John-Henry Westen
NOVA IORQUE, EUA, 22 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Numa entrevista para LifeSiteNews.com, o famoso rabino ortodoxo Yehuda Levin predisse que as forças armadas dos EUA pagarão com “perda de vidas e integridade física” pela normalização dos atos homossexuais. Nesse fim-de-semana passado, o Senado dos EUA votou para revogar a lei de 1993 que proíbe os homossexuais assumidos de fazerem o serviço militar americano. O presidente Obama sancionou hoje a lei.
O rabino Levin, diretor da organização Jews for Morality (Judeus a favor da Moralidade) e porta-voz de aproximadamente 1.000 rabinos ortodoxos em toda a América do Norte, disse que a atitude de sancionar grave imoralidade remove a proteção de Deus. “Somos estudantes da história bíblica”, disse ele. “Vimos repetidas vezes na história da Bíblia quando os judeus e outros abandonavam o caminho da moralidade que pagamos — a sociedade pagou — um preço amargo em termos de perder a graça e proteção de Deus. Tem havido desastres naturais, tem havido derrotas em guerras”.
O proeminente rabino alertou: “É óbvio para mim que em tal tempo em que estamos envolvidos com várias guerras em várias frentes e há uma situação altamente inflamável na Coreia, no Oriente Médio e em muitas regiões. É dolorosamente óbvio para mim que até certo ponto nós — os Estados Unidos em geral e nossas forças armadas especificamente — estamos no perigo mais elevado de perder a graça e a proteção de Deus”.
Ele expressou sua preocupação com o fato de que “as pessoas religiosas que querem se alistar e servir seu país tenham de sentir que se demonstrarem de algum modo seus sentimentos religiosos elas vão sofrer corte marcial, serem disciplinadas e receberão, à força, aulas para aprenderem a ter tolerância. Tudo isso é imoralidade e maligno, e quando promovemos a imoralidade e a malignidade perdemos a proteção de Deus e pagamos por isso em perda de vidas e perda de integridade física. Esse é nosso medo”.
O rabino Levin, um defensor público da vida e da família, exortou os líderes católicos e evangélicos a se unirem aos judeus ortodoxos em arrependimento e a assumirem com seriedade sua responsabilidade pelas ações dos políticos dentro de suas igrejas.
“Convoco os líderes religiosos da Conferência dos Bispos Católicos e a Convenção Batista do Sul a se unirem aos líderes judeus ortodoxos num chamado ao arrependimento e num chamado para que os deputados eleitos para o Congresso de algum modo revertam isso e nos salvem e salvem as nossas forças armadas”, disse ele.
Ele também convocou os líderes evangélicos e católicos a instruírem seus fiéis a nunca votarem a favor de políticos que apoiam o aborto ou a homossexualidade.
O rabino Levin deu um exemplo ao pedir perdão aos EUA pelas ações do Senador Joseph Lieberman, que afirma ser judeu ortodoxo. Lieberman foi um dos principais defensores da revogação [da lei que proibia o serviço militar de homossexuais assumidos].
“Como judeu ortodoxo, rogo o perdão de nosso país”, disse o rabino Levin.
O rabino Levin comentou que Lieberman foi oficialmente expulso por um grupo de rabinos ortodoxos devido à postura dele contra a vida e a família.
Para piorar as coisas, o voto de Lieberman a favor da revogação da lei DADT* ocorreu no sábado, o Sabá Judaico ou o santo dia da semana. Lieberman havia escolhido caminhar de sua casa até o Senado para dar seu voto, já que andar de carro é proibido.
Num ato que lembra o de Nancy Pelosi justificando seu apoio para medidas anti-vida e anti-família ao invocar o catolicismo que ela professa, Lieberman citou seu judaísmo como motivo para apoiar a revogação da lei DADT. Numa entrevista ao jornal The Daily Beast Lieberman comentou sua inspiração sobre a medida: “Sou um judeu-americano, membro de um grupo minoritário, criado desde a fase inicial da minha vida para ser profundamente grato por todos os direitos e oportunidades e liberdade disponíveis aos americanos”.
O rabino se referiu a Lieberman como “apóstata” e comentou que outros grupos de judeus ortodoxos que honraram Lieberman com condecorações e prestígio são culpados de dar para Lieberman um falso senso do que significa ser um judeu ortodoxo.
* Nota do tradutor: DADT, sigla de “Don’t ask, don’t tell” (Não Pergunte, Não Revele), é o termo comum para designar a política que não permite que os soldados homossexuais não se assumam nas forças armadas dos EUA. Essa política também proíbe as autoridades militares de perguntarem a um soldado homossexual não assumido se ele é homossexual.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
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