Se alguma coisa parece boa demais para ser verdade, ela realmente é. Este é o grande conselho no mundo dos negócios onde há sempre alguém - ou uma multidão de "alguéns" - tentando separar você do seu dinheiro. A famosa frase: "Os trouxas nunca acabarão", expressa o ponto de partida de todo vigarista. "Quando a esmola é demais o santo desconfia" captura o ceticismo com o qual investidores precavidos vêem cada oferta de ajuda.
Quando a Bíblia anuncia: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16). Os leitores modernos perguntam por reflexo: "Qual é a implicação?" Deve haver mais coisa do que simplesmente acreditar. Ninguém dá nada de grande valor. Deve haver um preço escondido.
Alguns ainda se sentem ofendidos pela oferta bíblica da salvação sem custo. Eles não querem nada pelo qual não tiveram de trabalhar ou pagar. É uma questão de orgulho. Se Deus os perdoa, eles precisam dizer que Ele tinha de fazer isto porque eles tinham direito.
G. Campbell Morgan era um pastor britânico que passou um tempo considerável nos Estados Unidos no período entre as Guerras. Certa vez, durante uma série de encontros evangelísticos na Inglaterra, um mineiro disse ao pastor Morgan que ele daria qualquer coisa para acreditar que Deus iria perdoar seus pecados, "mas não posso acreditar que Ele irá me perdoar se eu simplesmente me chegar a Ele. É barato demais".
O pastor disse ao homem: "Você trabalhou na mina hoje? Como você saiu dela?"
Ele respondeu: "Da forma que sempre saio. Entrei no vagão e fui trazido para cima".Morgan perguntou.
"Quanto você pagou para sair da mina?",
"Eu não paguei nada".
"Você não ficou com medo de confiar no vagão? Não era barato demais?"
O homem respondeu: "Oh, não! Foi barato para mim, mas o custo para a firma é bem alto para descer o vagão".
Quando Deus oferece o perdão pelos pecados se cremos no seu Filho Jesus, este perdão não vem de forma barata. Jesus sofreu a agonia e a vergonha na cruz como aquilo que carregaria o pecado do mundo (2Cor 5.21; 1João 2.2). Ele deu sua vida em nosso lugar. Este foi um pagamento de infinito valor e envolveu um sofrimento infinito da parte de Jesus.
Há duas questões que nós, como pecadores, temos de resolver com relação à oferta divina de perdão e vida eterna que lhe custou tanto. Alguns de nós deve aceitar que Deus ama a cada um de nós como indivíduos, e não como um mero membro de um grupo. Outros têm de deixar de lado o orgulho que insiste em dizer que não queremos nada que não nos esforçamos para merecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário