração divina da Bíblia,
"porque nunca jamais qualquer profecia (bíblica) foi dada por vontade
humana, entretanto homens (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2Pe 1.21).
Oh, meu amigo, saia enquanto é tempo desse tal de kardecismo!
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